A evolução de plafom, o cinema no Cuidado com a Língua!, a invasão linguística da Web Summit e os alertas de Jorge de Sena
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A evolução de plafom, o cinema no Cuidado com a Língua!, a invasão linguística da Web Summit e os alertas de Jorge de Sena
1. A palavra plafom entrou no português a partir do estrangeirismo plafond e as sucessivas adaptações que a palavra sofreu ocorreram não só no plano ortográfico como também no plano semântico, como se explica na resposta «O uso e o significado do galicismo plafond», que integra a nova atualização do Consultório. Aqui encontramos ainda questões relacionadas com a concordância com a expressão «nem um nem outro», com a correção da preposição...
Preposições esquecidas, o uso do latinismo media, um cetáceo "caranguejeiro" e a Noite das Bruxas em português
1. Numa frase como «ouço a música que gosto», destoa o esquecimento da preposição de. Com efeito, se se diz «gosto de música», para quê cortar essa preposição nas construções com o pronome que? A forma correta e arrumada é, portanto, «ouço a música de que gosto», como lembra Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas, no apontamento que assina na rubrica O nosso idioma, a respeito da necessidade de não esquecer as preposições nas construções relativas, a...
A pronúncia de Gameiro, a grafia de Marra(á)quexe, o campino no Cuidado com a Língua! e o feminino de padre
1. A pronúncia dos apelidos de família caracteriza-se por uma certa liberdade, o que pode, nalgumas situações, provocar incertezas. É o caso da pronúncia do apelido Gameiro, cuja origem também se descreve na atualização do Consultório. Indo da ortoépia para a ortografia, aborda-se a possibilidade de aceitação das duas formas do topónimo Marraquexe e Marráquexe, cidade de Marrocos. Já no plano lexical, um...
Um erro maléfico, palavras sem feminino, o significado de icástico e os usos de ficar alerta(s)
1. O facto de na tradução portuguesa do título do novo filme da Disney, Maléfica: Mestre do Mal, se optar pela forma masculina (mestre) e não pela forma feminina (mestra) dá azo a um exercício de interpretação em busca de possíveis intenções subjacentes a esta má opção gramatical, num apontamento de Carla Marques, colaboradora permanente do Ciberdúvidas. Questões relacionadas com a formação do feminino têm motivado diversas publicações que apontam...
Siglas do futebol, o adjetivo horizontino, o plural de próton, o futuro da língua entre os jovens e as pronúncias regionais
1. A atualidade desportiva, sobretudo a do futebol, é pródiga em siglas e abreviaturas – PSG e Man Utd são exemplos –, e o que se lê em Portugal não constitui exceção. No consultório, uma das novas questões em linha aborda a escrita das siglas a que se reduzem certos nomes de clubes de futebol: neste tipo de abreviação, deve-se ou não empregar pontos? Noutra vertente linguística, em dúvida está também a formação de palavras, a sua compatibilidade com outras, a sua flexão: existe o adjetivo...
A pronúncia de ferroviário, ainda o modismo «*é suposto» e uma aula de costura no magazine Cuidado com a Língua!
1. Na nova abertura do Consultório, encontramos a palavra ferroviário, que designa uma profissão ligada aos caminhos de ferro. Mas como se pronuncia? O modismo «é suposto» tem sido criticado e têm sido apontadas alternativas ao seu uso. No entanto, quando supor é usado numa frase como sinónimo de considerar deve flexionar no singular ou no plural? Também uma questão relacionada com a grafia...
A palavra eis, um guia do bem-escrever, o português na Indonésia e a criação do Dia Mundial da Língua Portuguesa
1. Eis uma nova pergunta cujo tópico é exatamente o monossílabo à cabeça desta mesma sequência introdutória: como se analisa um enunciado começado pelo advérbio eis? Mas há mais questões: como se usam corretamente as construções de particípio, do tipo «chegado a casa, o João fez o jantar»? E que dizer do emprego de julgar numa instrução como «julgue as seguintes opções como verdadeiras ou falsas»? Os temas de sintaxe estão, portanto, em maioria na presente atualização do...
As vírgulas, a palavra homem, uma frase de Machado de Assis, a «urgência do galego» e o português em Timor-Leste
1. Que há de errado com a frase «a medida que, causou mais impacto foi anunciada no final»? A vírgula, que está mal colocada... Para sabermos porquê, a rubrica O nosso idioma regressa ao tema das vírgulas, ilustrando-o com seis casos de uso incorreto, explicados e corrigidos num utilíssimo apontamento da autoria de Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas.
2. O Pelourinho também se centra noutra incorreção, esta devida ao deficiente conhecimento da...
Inovações lexicais em Moçambique, palavras inexistentes e uma viagem histórico-linguística no Cuidado com a Língua!
1. Em Moçambique, têm lugar, em 15 de outubro, as eleições gerais e das assembleias provinciais. No plano linguístico, a campanha que decorreu ao longo de 43 dias não foi alheia à inovação lexical, como o comprova o uso do termo showmício para designar os eventos que fecharam a campanha (cf. notícia). Esta expressão designa uma "reunião pública de cidadãos em que se combina música e discursos de cariz político" (Dicionário Priberam) e trata-se de um termo já...
A pronúncia de rapsódia, a vírgula nas construções proporcionais, algumas questões de acentuação e sobre o termo cateterismo
1. A ortoépia é uma área que exige uma constante atenção porque as formas de pronunciar as palavras estão sujeitas a uma constante evolução. Não raro, uma mesma palavra associa-se, sincronicamente, a diferentes possibilidades de pronúncia. É o que acontece com rapsódia, cujo s tanto se pronuncia [s] como [z]. Qual será a forma correta? As diferenças verificadas na forma de pronunciar as palavras são, muitas vezes, mais evidentes quando cotejamos...
