Não se pode dizer que o português evoluiu do galego, ou vice-versa. Houve, sim, uma fase arcaica, durante a Idade Média, denominada galego-português, que vinha a ser o idioma falado nas duas margens do Minho. Com a nossa independência, o galego propriamente dito passou a girar na órbita política e linguística do castelhano, enquanto o português se foi diferenciando, sobretudo devido à influência do moçárabe, desenvolvido no centro e, sobretudo, no Sul do País.
Os Celtas não eram aparentados com os Vascos ou Bascos, mas os Lusitanos, os nossos antepassados mais conhecidos, eram, de facto, celtas (ou melhor, celtiberos) e deviam falar uma língua da família céltica, muito aparentada com a itálica, a que pertencia o latim, trazido para a Península pelos Romanos (soldados, funcionários e colonos), na sua forma vulgar.
Há estudos sobre toponímia galego-portuguesa, designadamente Os Nomes Germânicos na Toponímia Portuguesa, de Joseph Piel. Alguns escritores romanos referiam-se à língua falada pelos Lusitanos, mas sempre sem entrar em pormenores.