Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Nascer e crescer na língua
A propósito do Dia Mundial da Língua Portuguesa de 2025
Por João Pedro Mésseder

«Da língua materna e maternal que afinal nos habita – ou somos nós que já a habitamos ou as duas coisas? –, dessa portuguesa língua, além de filhos, nos tornamos um pouco mestres e amos, estamos prontos a viajar com ela e a nela viajar, prontos a deixá-la ganhar pátria e ganhar mundo.»

Texto que assinala a celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa em 2025, da autoria do escritor João Pedro Mésseder e publicado no mural Leya Educação (Facebook, 5 de maio de 2025).

Língua x estilo: sabe a diferença?
Sistema linguístico e escolhas individuais

«A LÍNGUA é o guarda-roupas: um sistema vasto, flexível, pleno de possibilidades. Já o ESTILO é a escolha feita dentro desse sistema – escolha que varia conforme o lugar, o tempo, a intenção, a identidade de quem fala.»

São palavras do gramático brasileiro Fernando Pestana a  respeito das diferenças entre o português europeu e o português do Brasil, interpretadas à luz da distinção entre língua e estilo. Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em 1 de maio de 2025 e aqui transcrito com a devida vénia.

Sobre lapsos linguísticos no velório do Papa
Octogenário, importar-se e «ser eleito»

«Octagenário» e «ser elegido» são duas formas erróneas ouvidas nos comentários que, na CNN Portugal, entre 21 e 22 de abril de 2025, se fizeram sobre o falecimento e o velório do Papa Francisco. O comentário do consultor Carlos Rocha.

A natureza da palavra <i>todos</i>
A propósito do falecimento do Papa Francisco

A propósito do falecimento do Papa Francisco, a consultora Inês Gama faz um breve enquadramento das classes de palavras a que o termo todo (singular de todos) pode pertencer.

Fazer aquilo de que gosta
Relativa sem antecedente com preposição

Por que razão estão incorretas as frases «*Ele faz o de que gosta» e *Ele faz o que gosta»? E como corrigi-las? A professora Carla Marques aborda a questão na rubrica semanal divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2 (de 27 de abril de 2025). 

<i>Chicana</i> ou
Confusões fonéticas com palavras próximas

«A palavra chicana, já conformada ao português, e chicane, decalcada do francês, também são utilizadas no automobilismo [...].»

Um apontamento do consultor Paulo J. S. Barata.

Variantes popular e culta no português europeu
Brasileirismos ou arcaísmos lusitanos?

«Muito do que se entende por "brasileirismo" nada mais é do que arcaísmo lusitano ou formas dialetais lusitanas cicatrizadas na fala popular ou interiorana do português brasileiro — ainda que com alguma ligeira diferença cá e acolá» – afirma o gramático brasileiro Fernando Pestana neste apontamento publicado no seu mural de Facebook (17/04/2025).

 

Ainda se diz «uma bica, se faz favor»?
Algumas considerações sobre a palavra bica

Partindo de uma observação de um estudante de Português como Língua Estrangeira sobre a palavra bica, a consultora Inês Gama faz uma breve descrição desta palavra e dos mitos em torno da sua origem.

Da magnífica arte de dialogar
Diálogos com Lídia Jorge, de Carlos Reis (breve apontamento)
Por Dora Gago

«O livro intitulado Diálogos com Lídia Jorge, da autoria do professor catedrático emérito da Universidade de Coimbra Carlos Reis, [constitui] uma publicação essencial, não apenas para alargarmos o nosso conhecimento da obra de Lídia Jorge, mas sobretudo, para nos enriquecermos com a discussão de temas atuais do mundo, da sociedade portuguesa, que nos ajudam a entender o passado e o presente e a equacionarmos o futuro.»

Comentário da escritora e professora universitária Dora Nunes Gago sobre Diálogos com Lídia Jorge, um lançamento das Edições Dom Quixote. Texto transcrito com a devida vénia do Jornal de Letras, n.º 1422, de 2 de abril de 2025.

Colocação pronominal:<br> português do Brasil x português europeu
Convergência e divergência das duas normas-padrão

«Todos sabemos que, na modalidade FALADA da língua portuguesa, há fortes diferenças entre a colocação pronominal brasileira, que privilegia a próclise («Te amo«), e a colocação pronominal lusitana, que privilegia a ênclise («Amo-te»). [...] No entanto, o objetivo desta postagem se centra na modalidade ESCRITA formal, que consubstancia a língua nos diferentes territórios. E, nesse contexto, qual é o verdadeiro grau dessa diferença entre as normas?»

Sobre o contraste entre a norma brasileira e a norma de Portugal quanto â colocação dos pronomes átonos, transcreve-se com a devida vénia o apontamento que o gramático brasileiro Fernando Pestana dedicou ao tema no seu mural no Facebook em 14 de abril de 2025.