Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.
Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.
«Os pronomes estão mesmo pelas ruas da amargura...» – lamenta a escritora e editora Maria do Rosário Pedreira numa crítica aos atuais usos pronominais, neste texto publicado no blogue da autora, Horas Extraordinárias, em 22 de outubro de 2024, e aqui disponibilizado com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.
«Obviamente que vamos a Alvalade com muita ilusão, com muita ambição, para conseguirmos trazer pontos» – declarou o treinador do Nacional da Madeira antes de a sua equipa ser derrotada pelo Sporting em 25/01/2025, em jogo a contar para a Liga Portugal. O consultor Carlos Rocha comenta este uso de ilusão, que acusa um otimismo só justificável em espanhol.
O mundo do desporto e, em pasrticula o do futebol, é terreno fértil para deslizes, até linguísticos. Neste texto, a consultora Sara Mourato dá conta de uso lexical que é bem capaz de ser o resultado uma mal conseguida tradução (automática?) do inglês.
Quando o português não parece suficiente, recorremos ao inglês para um appetizer ou talvez um pouco de awareness. Afinal, porque não usamos a nossa língua quando tal é possível?
Estará correta a expressão «mandato de captura»? Não, claro, mas, devido à aproximação fonética entre mandato e mandado, a pivô da CNN Portugal usou a palavra errada, não uma, mas quatro vezes.
A professora universitária Sónia Valente Rodrigues propõe um pequeno apontamento sobre a omnipresença do verbo dar no mês de dezembro.
«Um tantão de páginas e perfis autointitulados de “ciência”, “curiosidades”, “conhecimento” e por aí vai não têm um pingo de vergonha em lançar invencionices etimológicas sem comprovação para atrair seguidores e angariar cliques» – adverte Rafael Rigolon, biólogo e divulgador de temas científicos (incluindo os linguísticos), sobre os cuidados a ter com conteúdos que, na Internet, difundem ideias falsas ou deturpadoras sobre a origem e o uso de palavras e expressões. Apontamento publicado no mural Língua e Tradição em 30/12/2024, no Facebook, e aqui transcrito com a devida vénia.
Bruno Lage, ao afirmar que «o que interessa é responder da forma que todos ansiam», chamou a atenção para a conjugação correta do verbo ansiar.
«Já quase generalizada em Portugal, mas erradíssima, é a incompreensível pronúncia da modalidade desportiva que, em língua portuguesa, se escreve râguebi como "reiguebi"» — critica a linguista Carmen Gouveia num apontamento em que reúne alguns maus usos recorrentes nos canais de televisão de Portugal.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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