Literatura - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Artigos sobre Literatura
Da magnífica arte de dialogar
Diálogos com Lídia Jorge, de Carlos Reis (breve apontamento)
Por Dora Gago

«O livro intitulado Diálogos com Lídia Jorge, da autoria do professor catedrático emérito da Universidade de Coimbra Carlos Reis, [constitui] uma publicação essencial, não apenas para alargarmos o nosso conhecimento da obra de Lídia Jorge, mas sobretudo, para nos enriquecermos com a discussão de temas atuais do mundo, da sociedade portuguesa, que nos ajudam a entender o passado e o presente e a equacionarmos o futuro.»

Comentário da escritora e professora universitária Dora Nunes Gago sobre Diálogos com Lídia Jorge, um lançamento das Edições Dom Quixote. Texto transcrito com a devida vénia do Jornal de Letras, n.º 1422, de 2 de abril de 2025.

Ana Paula Tavares
A propósito do lançamento de Poesia Reunida

«Paula Tavares é uma das maiores e mais deslumbrantes vozes da poesia em português. Seria fundamental distingui-la, celebrá-la, como merece. Julgo que estamos tão longe de lhe sermos justos. A sua Poesia Reunida está publicada pela Caminho, num objeto elegante, lindíssimo, e sinto que anda discreta nas livrarias, lenta.»

Artigo do escritor Valter Hugo Mãe, sobre a poetisa angolana Ana Paula Tavares e o seu último livro publicado, Poesia Reunida (Caminho). Texto transcrito coma devida vénia do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, de 2 de abril de 2025.

Camilo em fuga, com as mulheres e a traço grosso
Um retrato de Camilo Castelo Branco

«Escreveu Aquilino que a desgraça de Camilo provinha toda da natureza física degradada em que encarnara o seu espírito sublime» – regista* o jornalista e político português Alfredo Barroso.

* Nova versão de um artigo de 2015, reescrito e aumentado pelo autor, a propósito do bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco — divulgado no Facebook e aqui partilhado com a  devida vénia. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

<i>Guynea</i>, de Arlinda Mártires
Um país e um povo talhados em versos
Por Dora Gago

«Evidencia-se, nesta obra, a dimensão humana aliada à natureza, contextualizada do ponto de vista social» – comenta a professora e escritora Dora Gago nesta apresentação da 2.ª edição de Guynea (Húmus), de Arlinda Mártires, que ocorreu na Biblioteca Municipal Luís de Camões, em Alvito, no dia 8 de Março de 2025.

Texto publicado na revista Caliban em 10 de março de 2025, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

 

 

Resgatar o Peter Pan da Terra da Iliteracia
Clássicos e ignorância na atualidade
Por Dora Gago

 «Sim, é verdade, o Capitão Gancho anda por aí. E não, ele não quer devolver as criancinhas aos pais, mas sim sequestrá-las para que se tornem piratas como ele, na Terra da Iliteracia.»

Considerações da professora e escritora Dora Gago acerca do desconhecimento que vai grassando entre os jovens a respeito de obras que eram tidas como clássicos. Crónica publicada no Jornal de Letras, número 1417, de 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o original.

Adília Lopes
Uma obra profundamente original

«Morreu a poeta Adília Lopes, pseudónimo literário de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, aos 64 anos, 40 dos quais de vida literária, tendo editado 36 livros, desde que se revelou na primeira edição do Anuário de Poesia. Autores não Publicados, da Assírio & Alvim, em 1984.»

Texto que João Pedro Aido, presidente da Associação de Professores de Português, dedica à vida e obra da poeta – ou poetisa – Adília Lopes, que faleceu em Lisboa em 30 de dezembro de 2024.

 

Estarão os mais jovens a perder a capacidade de ler livros?
Reflexões de uma jovem sobre os hábitos de leitura de uma geração

Neste artigo, a consultora Inês Gama apresenta uma reflexão pessoal sobre os hábitos de leitura das gerações mais novas e a sua capacidade para ler os grandes clássicos.

«Cada palavra é um poema»
Sobre as palavras do Novo Testamento em grego

«Algumas das palavras do Novo Testamento até já ocorrem em Linear B, na escrita dos tempos da Guerra de Tróia.»

Apontamento do classicista e professor universitário Frederico Lourenço no Facebook em 18 de setembro de 2024.

Escritoras <i>zombies</i> e Florbela Espanca
O verso e o reverso do panorama literário
Por Dora Gago

«Mesmo a flutuar num mar de equívocos, e além de todas as escritoras zombies, alegra saber e celebrar o facto de Florbela permanecer entre nós, com a sua poesia, o seu caminho ímpar, singular, no panorama literário.»

 

Artigo da professora e escritora Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 3 de agosto de 2024.

Existem «níveis» no uso da língua?
Línguagem literária e norma-padrão

«A linguagem literária é o uso da língua em seu "estado de arte". É exatamente por esse motivo que, ao longo de dois milênios, ela serviu de modelo, de "ideal linguístico" para o chamado "bom uso" da língua registrado nas consagradas gramáticas normativas, que sistematizaram a "norma-padrão".» 

O gramático brasileiro Fernando Pestana sublinha a importância que tradicionalmente se dá ao uso literário da língua para a elaboração da norma-padrão, neste apontamento publicado no mural do Facebook Língua e Tradição, com a data de 8 de maio de 2022.