Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Ana Rodrigues Tradutora Costa da Caparica, Portugal 42

Não logrei encontrar a expressão “barba-cara” (com ou sem hífen) em nenhum dicionário.

Contudo, a expressão aparece, no sentido de «com desfaçatez», em diversas passagens de livros e artigos. Porém, todos os textos que pude encontrar, incluindo esta expressão, são cabo-verdianos, pelo que gostaria de perguntar se tem, efectivamente, origem cabo-verdiana ou se a posso uilizar numa tradução para português europeu, nestes moldes:

«Estás a dizer isso na minha barba cara?», i.e., «tens o descaramento de me dizeres iss»o?

Eduardo Almeida Jornalista Mafra, Portugal 123

Antes de mais, parabéns pelo vosso excelente trabalho. Recorro frequentemente ao Ciberdúvidas desde há muitos anos e fico sempre esclarecido.

Quanto à pergunta que me levou a contactar-vos: à luz do Acordo Ortográfico de 1990, o termo "cabeça-de-cartaz" redige-se com ou sem hífens?

Já vi diversas fontes defenderem que os hífens se mantêm, enquanto outras defendem o contrário. Ou seja, não consigo chegar a uma conclusão.

Podem esclarecer-me?

Obrigado e bom trabalho. 

João Paulo Rangel Silva Estudante Marco de Canaveses, Portugal 133

Qual a origem da palavra princípio?

Ana Lomba Guedes Estudante Porto, Portugal 149

Na frase «Aqui, onde vivo há muitos anos, sou feliz», qual a função sintática da oração subordinada adjetiva relativa explicativa «onde vivo há muitos anos»?

A dúvida é a seguinte: estas orações desempenham a função sintática de modificador apositivo de nome. Porém, aqui é um advérbio.

Então, qual a função sintática?

Obrigada!

João Marques Tradutor Amadora, Portugal 160

Qual a construção mais correta?

– «Lembrarmo-nos daqueles a quem servimos.»

– «Lembrarmo-nos daqueles que servimos.»

Grato.

João Marques Tradutor Amadora, Portugal 42

Qual a forma mais correta?

– Cuidaram ativamente das necessidades de outros.

– Cuidaram ativamente das necessidades dos outros.

Grato.

Rui Vicente Professor Lisboa, Portugal 42

Nos versos «Passai-me, por vossa fé, / meu amor, minhas boninas, / olho de perlinhas finas!», da obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, para além de metáforas e apóstrofes, podemos dizer, também, que estão presentes enumerações?

Muito grato!

Cristina Aparecida Duarte Tradutora São Paulo, Brasil 132

Gostaria de saber se existe na língua portuguesa a palavra "cossolicitante". No caso de existir, é correta essa grafia?

Muito obrigada.

Giovana Paula Angelice Bióloga Rio de Janeiro, Brasil 42

Estou estudando semântica e me deparei com uma questão mais ou menos assim: «As palavras sexta, cesta e sesta são parônimos, homófonos, homógrafos ou homônimos perfeitos?»

O que me surpreendeu foi o fato de considerarem essas três palavras homófonas, visto que, embora sexta e cesta realmente possuam a mesma pronúncia, sesta não é pronunciada da mesma forma. Enquanto sexta e cesta têm a pronúncia de sêxxta, sesta é pronunciada como sésssta.

Na minha opinião, essas palavras seriam parônimas. Gostaria de entender por que elas não são classificadas dessa forma.

Obrigada.

Paulo Monteiro Desenhador Projectista Estoril, Portugal 42

A ideia é "absolutamente simples".

É a proposta de um neologismo, a saber, avicóptero que é referente á fantástica máquina em questão: o V-22 Osprey  

Sem mais de momento e grato pela disponibilidade.