Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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<i>Despiciendo</i>
Um adjetivo usado na negativa

Na expressão «almoços e jantares de valor não despiciendo», qual o significado do adjetivo despiciendo? O assunto dá matéria ao apontamento da professora Carla Marques.

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 3 de dezembro de 2023) 

A problemática da linguagem neutra e inclusiva
Língua portuguesa, género e identidade

«Quando se fala de linguagem inclusiva, são muitas as questões levantadas. Afinal, qual será a sua origem? Que tipo de propostas são apresentadas? E, no caso das línguas de género marcado, quais as implicações que um sistema de linguagem neutro tem nas palavras e na economia do discurso?»

Neste texto a consultora do ciberdúvidas, Inês Gama, discute questões relativas à linguagem neutra e inclusiva. 

<i>Sair</i> e as suas singularidades
Um erro recorrente

Em notícia publicada em 27/11/2023, no Jornal de Notícias, acerca da aplicação de encontros Timeleft, podia ler-se: «A Timeleft tenta tirar um pouco dessa pressão, porque os participantes "apenas saiem para se divertir, quem sabe fazer amigos e se tiver sorte algo mais".»  Nesse contexto, percebemos, talvez sob a influência da oralidade, uma pequena imprecisão na conjugação do verbo sair na 3.ª pessoa do plural do presente do indicativo. A respeito desta questão, a consultora Sara Mourato compartilha algumas reflexões.

Era uma vez um estrangeiro que desejava aprender
A unidade na diversidade

«[Jack] digitou no Google: «Professor língua brasileira». Quanto mais procurava, menos encontrava. Percebeu que o Google direcionava a intenção de busca do estrangeiro para «língua portuguesa» ou «português».» Em jeito de parábola, o gramático brasileiro Fernando Pestana defende a unidade da língua, apesar da sua dispersão por diferentes países, em diferentes continentes. Apontamento transcrito, com a devida vénia, do mural que o referido autor mantém no Facebook (24 de novembro de 2023).

 

A múltipla escolha do Enem
De Caetano aos gabaritos divergentes

«Os sentidos do texto não existem in vitro e somente se realizam quando o leitor/ouvinte pode mobilizar conhecimentos linguísticos e culturais para reestabelecer a coesão e a coerência propostas pelo autor» – observam Henrique Braga e Marcelo Módolo, ambos investigadores da Universidade de Sáo Paulo (USP), a propósito da chave de correção (gabarito) da prova de Linguagens do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e da sua divergência com as chaves de correção extraoficiais.  Artigo publicado em 21 de novembro no Jornal da USP e aqui transcrito com a devida vénia.

 

A expressão «anda à guna»
Qual o seu significado?

Apontamento da consultora Inês Gama sobre o significado da expressão «andar à guna», incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 26 de novembro de 2023.

A expressão «vai na fé!...»
Ou «confio que está tudo bem»

«"Vai na fé" parece ser uma expressão popular e que [...] pode também servir como forma de encorajamento» – refere o consultor Paulo J. S. Barata num apontamento dedicado a uma expressão que se tornou moda em Portugal, entre a população juvenil.

Um intérprete para ele, rápido!
Bolandas do treinador alemão do Benfica que só quer falar em inglês

Dada a confessada «falta de talento para aprender línguas» do treinador alemão do Benfica (fora o inglês...), o que ele precisa é de ter ao lado, nas conferências de imprensa, um intérperte-tradutor mesmo...

O enigma do <i>ghosting</i> nas relações modernas
Qual a origem desta expressão?

É fácil ouvirmos os millennials ou Geração Z, entre eles, principalmente, relatarem que alguém lhes «deu ghost/ghosting». Esta expressão aparenta estar relacionada com as relações modernas, vinculadas, em grande medida, às interações digitais. Mas do que se trata, e qual a origem, afinal, desta expressão? A esta pergunta dará resposta a consultora Sara Mourato, num artigo acerca da recente expressão «dar ghost/ghosting». 

<i>Pisteiro</i>, <i>pistoleiro</i> e <i>cinotécnico</i>
Um equívoco e alguma terminologia

Um equívoco próximo do que ocorre entre palavras parónimas dá azo a um breve comentário a duas expressões usadas nas intervenções policiais: «cão pisteiro» e «binómio cinotécnico». Um apontamento do consultor Carlos Rocha.