Não logrei encontrar a expressão “barba-cara” (com ou sem hífen) em nenhum dicionário.
Contudo, a expressão aparece, no sentido de «com desfaçatez», em diversas passagens de livros e artigos. Porém, todos os textos que pude encontrar, incluindo esta expressão, são cabo-verdianos, pelo que gostaria de perguntar se tem, efectivamente, origem cabo-verdiana ou se a posso uilizar numa tradução para português europeu, nestes moldes:
«Estás a dizer isso na minha barba cara?», i.e., «tens o descaramento de me dizeres iss»o?
Antes de mais, parabéns pelo vosso excelente trabalho. Recorro frequentemente ao Ciberdúvidas desde há muitos anos e fico sempre esclarecido.
Quanto à pergunta que me levou a contactar-vos: à luz do Acordo Ortográfico de 1990, o termo "cabeça-de-cartaz" redige-se com ou sem hífens?
Já vi diversas fontes defenderem que os hífens se mantêm, enquanto outras defendem o contrário. Ou seja, não consigo chegar a uma conclusão.
Podem esclarecer-me?
Obrigado e bom trabalho.
Qual a origem da palavra princípio?
Na frase «Aqui, onde vivo há muitos anos, sou feliz», qual a função sintática da oração subordinada adjetiva relativa explicativa «onde vivo há muitos anos»?
A dúvida é a seguinte: estas orações desempenham a função sintática de modificador apositivo de nome. Porém, aqui é um advérbio.
Então, qual a função sintática?
Obrigada!
Qual a construção mais correta?
– «Lembrarmo-nos daqueles a quem servimos.»
– «Lembrarmo-nos daqueles que servimos.»
Grato.
Qual a forma mais correta?
– Cuidaram ativamente das necessidades de outros.
– Cuidaram ativamente das necessidades dos outros.
Grato.
Nos versos «Passai-me, por vossa fé, / meu amor, minhas boninas, / olho de perlinhas finas!», da obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, para além de metáforas e apóstrofes, podemos dizer, também, que estão presentes enumerações?
Muito grato!
Gostaria de saber se existe na língua portuguesa a palavra "cossolicitante". No caso de existir, é correta essa grafia?
Muito obrigada.
Estou estudando semântica e me deparei com uma questão mais ou menos assim: «As palavras sexta, cesta e sesta são parônimos, homófonos, homógrafos ou homônimos perfeitos?»
O que me surpreendeu foi o fato de considerarem essas três palavras homófonas, visto que, embora sexta e cesta realmente possuam a mesma pronúncia, sesta não é pronunciada da mesma forma. Enquanto sexta e cesta têm a pronúncia de sêxxta, sesta é pronunciada como sésssta.
Na minha opinião, essas palavras seriam parônimas. Gostaria de entender por que elas não são classificadas dessa forma.
Obrigada.
A ideia é "absolutamente simples".
É a proposta de um neologismo, a saber, avicóptero que é referente á fantástica máquina em questão: o V-22 Osprey
Sem mais de momento e grato pela disponibilidade.
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