O ativo estratégico da língua mais falada no hemisfério sul
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O ativo estratégico da língua mais falada no hemisfério sul
1. É o tema da conferência¹ que assinala o 130.º aniversário do Jornal de Notícias: o «importante ativo estratégico, de interesse geopolítico, património cultural inalienável e com um enorme potencial económico» da língua portuguesa» – idioma oficial em oito Estados soberanos, falado por mais de 250 milhões de pessoas em todos os continentes. Jorge Carlos Fonseca, Presidente da República de Cabo Verde, Fernando Henrique Cardoso, antigo Presidente do Brasil,...
O adjetivo noético, Germano Almeida, Prémio Camões 2018, e a exposição Língua Portuguesa: pontos que nos unem, em Salvador
1. Do Brasil, vêm duas interessantes questões de seis novas respostas do consultório do Ciberdúvidas da presente atualização1: a do uso do adjetivo noético no outro lado do Atlântico e o caso de um provável pleonasmo vicioso. Outros esclarecimentos: indecisões acerca de uma função sintática, de um caso de coesão e da classificação das palavras primeiro e último. Terminamos com uma nova elucidação sobre a origem do topónimo...
O antigo prusso, a geografia dos dialetos brasileiros e «a riqueza singular» da língua portuguesa
1. O termo antigo prusso e o mapa da dialetologia brasileira são duas respostas que fazem parte do conjunto de nove do consultório da atualização do Ciberdúvidas da presente semana¹. Além disso, espaço para esclarecimentos diversos: a dúvida sobre o que explicativo ou causal, bem como a conjunção pois de natureza conclusiva; a regência do verbo acordar (estar de acordo), a transitividade do verbo...
A locução coloquial «Ah, tá!» e o pleonasmo «inadmissível e inaceitável»
1. Do Brasil, vem a dúvida sobre o uso coloquial da locução «Ah, tá!» e, de Portugal, a estranheza do uso do substantivo porquê, bem como o efeito do pleonasmo na dupla adjetival «inadmissível e inaceitável». Na presente atualização do consultório1, responde-se ainda a estas duas perguntas: «"Quaisquer tipos de dúvidas” ou “Quaisquer tipo de dúvidas”?» e «"Ele deve continuar essa tarefa”, “Ele deve continuar com essa tarefa” ou “Ele deve continuar a fazer essa...
O neologismo coquetelaria, ainda a locução «descargo de consciência» e a língua portuguesa como expoente máximo da interculturalidade
1. O neologismo coquetelaria – formado de coquetel, aportuguesamento do anglicismo cocktail –, ainda a locução «descargo de consciência», um esclarecimento sobre a construção frásica «é que» e outra à volta de uma oração subordinada substantiva relativa sem antecedente são quatro de um conjunto das seis novas respostas do consultório, respeitante à presente atualização do...
O caso da primeira mordoma de Tomar na Festa dos Tabuleiros, as marcas da toponímia portuguesa e a capicua do 25 de Abril
1. O uso do feminino mordoma causou estranheza pela sua inovação, a que o consultório procura dar resposta. Ainda, no domínio da semântica, um caso de ambiguidade polissémica na expressão «futuros desertos» leva a uma evidência sobre troca de classes de palavras. Também o pronome que volta ao terreiro, com diferentes classificações. O mesmo sucede com uma regência nominal, assim como um questão antiga e controversa sobre colocação do verbo no singular ou no...
O cão de Ulisses que caiu para sempre, o dia de inverno suave e luminoso d´Os Maias e o neologismo teadorar
1. As questões semânticas têm o seu predomínio na presente atualização do consultório do Ciberdúvidas*. Começamos com duas figuras de retórica: um eufemismo, numa frase retirada da Odisseia, de Homero, em que o narrador conta a morte de Argos, o cão fiel de Ulisses; e uma sinestesia, esta remetendo para Os Maias, de Eça de Queirós. E, ainda, à volta da locução «assalto à mão armada» e do género do nome Fanta. Lugar, também, para um...
Um verso da Mensagem de Fernando Pessoa, o vintage da moda e a barbeira que quer chamar-se barbeiro
1. No regresso do consultório, após a pausa pascal, clarifica-se a classificação de orações que apresentam alguma ambiguidade: o caso de um verso da Mensagem de Fernando Pessoa, no poema D. Dinis, e a incerteza sobre a classificação de uma oração causal ou consecutiva. Ainda no domínio da sintaxe, duas respostas sobre o complemento do nome: aqui e aqui.
Cf.: Fernando Pessoa: 10 das melhores frases do...
Da expressiva hipálage eugeniana ao pessoano nada, característica do ser
1. A poesia de Eugénio de Andrade é, mais uma vez, motivo de questionação, o que não surpreende, pelas potencialidades que as suas palavras encerram. E Fernando Pessoa também está de volta numa pergunta sobre o seu nada, angustiada e dilacerada característica do ser.
Estas são duas respostas do conjunto de sete que o consultório disponibiliza na presente atualização do Ciberdúvidas*, entre as quais, um inusitado valor verbal em «Você não passa de um safado» ou outras...
Porquê Trás-os-Montes, a forma de tratamento colendo, os nomes mais invulgares e as marcas do grego na língua portuguesa
1. Deveríamos dizer Aquém dos Montes, em vez de Trás-os-Montes? Para o lendário investigador Leite de Vasconcelos, este onomástico deveria ser Aquém dos Montes, seguindo a perspetiva dos próprios trasmontanos, que se posicionam aquém do Gerês e da Cabreira… contudo, o uso mais generalizado impôs a designação Trás-os-Montes – como aqui se esclarece, no conjunto de oito respostas da presente atualização* do consultório do...
