Deve escrever-se «Tive permissão de aí entrar» ou «Tive permissão para aí entrar»?
Suponho que, sendo possível escrever das duas formas, dependerá do contexto – e, se assim for, peço o favor de me esclarecerem quando devo usar de e quando devo usar para.
Obrigado.
Na frase «O que em mim sente está pensando», as formas verbais, apesar de pertencerem à 3.ª pessoa, visto que do ponto de visto pragmático correspondem à primeira pessoa, são deíticos pessoais e temporais?
Antecipadamente grata.
Nas orações a seguir, os termos aporte e instrumento ficam mesmo no singular? Qual a explicação?
1. As ideias da análise descritiva serão assumidas como aporte para a verificação aqui realizada.
2. Os passos descritos por Freitas (2015) serão instrumento para nossa análise.
Obrigada.
Encontrei uma palavra num trabalho universitário e gostava que me dissessem se existe em português de Portugal. A referida palavra é sobreconfiança. Conheço a versão «sobre confiança», mas nunca me tinha deparado com este substantivo agregado a uma preposição. Isto é válido?
Obrigado
Observa o excerto:
«Desde aí o país tem seguido uma visão alternativa e holística do desenvolvimento que dá ênfase não apenas ao crescimento económico mas também à cultura, à saúde mental, à compaixão e à comunidade. Nesse aspeto, o Reino do Butão tem vindo a destacar-se.»
Qual o mecanismo de coesão presente na expressão «nesse aspeto»?
Na frase «Ela não me deixou expor nem um pensamento», o termo «nem um» equivale a sequer?
Em sendo, qual a classe gramatical de «nem um»? Qual a função sintática do termo «nem um»?
Obrigado.
Já vi respostas vossas sobre o sentido de adentro e sobre o erro «a dentro».
Mas a minha pergunta é: «dentro» e «adentro» podem ser usados indistintamente nos casos em que uma pessoa irrompe por algum sítio?
Por exemplo: podemos escrever indiferenciadamente «Ele entrou pela casa adentro» e «Ele entrou pela casa dentro»?
Ou nestes casos justifica-se mais um termo do que o outro? E, se sim, qual?
Muito obrigado.
No seguinte excerto do Sermão de Santo António (aos peixes), de Padre António Vieira, qual é a subclasse do verbo converter:
«Quero acabar este discurso dos louvores e virtudes dos peixes com um que não sei se foi ouvinte de Santo António e aprendeu dele a pregar. A verdade é que me pregou a mim, e se eu fora outro, também me convertera.»
Obrigada.
Qual a etimologia do verbo "shipar" (no sentido de relacionamentos amorosos)?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Na frase apresentada, perguntava se a mesma é aceitável.
«Os livros fazem perceberMOS a nossa cultura.»
Não se deveria ter optado pelo infinitivo impessoal («fazem perceber...»)?
Aproveito ainda para perguntar se a reformulação não poderia ficar nestes termos: «Os livros fazem-NOS PERCEBER a nossa cultura»?
Obrigado.
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