Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 219

Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?

Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.

Obrigado.

Carla Silva Professora Porto, Portugal 259

Na frase «O que em mim sente está pensando», as formas verbais, apesar de pertencerem à 3.ª pessoa, visto que do ponto de visto pragmático correspondem à primeira pessoa, são deíticos pessoais e temporais?

Antecipadamente grata.

Andréa de Freitas Ianni Revisora e tradutora Ibiúna, Brasil 231

Nas orações a seguir, os termos aporte e instrumento ficam mesmo no singular? Qual a explicação?

1. As ideias da análise descritiva serão assumidas como aporte para a verificação aqui realizada.

2. Os passos descritos por Freitas (2015) serão instrumento para nossa análise.

Obrigada.

Sandro Silva Professor Funchal, Portugal 181

Encontrei uma palavra num trabalho universitário e gostava que me dissessem se existe em português de Portugal. A referida palavra é sobreconfiança. Conheço a versão «sobre confiança», mas nunca me tinha deparado com este substantivo agregado a uma preposição. Isto é válido?

Obrigado

Irene Romão Professora Chaves, Portugal 206

Observa o excerto:

«Desde aí o país tem seguido uma visão alternativa e holística do desenvolvimento que dá ênfase não apenas ao crescimento económico mas também à cultura, à saúde mental, à compaixão e à comunidade. Nesse aspeto, o Reino do Butão tem vindo a destacar-se.»

Qual o mecanismo de coesão presente na expressão «nesse aspeto»?

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 204

Na frase «Ela não me deixou expor nem um pensamento», o termo «nem um» equivale a sequer?

Em sendo, qual a classe gramatical de «nem um»? Qual a função sintática do termo «nem um»?

Obrigado.

Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 240

Já vi respostas vossas sobre o sentido de adentro e sobre o erro «a dentro».

Mas a minha pergunta é: «dentro» e «adentro» podem ser usados indistintamente nos casos em que uma pessoa irrompe por algum sítio?

Por exemplo: podemos escrever indiferenciadamente «Ele entrou pela casa adentro» e «Ele entrou pela casa dentro»?

Ou nestes casos justifica-se mais um termo do que o outro? E, se sim, qual?

Muito obrigado.

Maria Santos Professora Portugal 203

No seguinte excerto do Sermão de Santo António (aos peixes), de Padre António Vieira, qual é a subclasse do verbo converter:

«Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera.»

Obrigada.

Sávio Christi Ilustrador, quadrinista, escritor, pintor, letrista e poeta Vitória (Espírito Santo), Brasil 200

Qual a etimologia do verbo "shipar" (no sentido de relacionamentos amorosos)?

Muitíssimo obrigado e um grande abraço!

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 177

Na frase apresentada, perguntava se a mesma é aceitável.

«Os livros fazem perceberMOS a nossa cultura.»

Não se deveria ter optado pelo infinitivo impessoal («fazem perceber...»)?

Aproveito ainda para perguntar se a reformulação não poderia ficar nestes termos: «Os livros fazem-NOS PERCEBER a nossa cultura»?

Obrigado.