Um jornalista disse «barrela de perguntas» por «barragem de perguntas». O consultor Paulo J. S. Barata assinala a confusão errónea e comenta o uso figurado de barragem em «barragem de perguntas».
Um jornalista disse «barrela de perguntas» por «barragem de perguntas». O consultor Paulo J. S. Barata assinala a confusão errónea e comenta o uso figurado de barragem em «barragem de perguntas».
Quando se diz que uma pessoa «entrou num contentor do lixo», será que estamos diante de uma expressão bem escolhida? A consultora Sara Mourato questiona a opção linguística de uma notícia em português inspirada numa notícia espanhola, onde o espanhol meter se tornou entrar. De facto, não seria mais natural meter(-se) para dar conta da ocorrência?
O discurso do candidato e ex-presidente Donald Trump no comício em Nova Iorque, em 27 de outubro de 2024, construiu-se em torno de uma metáfora de guerra, cujas implicações são analisadas pela professora Carla Marques neste apontamento.
«Assim como tudo na vida, a língua é um produto humano e, portanto, está sujeita ao valor deôntico que os seres humanos damos às coisas – isto é, ao "isso tem que ser assim, e não assado", ao "é necessário buscar o melhor, e o melhor tem que obedecer a certos parâmetros", ao "é um dever, uma obrigação, uma necessidade que algo seja bom, que entreguemos o nosso melhor".
Considerações do gramático Fernando Pestana sobre o uso modelar da língua.
«Percebemos, como frequentemente acontece na língua, que o diabo está nos detalhes», reflete o consultor Paulo J. S. Barata acerca de um uso insólito do adjetivo caloroso na cobertura televisiva dos desacatos motivados pela morte de uma pessoa em 21/10/2023 no Bairro do Zambujal (Lisboa), na qual a Polícia da Segurança Pública se viu envolvida.
O que define o novo tipo de ciberataque denominado quishing? Haverá tradução do mesmo para português? A estas perguntas responde a consultora Sara Mourato, num texto onde reflete sobre os neologismos que surgem na área dos ciberataques e, consequentemente, da cibersegurança.
A professora Carla Marques explora os significados do provérbio «Burro velho não toma andadura» no seu apontamento divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 20/10/2024.
«Um terço dos mais jovens não sabe falar galego. Onde está a sua "liberdade de escolha"?» – interroga-se Xosé-Henrique Costas, professor da Universidade de Vigo acerca dos dados alarmantes de um inquérito do Instituto Galego de Estatística (IGE), os quais revelam a descida preocupante do número de falantes de galego, principalmente entre os jovens. Artigo de opinião publicado no Diário Nós, em 11 de outubro de 2024 e aqui transcrito com a devida vénia, com título e subtítulo da responsabilidade editorial do Ciberdúvidas. Apresenta-se em primeiro lugar uma versão em português e depois o original galego.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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