Consultei o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP, PE) da Porto Editora (2009), que aplica o novo Acordo Ortográfico de 1990, e o Vocabulário da Língua Portuguesa (VLP, RG), de Rebelo Gonçalves, publicado em 1966 e que segue um acordo ortográfico anterior, o de 1945, que dentro de algum tempo deixará de vigorar em Portugal. Note-se que as profundas mudanças políticas ocorridas nos últimos cinquenta anos explicam que muitos nomes não tenham tradição, porque não faziam parte do universo de referência das práticas discursivas em português; trata-se, muitas vezes, de adaptações gráficas e fonológicas recentes.
Sendo assim, seguem-se as formas portuguesas dos nomes em questão:
Conacri: assim registado no VOLP, PE, não consta do VLP, RG.
Iamussucro: assim registado no VOLP, PE, não consta do VLP, RG.
Libreville: VOLP, PE, não consta do VLP, RG; seria de esperar "Librevile", que não se encontra atestado, uma vez que não existe "ll" na ortografia portuguesa.
Brazaville: assim registado no VOLP, PE, não consta do VLP, RG; seria de esperar "Brazavile", que não se encontra atestado: além de não existir "ll" na ortografia portuguesa, seria congruente com a passagem de "zz" a "z".
Mbabane assim registado no VOLP, PE, não consta do VLP, RG; a sugestão do consulente vai ao encontro da ortografia e da fonologia do português, mas não se encontra atestada.
Moroni: assim registado no VOLP, PE, não consta do VLP, RG.
Asmara: assim registado no VOLP, PE, o VLP, RG também o acolhe.
Dar es Salaam: não consta do VOLP, PE nem do VLP, RG; o nome da antiga capital da Tanzânia é escrito sem hífen no Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia.
Abijão: assim registado no VOLP, PE, não consta no VLP, RG.
Nairobi: assim registado no VOLP, PE; está também registado no VLP, RG.