Reparei que, nalgumas formas verbais que acabam por vogal + em, há a interposição de um /j/ entre vogal e em:
saem → /'sa.ɐ̃j̃/ → /'saj.ɐ̃j̃/
põem → /'põ.ɐ̃j̃/ → /'põj̃.ɐ̃j̃/
Sobre essa regra, tenho duas dúvidas:
1) É por causa do mesmo fenómeno que as formas verbais têm e vêm se pronunciam /'tɐ̃j̃.ɐ̃j̃/ e /'vɐ̃j̃.ɐ̃j̃/, em vez que /'tɛ.ɐ̃j̃/ e /'vɛ.ɐ̃j̃/?
2) Essa regra pode aplicar-se também a outros encontros vocálicos? Por exemplo, alguns falantes pronunciam a frase «é ela» como /ɛj 'ɛ.lɐ/, outros como /ɛ 'ɛ.lɐ/. Ambas as pronúncias estão corretas, ou uma é mais adequada do que a outra?
Obrigado
Ouve-se cada vez com maior frequência desejar a alguém «tudo de bom!».
Como se vê, nem se trata de uma pergunta, pois nunca ouvi ninguém perguntar «tudo de bom?», mas de um desejo, habitualmente numa despedida ou como remate de uma conversa telefónica.
A minha questão tem a ver com a inclusão da preposição de na frase. Não seria suficiente e correto dizer-se só «tudo bom!»...?
E, já agora, pergunta-se: «tudo bom?» ou «tudo bem?»?
Muito obrigado!
Qual a grafia correta deste ser mitológico: Tifão, Tífon ou Tifeu?
Muito obrigado.
Esta dúvida surgiu-me quando estava a falar com uma colega sobre um texto que ela escreveu e que li, com o propósito de o rever.
Uma das poucas questões surgidas versou a pontuação quando se usavam aspas. Esta é a frase:
«"Deve ser por isso que .... são iguais a ele.”, pensou.»
A minha colega argumentou que, quando uma frase entre aspas fica completa, a pontuação deve ficar dentro das aspas. Por isso, colocou um ponto final na frase que transcreve um pensamento, e uma vírgula a seguir.
Embora concorde com a afirmação de que a pontuação deve ficar dentro das aspas, tratando-se de uma frase completa, penso que este é um caso diferente, pois tem ainda a intervenção do narrador. Em minha opinião, o ponto final só deve ficar a seguir à intervenção do narrador, como acontece nos diálogos.
Estarei enganada? Será diferente quando se trata de transcrever pensamentos?
Ficar-vos-ei muito grata pela vossa ajuda.
Em português de Portugal escreve-se "paternofilial" ou "paterno-filial"?
No dicionário online Priberam aparece paternofilial, mas na grande maioria de documentos que aparecem na net em português de Portugal a forma registada é paterno-filial, inclusivamente em documentos jurídicos.
Qual das duas formas é correta?
Obrigado!
Tenho uma régua antiga em latão onde está escrito a palavra uma com h, ou seja, "huma".
Será que, por gentileza, me saberão informar em que data deixou de se escrever dessa forma?
Muito obrigado.
Em que contextos a palavra trás é um advérbio ou uma preposição?
«A casa branca e cinzenta é nova, pertence à mãe da Cátia.»
Aqui o da que função desempenha? Como se pode classificar?
Na frase «Os adolescentes leem sentimentos, gestos e silêncios», posso considerar a presença de sinestesia?
Agradeço a vossa ajuda.
Há pouco escrevi a a seguinte frase:
«Há algo que possa fazer para me entreter no entretanto?»
Fiquei de imediato a questionar-me sobre se entreter e entretanto teriam a mesma origem etimológica.
Será que me podem esclarecer?
Obrigado.
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