Literatura - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Artigos sobre Literatura
Camões: 500 anos
A releitura como homenagem

«Para a celebração [dos 500 anos de Luís de Camões] não interessa tanto o rigor (impossível de estabelecer) da data real do seu nascimento, mas sim a oportunidade que esta comemoração oferece aos povos lusófonos de relerem o maior autor da sua língua. Porque, na realidade, a melhor homenagem que podemos [fazer-lhe] é relermos a sua obra.»

Primeiro apontamento que o professor universitário e classicista Frederico Lourenço (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra) dedicou em 24 de março de 2024, no seu mural de Facebook, ao 5.º centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões, provavelmente nascido em 1524. Texto aqui transcrito com a devida vénia.

 

Um Fernando Pessoa, um Agostinho da Silva
Uma leitura da obra pessoana

«Agostinho da Silva [1906-1994] pertencia a outra estirpe de intelectuais: esses bem próximos da vida concreta das pessoas e que, na polis, dando a ler o seu Fernando Pessoa, compreendeu algo de simples e verdadeiro: a sociedade que criámos fez de nós exércitos prontos para a guerra: a guerra da competição, a guerra da economia que mata, a guerra do lucro e do dinheiro, da fama e da vida adulta.»

Reflexões do escritor, ensaísta e professor português António Carlos Cortez sobre o livro Um Fernando Pessoa, de Agostinho da Silva, na coluna "Direto à Leitura" do Diário de Notícias em 9 de março de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

 

Saramago na Turquia
Uma história literária improvável

«Em todas as livrarias onde entrei houve uma coisa em comum que me chamou a atenção: livros e livros de José Saramago» – relata Jessica Mendes, técnica superior do Iscte e colaboradora do Ciberdúvidas, a propósito de uma viagem à Turquia em novembro de 2023, no âmbito do  programa Erasmus+.

Os anjos não morrem e tu morreste duas vezes
12 contos sobre mulheres
Por Dora Gago
O mais recente livro* de Marta Duque Vaz (edição Kalandraka, Faktoria) é «um conjunto de doze contos, todos eles protagonizados por mulheres de várias idades, em diversas estações das suas vidas, maioritariamente em situações do quotidiano». Texto da professora e escritora Dora Gago, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
 
Os anjos não morrem e tu morreste duas vezes está disponível nas livrarias a partir de 25/08/2023.
Palavras nómadas
Sobre o novo livro de contos de Dora Gago

Texto de Arlinda Mártires, na apresentação de Palavras nómadas (Edições Húmus) – o mais recente livro de contos da professora universitária Dora Gago, ocorrido na Biblioteca Municipal de Alvito, no dia 17 de junho de 2023. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Obscenidades e terapia em «vidas cantadas»
Sobre o livro Vidas Cantadas – um legado de Samora Machel

O recentemente publicado livro Vidas Cantadas – um legado de Samora Machel (um olhar sobre as canções de trabalho), da autoria do moçambicano Luís Loforte, sob a chancela  da Pemba & Sêwi Editores (2023), é assim descrito* pela professora da Universidade Católica de Moçambique Sara Jona Laísse: «Um majestoso registo, no qual [se] transcreve e interpreta canções de e no trabalho, mas também canções que cantam vidas e o quotidiano; algumas vezes contrapondo a sociedade moçambicana à portuguesa. [Como] uma demanda social, preenchendo um vazio que ainda se faz sentir em Moçambique.»

 

*in jornal digital 7Margens do dia 22/06/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945. 

Mega Ferreira, o colecionador de palavras
A propósito do seu derradeiro livro, o 40.º

Afetivo de Palavras Perdidas, o último livro de António Mega Ferreira é um convite para entrar na sua coleção pessoal de palavras em desuso, e no esforço por não as deixar eclipsar. 

 Artigo da jornalista Luciana Leiderfarb, transcrito, com a devida vénia, do semanário português Expresso do dia  6 de janeiro de 2023.

A crítica e o cómico em Gil Vicente
A “marca” literária do 1.º autor teatral português

A expressão latina «ridendo castigat more («corrige os costumes, sorrindo») simboliza toda a obra do primeiro grande dramaturgo em Portugal – assinala a professora Lúcia Vaz Pedro neste seu terceiro artigo dedicado à literatura em língua portuguesa.

A Oficina de Saramago
A exposição que a Biblioteca Nacional de Portugal dedica ao escritor

«Se hoje há, na cabeça de muitos leitores em muitos países, um “universo Saramago”, ele é decerto composto de todas as matérias, de todos os materiais, que deram origem aos seus livros.»

Mensagem do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, incluída no jornal Público em 6 de junho de 2022 e relativa à inauguração na mesma data da exposição A Oficina de Saramago na Biblioteca Nacional de Portugal, dedicada à vida e ao trabalho literário de José Saramago (1922-2010), no contexto da comemorações do seu centenário

Na imagem, o diploma em língua sueca do Prémio Nobel da Literatura atribuído a José Saramago em 1998 (BNP Esp. N45/186).



Ser conscientemente humano e unido
Uma lição a aprender em A Crónica de de D. João I de Fernão Lopes

A versatilidade da crónica, como género género literário, neste apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro, focando em particular o caso de A Crónica de D. João I de Fernão Lopes