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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. A utilização generalizada do calão* entre os alunos das escolas é o mote para a reflexão da formadora e professora de Português Carmo Machado sobre as possíveis reações às seleções lexicais dos alunos em espaço escolar, disponível na rubrica O nosso idioma (texto originalmente publicado na edição digital da revista Visão, de 24/10/2018).

     *O termo calão é aqui utilizado no sentido de 'linguagem considerada rude ou grosseira' (cf. Dicionário Priberam), mas poderá também ser entendido como 'linguagem de um grupo social restrito', sentido equivalente ao de gíria ou de jargão. A este propósito podem ser consultadas as respostas do consultório: A definição de gíria e a de calão e Calão/jargão.

2. A presente atualização do Consultório passa por áreas muito diversificadas: da origem do provérbio «Vaso ruim não quebra» à composição morfológica de enfeitiçar, passando pela existência da palavra tratativa; da função sintática de suas em «coisas suas» a um vocativo – deítico pessoal,  passando por um ato ilocutório assertivo

 3. Entre as notícias relacionadas com o ensino do português pelo mundo, destacamos: 

     – o alargamento da rede de Ensino de Português no Estrangeiro (EPE) a cinco novos países: Azerbaijão, Camarões, Cazaquistão, Gana e Panamá (da responsabilidade de Camões – Instituto da Cooperação e da Língua);

     – a criação do exame 'Camões Júnior', destinado à certificação das aprendizagens dos alunos da rede de EPE (Ensino de Português no Estrangeiro), em desenvolvimento neste ano letivo, anunciado por Camões – Instituto da Cooperação e da Língua;

    – o lançamento, em 2019, do Ensino Complementar de Língua Portuguesa, na África do Sul, o primeiro país fora da Europa a implementar esta modalidade de ensino.

4. Nesta semana, o programa de rádio Língua de Todos conta com a colaboração de Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho, que conduz os ouvintes numa visita guiada à exposição A Língua Portuguesa em Nós**, que esteve patente entre 6 e 21/10/2018 no Museu Arte, Arquitectura, Tecnologia  (MAAT), em Lisboa (transmissão pela RDP África, na sexta-feira, dia 26 de outubro, às 13h15*** (com repetição no sábado, 27/10). No programa Páginas de Português, poder-se-á acompanhar uma entrevista com Francisco Topa, professor associado do Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que aborda o tema "Os textos literários como ferramenta para o ensino da dimensão pluricultural da língua portuguesa" que serve de mote às XI Jornadas de Atualização Docente de Português como Língua Estrangeira, a realizar em 27/10/2018, em Santiago de Compostela (programa difundido pela Antena 2, no domingo, 28 de outubro, às 12h30*** (com repetição no sábado seguinte, 3/11, pelas 15h30). 

 ** Depois de 21 de outubro de 2018, a exposição passa a ficar patente em Óbidos, onde permanecerá três anos (ler notícia do Diário de Notícias, de 9/10/2018).

***Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português  ficam  disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

5. Sobre a segunda volta/turno da eleição presidencial no Brasil, no domingo, 28/10, uma nota final para o que se pode (re)ler de respostas e artigos disponíveis no arquivo do Ciberdúvidas relacionados com o idioma comum no pais irmão: "#Elenão – para além do advérbio", "Brasil"; "Brasil/ 'Brazil'"; "Língua portuguesa (emancipação do Brasil)"; "Do português europeu para o português do Brasil"; "Bilinguismo luso-brasileiro"; "Sobre o sotaque do Brasil"; "As grafias húmido (PE) e úmido (PB)"; "Portugal-Brasil. Diferenças linguísticas"; "Língua portuguesa Portugal-Brasil"; "O futebol falado diferentemente no Brasil e em Portugal".

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. A propósito da atualidade brasileira e da palavra-chave (hashtag*) #Elenão, a professora e linguista Carla Marques, em O nosso idiomadesvela o muito que está para lá da categorização gramatical de não. Na mesma rubrica, o jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro, evocando Tom Jobim (1927-1994), revela a etimologia de algumas palavras como botequim e bossa, tão ligadas ao movimento da Bossa Nova (texto originalmente publicado no Diário de Notícias de 21/10/2018). Finalmente, ainda em O nosso idioma, a consultora linguística Sandra Duarte Tavares dá pistas para lidar com os verbos despoletar, discriminar, deferir e outros igualmente traiçoeiros (artigo saído na edição digital da revista  Visão de 19/10/18).

* Hashtag é o anglicismo comummente usado para denominar  os «[...] termos associados a uma informação, tópico ou discussão que se deseja indexar de forma explícita no aplicativo Twitter, e também adicionado ao Facebook, Google+, Youtube e Instagram» (artigo Hashtag, versão em português da Wikipédia, consultada em 24/10/2018). Contudo, em português, está disponível o termo palavra-chave, que o poderá substituir; outro termo adequado será etiqueta, imitando o castelhano etiqueta, que a Fundéu-BBVA (23/08/2017) recomenda como alternativa a hashtag.

2. Será que chamar arroba ao sinal @ é uma novidade da mesma ordem que o seu uso como marcador gráfico de dois géneros, como acontece na forma tod@s (equivalente a «todos e todas»)? A resposta faz parte da nova atualização do consultório, que inclui também duas perguntas sobre sintaxe –sobre a opção entre nem e ou, e a regência de medo, outra sobre conjugação verbal – mais concretamente, acerca do auxiliar haver – e uma última sobre o contraste entre inovar e renovar.

3. Sobre os programas produzidos pelo Ciberdúvidas para a rádio pública portuguesa, da presente semana:

– O Língua de Todos, transmitido pela RDP Áfricana sexta-feira, dia 26 de outubro, às 13h15* (com repetição no sábado, 27/10), acompanha Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho, numa visita guiada à exposição A Língua Portuguesa em Nós, que, trazida de São Paulo, esteve patente entre 6 e 21/10/2018 no Museu Arte, Arquitectura, Tecnologia  (MAAT), entre em Lisboa**.

– no Páginas de Português, emitido na Antena 2, no domingo, 28 de outubro, às 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 3/11, pelas 15h30), é entrevistado Francisco Topa, professor associado do Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que, a propósito da sua intervenção nas XI Jornadas de Atualização Docente de Português como Língua Estrangeira, a realizar em 27/10/2018, em Santiago de Compostela, fala do tema deste encontro – "Os textos literários como ferramenta para o ensino da dimensão pluricultural da língua portuguesa".

** Depois de 21 de outubro de 2018, a exposição passa a ficar patente em Óbidos, onde permanecerá três anos (ler notícia do Diário de Notícias, de 9/10/2018).

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1.  Atingindo a credibilidade da vida política e da informação mediática, além do Brasil,  também circulam em  Portugal as fake news (notícias falsas) – um anglicismo difundido à escala planetária. O Diário de Notícias de 21/10/2018 dá pormenores aqui e junta um texto de reflexão intitulado "Não há fake news. Chamam-se mentiras", da autoria da jornalista Catarina Carvalho, que desmonta o sentido do anglicismo e lança um alerta: «"Fake news", em inglês. "Fake" tanto quer dizer falsas como falsificadas – o que é algo mais correto, mas não chega. Também não há notícias falsificadas. Ou há notícias ou falsificações. Se começássemos por aqui, a falar claro, talvez fosse mais fácil encarar o fenómeno de frente e não de cernelha. E combatê-lo. Ou, pelo menos, evitar a suavização de algo tão perigoso porque ataca o discernimento para escolher que é a base da democracia.»

 

Ao termo inglês fake news – lembra neste seu artigo o professor universitário angolano Jonuel Gonçalves –, os franceses optaram pelo termo infox (amálgama de informação e intoxicação). «A versão francesa é mais útil pois permite ir além da noticia falsa, inclui o bullying político-cultural, o evento propagandístico disfarçado em colóquio, o uso de pretextos para deformar e difamar, etc. Não é exatamente componente novo, pois sempre existiu sob o nome de propaganda e ação psicológica para desqualificar adversários. Mas há, de facto, maior alcance nesses dois sentidos. É a mesma guerra de narrativas acompanhada de novos recursos técnicos na guerra de imagens. Sem imagens nada existe hoje. Tal como a velha propaganda, a primeira fase é de lançar dúvidas e tumultuar mentes; depois, até sob disfarce de movimentos sociais, apresentação de mensagens salvadoras ou condenatórias, assédio moral e exclusão das vozes discordantes.»

2. Na rubrica O nosso idioma, comentam-se outras palavras, igualmente capazes de gerar reações, como é o caso:

– do uso pejorativo dos zoónimos (nomes de animais), num apontamento da professora e linguista Carla Marques;

– dos nomes próprios tabu, num texto que o jornalista Alexandre Martins assina no Público 21/10/2018 (transcrição disponível na rubrica em referência);

– do verbo dragar, que, no estuário do rio Sado, à beira do qual se encontra a cidade de Setúbal (Portugal), pode significar ameaçar a existência dos golfinho, conforme refere a jornalista Rita Pimenta no Público de 21/10/2018 (artigo com o título original "Dragar", disponível também na rubrica em referência).

3. No Pelourinho, um erro de concordância do verbo faltar leva Sara Mourato a lembrar a falta que fazem a uma notícia a gramática e uma boa revisão.

4. O consultório recebe novas perguntas, em que a sintaxe é o tema predominante:  qual é o sujeito da frase «ganharam os jovens a taça»?  E o sujeito da frase «os responsáveis somos nós»? E estará a frase «o Brasil foi um espaço dominado pelos homens» na voz passiva? Completam a atualização duas perguntas sobre léxico, uma sobre câmera, sinónimo de «máquina fotográfica», e outra sobre o significado de tripulante.

5. Do que se publica de diferentes formas, na Internet ou fora, a respeito da língua portuguesa, salienta-se:

– da professora e consultora linguística Sara de Almeida Leite, um novo livro intitulado Para Acabar de Vez com o Mau Português, cujo lançamento está marcado para 26/10/2018, em Lisboa;

– mais um apontamento do blogue Certas Palavras, do tradutor e divulgador Marco Neves, que a propósito dos erros inventados, resultantes do desconhecimento da língua, foca, desta vez, a expressão «um beijinho grande», um paradoxo que, além de ter todo o sentido, não falta ao bom uso da língua (também disponível em O nosso idioma).

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 1. Na nova atualização do Consultório, centrados na temporalidade que lima e transforma as palavras, vamos ao encontro da  origem de marsupializaçãoaritmética e dramaturgo. É também a expressão da temporalidade que conduz à hesitação entre várias possibilidades de a verbalizar: estar + gerúndio ou estar a + infinitivo? Nesse momento ou neste momento? No dia 20 ou o dia 20?

2. Vários acontecimentos relacionados com a língua portuguesa no mundo motivam a apresentação de estudos, a estruturação do seu ensino, a reflexão sobre a sua divulgação pelo mundo e a atribuição de prémios:

– em Timor-Leste, Francisco Martins, reitor da UNTL, Universidade Nacional Timor Lorosa'e, anunciou, na abertura das 3.as jornadas Pedagógicas do Centro de Língua Portuguesa, o início, em 2019, da primeira licenciatura de formação de professores em educação pré-escolar, integralmente lecionada em língua portuguesa, em colaboração com a Universidade do Minho, e ainda o desenvolvimento de um novo programa de mestrado de ensino em língua portuguesa, em colaboração com a Universidade do Porto.

– em Bragança, decorre o “I Encontro Internacional de Língua Portuguesa e Relações Lusófonas” (LUSOCONF2018), nos dias 19 e 20 de outubro de 2018, com lugar na Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Bragança (ESE-IPB). Trata-se de um evento que conta com o apoio institucional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e que visa promover momentos de discussão sobre temáticas em diversas áreas relevantes no âmbito da lusofonia, nomeadamente, sobre a Linguística Portuguesa, Didática da Língua Portuguesa, entre outros.

– a atribuição do prémio LeYa ao escritor brasileiro Itamar Vieira Júnior pelo seu romance Torto Arado, uma obra centrada no universo rural brasileiro.

3. Sobre os programas de rádio produzidos pelo Ciberdúvidas:

– o programa Língua de Todos conta com a participação de Luís Faro Ramos, presidente de Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, que apresenta os projetos deste organismo no âmbito da promoção e difusão da língua portuguesa. No decurso da entrevista abordam-se temas como a importância da língua portuguesa no mundo, a Rede de Ensino Português no Estrangeiro e os projetos para África (RDP África, na sexta-feira, dia 19 de outubro, às 13h15*, com repetição no sábado, 20/10)

– no programa Páginas de Português, entrevista-se Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho, a propósito da exposição A Língua Portuguesa em Nós, patente no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa**. No decurso de uma visita guiada à exposição, a entrevista centra-se na análise da receção da exposição nos países por onde passou (Brasil, Angola, Cabo Verde, Angola e Moçambique) e na discussão de algumas estratégias para a promoção da língua portuguesa no plano internacional.  

* Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português ficam disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

** Depois de 21 de outubro de 2018, a exposição passa a ficar patente em Óbidos, onde permanecerá três anos (ler notícia do Diário de Notícias, de 9/10/2018). 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Desde a sua fundação que o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa se tem afirmado como espaço de esclarecimento de dúvidas e debate das mais variadas questões da nossa língua comum, em toda a sua diversidade. Na rubrica Ensino, a professora e linguista  Carla Marques dá conta disso mesmo e junta pormenores num artigo originalmente publicado na revista digital da Leya Educação de outubro de 2018.

2.Também presente em O nosso idioma, Carla Marques parte da polissemia de dizer para ilustrar como o uso redundante deste verbo leva, por avareza de recursos lexicais, ao esquecimento de outras formas de denotar a ação de declarar em português (acentuar, afirmar, confessar, declarar, transmitir, informar, revelar, escrever, observar, precisar, rematar etc.).

3. Mau resultado tem igualmente poupar na pontuação. É o que prova Sara Mourato num apontamento em linha no Pelourinho, a propósito de um texto noticioso em que a simples junção de um ponto daria coerência à mensagem.

4. No consultório, é amplo o leque de novas questões: pode-se escrever um ponto antes da conjunção ou? Na frase «este iogurte é menos caro», o adjetivo está no grau superlativo ou no comparativo? Poças!, é interjeição legítima? A locução latina in situ tem plural? O nome determinante é do género masculino ou feminino? Que valor semântico atribuir a embora e «ir embora»? E como é que colo, que geralmente significava «pescoço», passou a ser sinónimo de regaço?

5. Os crioulos são línguas como as outras, com a particularidade de terem origem na expansão e conquista europeias, do século XV em diante. Estando o português implicado na história de vários desses idiomas, assinale-se um interessante artigo do professor e tradutor Marco Neves sobre o papiamento, língua de génese crioula e base lexical portuguesa, que tem estatuto oficial na ilha de Curaçau, nas Caraíbas. Sobre as línguas crioulas, leiam-se também no Ciberdúvidas: "Crioulos", "Dialeto, crioulo e patoá", "Crioulo, dialeto e pidgin", "A teoria da simplificação e da relexificação do crioulo", "A língua portuguesa e o crioulo cabo-verdiano",  "A propósito de "galescolas" e crioulo".

Cf.: 32 idiomas de origem portuguesa espalhados pelo mundo

6. Das Caraíbas para o noroeste da Península Ibérica. Chega o eco de o parlamento galego ter aprovado por unanimidade em 9/10/2018 uma resolução com vista à adesão da Galiza à Comunidade de Países de Língua Portuguesa, instando o governo autonómico «a desenvolver de maneira real e efectiva a Lei Paz Andrade para o aproveitamento da lingua e cultura portuguesas convocando prazas [=vagas] docentes de portugués na vindeira [=próxima] oferta pública de emprego dirixida ao ensino e a dotar de orzamento nas contas para 2019 a aplicación desta lei». Sobre a Lei Paz Andrade, aprovada em 2014, e as vicissitudes da sua aplicação, ler aqui e aqui.

7. Sobre os programas de rádio produzidos pelo Ciberdúvidas:

– no Língua de Todos, transmitido pela RDP Áfricana sexta-feira, dia 19 de outubro, às 13h15* (com repetição no sábado, 20/10), Luís Faro Ramos, presidente Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, fala sobre os projetos deste organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros para a promoção e difusão da língua portuguesa, referindo-se à importância que esta tem no mundo, à Rede de Ensino Português no Estrangeiro e às apostas em África;

– no Páginas de Português, emitido na Antena 2, no domingo, 21 de outubro, às 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 27/10, pelas 15h30), em foco a exposição A Língua Portuguesa em nós, patente no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa**, numa entrevista com Hugo Barreto, da Fundação Roberto Marinho, que, numa visita guiada à exposição, dá conta de como esta exposição tem sido recebida, por onde já passou (Brasil, Angola, Cabo Verde, Angola e Moçambique) e do que seria necessário fazer para que a língua portuguesa tivesse mais peso internacional.

* Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português  ficam  disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

** Depois de 21 de outubro de 2018, a exposição passa a ficar patente em Óbidos, onde permanecerá três anos (ler notícia do Diário de Notícias, de 9/10/2018).

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Na presente atualização do Ciberdúvidas as cinco novas respostas no Consultório abordam questões em torno da evolução da língua, da etimologia do topónimo Elvas, sobre a origem da sinonímia entre perceber e compreender e quanto às formas de tratamento Senhor e Sire. No campo da sintaxe, dá-se atenção a uma estrutura clivada e ao sujeito de uma oração não finita

 2. Na Montra de livros, apresenta-se o Roteiro da História da Língua Portuguesa, da autoria de Ana Paula Banza e Maria Filomena Gonçalves, publicado numa parceria da UNESCO e da Universidade de Évora, uma obra centrada numa perspetiva de âmbito teórico e histórico, disponível em formato pdf

3. Na rubrica O nosso idioma, um artigo da jornalista Rita Pimenta explora os sentidos dicionarizados e as interpretações dos falantes em torno de um termo que domina a atualidade e que a leva para os seus extremos: a palavra extrema-direita. Uma reflexão emanada da atual realidade brasileira suscetível de se alargar a outros domínios. (transcrito, com a devida vénia, do jornal P2, suplemento do jornal Público, de 14/10/2018). 

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. A permeabilidade da língua às intenções dos falantes espelha-se tanto na forma como se organiza a frase como na inovação lexical. As construções clivadas constituem um bom exemplo desta realidade na medida em que são estruturas que visam destacar elementos das frases. Mas, como constatamos no Consultório, estas mesmas estruturas oferecem dúvidas aos falantes: «Foi em agosto que...» ou «Foi em agosto quando...»? Também a criação de novas palavras levanta questões relacionadas com a possibilidade de existência de termos como "cozinhação", "submunicipal" ou motiva a hesitação entre "tricoteiro" e "tricotadeiro". E o que significa a expressão "conversa de pé de orelha"? Nesta secção, ainda uma questão sobre maiúsculas e minúsculas.  

 2. Para enquadramento do valor patrimonial da língua portuguesa, na sua unidade e diversidade, faça-se referência a uma obra concebida numa perspetiva histórica: trata-se de Roteiro da História da Língua Portuguesa, da autoria de Ana Paula BanzaMaria Filomena Gonçalves e publicada numa parceira da UNESCO e da Universidade de Évora.  

3. Ainda uma palavra para a exposição A Língua Portuguesa em Nóspatente no MAAT até 26 de outubro, que, de seguida, rumará até Óbidos. Destaque também para o anúncio da reabertura do Museu de Língua Portuguesa, de São Paulo, em dezembro de 2019. 

  4.  Por Portugal, continuam as comemorações dos 20 anos da atribuição do Prémio Nobel da literatura a José Saramago, com a exposição O «nosso» Prémio: 20 anos do Nobel de José Saramago, com lugar na Biblioteca Nacional, em Lisboa entre 12 de outubro e 29 de dezembro de 2018. 

    Recordamos algumas publicações do Ciberdúvidas em torno da vida e obra de Saramago: na Abertura, "José Saramago (1922-2011)" (18/06/2010), "Ler e reler Saramago" (27/07/2011), "Nos quinze anos do Nobel de Saramago" (10/10/2013), "Castelhanismos, a propósito de Saramago" (25/06/2014); em O nosso idioma, "Memorial do Convento, 'uma permanente homenagem à língua portuguesa'" (27/07/2011), texto do crítico, ensaísta e dramaturgo Luís Francisco Rebelo (1924-2011); no consultório, "A expressão 'palmo a palmo" no Memorial do Convento de José Saramago" (27/04/2017) e, no Correio, "As palavras de José Saramago sobre a língua portuguesa e o seu ensino" (2008) e "Uma língua que não se defende morre", texto que Saramago escreveu especialmente para o Ciberdúvidas. 

5. Entretanto, em Angola, a Academia Angolana de Letras (AAL) em conferência de imprensa realizada em 10/10/2018, divulgou um comunicado em que pede ao Governo de Angola que não ratifique o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO). Várias razões apresenta a AAL para rejeitar o atual AO, entre elas (ler notícia no jornal Público de 10/10/2018), «um número elevado de exceções à regra», o qual «não concorre para a unificação da grafia do idioma, não facilita a alfabetização e nem converge para a sua promoção e difusão [em Angola]»; divergências relativamente a normas da Organização Internacional para a Padronização e aos princípios da UNESCO e da Academia Africana de Letras sobre a «cooperação linguístico-cultural com vista à promoção do conhecimento enciclopédico e de paz»; e o não reconhecimento por parte do AO «[d]a importância das línguas nacionais angolanas como factor de identidade nacional», defendendo a AAL que «[a] escrita de vocábulos, cujo étimos provenham de línguas bantu[*], deve ser feita em conformidade com as normas da ortografia dessas línguas, mesmo quando o texto está escrito em português»

[*] Sobre o termo bantu, invariável (forma, também, do inglês e das línguas nacionais angolanas), sublinhe-se que a sua forma  aportuguesada está há muito consagrada e é assim que se encontra abonada nos dicionários e nos vocabulários ortográficos atualizados: banto, variável em género (banta) e número (bantos, bantas). A observância dos preceitos ortográficos da língua portuguesa não pode, pois, deixar de ser seguida, neste e noutros casos similares  Veiam-se as respostas "Banto/a, bantos/as vs. bantu (invariável)",  "O plural de banto" e Uma sigla com nomes de uma língua banta.

6. No programa Língua de Todosentrevista-se a professora Teresa Lino, investigadora do Grupo de Lexicologia e Terminologia do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa sobre o tema dos neologismos. Passa RDP África na sexta-feira, dia 12 de outubro, às 13h15*, com repetição no sábado, 13/10). E no programa Páginas de Português a atenção recai sobre as estratégias adotadas por Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para projetar a língua portuguesa. Luís Faro Ramos, presidente deste organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros, fala sobre as ações de promoção do nosso idioma no espaço da sua geografia pluricontinental, da Europa às Américas e da Ásia. Emitido em direto na Antena 2, no domingo, 14 de outubro, às 12h30*, com repetição no sábado seguinte, 20/10, pelas 15h30.

* Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português  ficam  disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Nem sempre se pode esperar que frases e sintagmas resultem de regras e se interpretem como cálculo dos significados de cada palavra constituinte. Em discurso, ocorrem frequentemente sequências prontas a usar, que se cristalizaram no tempo, como é o caso da pergunta «que horas são?» ou da expressão «meter à bulha», tópicos de duas novas perguntas em linha no consultório. Desta atualização fazem ainda parte as seguintes questões: diz-se «a 3D» (= «a três dimensões»)? O adjetivo perpétuo deriva de perpetuar? E não será tudo isto estrambólico... ou estrambótico?

 2. Ainda tendo por mote o contexto político do Brasil (prepara-se a segunda volta das eleições presidenciais, a realizar em 28/10/2018), nota-se que uma região sobressai quer do ponto de vista eleitoral quer no plano linguístico. Trata-se do Nordeste, que, como salienta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi num texto intitulado "O Brasil que tem sotaque" (blogue Diário de um Linguista), se distingue das demais regiões brasileiras pelas características inconfundíveis dos seus dialetos. Do mesmo autor, leia-se igualmente o artigo "Como nascem os sotaques". Ambos os textos passam a estar também disponíveis na rubrica O nosso idioma.

3. Falando ainda de diversidade, mas na perspetiva interlinguística, recomenda-se a divertida crónica escrita por Marco Neves no blogue Certas Palavras, a propósito de um modelo de carro sul-coreano cujo nome equívoco choca uns e faz rir outros em muitos lugares onde se fala português (ou galego).

4. Que neologismos têm entrado na língua por influência de idiomas originários dos países africanos lusófonos? No programa Língua de Todos,  transmitido pela RDP África na sexta-feira, dia 12 de outubro, às 13h15, com repetição no sábado, 13/10), os neologismos são o tema em foco numa entrevista com a professora Teresa Lino, investigadora do Grupo de Lexicologia e Terminologia do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa. E que estratégias está a adotar o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para projetar a nossa língua comum? O programa Páginas de Português, que vai para o ar na Antena 2, no domingo, 14 de outubro, às 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 20/10, pelas 15h30), fala com Luís Faro Ramos, presidente deste organismo do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre ações de promoção da língua portuguesa no espaço da sua geografia pluricontinental, da Europa às Américas e da Ásia à África.

* Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português  ficam  disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. Faz neste dia 20 anos que o Prémio Nobel* da Literatura foi atribuído ao escritor português José Saramago (1922-2010). Em Portugal, multiplicam-se os eventos que assinalam a efeméride, entre eles, até 10/10/2018, em Coimbra, o Congresso Internacional José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel (cf.  Ana Paula Arnaut diz que Saramago recria heterónimo de Pessoa como sua personagem).  Igualmente no campo editorial é este aniversário lembrado com a publicação de um escrito inédito do autor, Último Caderno e de dois outros livros: O Último Caderno de Lanzarote e Um país levantado em alegria. O Ciberdúvidas da Língua Portuguesa associa-se também às comemorações, recuperando do seu arquivo o testemunho da arte literária do escritor:

– na Antologia, "Uma língua que não se defende morre", texto que Saramago escreveu especialmente para o Ciberdúvidas, a marcar o regresso depois de uma interrupção em 2002, "As palavras" (in Deste Mundo e do Outro, Editorial Caminho, 4.ª edição, 1997), e "Poema à boca fechada" (in Os Poemas Possíveis, Editorial Caminho, 1981);

– em O nosso idioma, "Palavras para uma cidade" (in Caderno, Editorial Caminho, 2009);

– a entrevista que o prémio Nobel português concedeu em 13 de julho de 2008 ao programa Páginas de Português (Antena 2) – ver também "Palavras de Saramago sobre o português" (Abertura, 14/07/2008);

— e Saramago: 20 anos depois do Nobel.

* Pronuncia-se "nobél", recorde-se. Cf. "Nobel, palavra oxítona(aguda): /Nobél/".

2. À volta da vida e obra de Saramago: na Abertura, "José Saramago (1922-2011)" (18/06/2010), "Ler e reler Saramago" (27/07/2011), "Nos quinze anos do Nobel de Saramago" (10/10/2013), "Castelhanismos, a propósito de Saramago" (25/06/2014); em O nosso idioma,i"Saramago, o escritor que brinca com a pontuação" (24/05/2008), da jornalista Isabel Coutinho, "Memorial do Convento, 'uma permanente homenagem à língua portuguesa'" (27/07/2011), texto do crítico, ensaísta e dramaturgo Luís Francisco Rebelo (1924-2011); no consultório, "A expressão 'palmo a palmo" no Memorial do Convento de José Saramago" (27/04/2017) e, no Correio, "As palavras de José Saramago sobre a língua portuguesa e o seu ensino" (2008). 

CfJosé Saramago, biografia do escritor da nova escrita + E disto se fez Nobel

3.  Relativamente à atualização do conjunto de rubricas de O português na 1.ª pessoa:

– Carla Marques traz a O nosso idioma exemplos de como a falta de hífen ou o seu uso errado agravam os enganos do amor;

– na rubrica Ensino, Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, lança um alerta para a necessidade urgente de haver mais adaptações de textos literários para quem aprende o português como língua estrangeira;

– no Pelourinho, disponibiliza-se um texto saído no Jornal da Madeira (2/10/2018), em que a autora, a advogada Patrícia de Vasconcelos, denuncia o desleixo na escrita.

4. Atualizado fica também o consultório com seis novas respostas: tardoz é substantivo feminino? Como pronunciar o topónimo grego Santorini? O possessivo correspondente a vocês é seu? Na frase «se não quer é porque não gosta» não falta uma vírgula? Como aportuguesar slide (= diapositivo)? Substantivando o pronome eu, diz-se «o eu», ou também se pode atribuir o género feminino?

** A propósito de género gramatical e do debate em torno do conceito de género, registe-se a polémica gerada em Espanha em fevereiro de 2018 por causa da forma "portavoza", como feminino do castelhano portavoz. O neologismo foi rejeitado, porque portavoz, como o português porta-voz, é substantivo dos dois géneros; além disso, tratando-se de um composto de verbo + substantivo, não se justifica alterar o segundo elemento voz, que, como a forma homóloga do português, já é do género feminino. Sobre a relação entre a construção social de género e a categoria gramatical de género, leia-se o texto intitulado "'Machista' e 'heteropatriarcal', a língua portuguesa?", do linguista João Veloso.

5. Da atualidade com interesse para a promoção da língua portuguesa, saliente-se, no âmbito da exposição "A Língua Portuguesa em Nós" patente no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, o seminário A Língua Portuguesa ‘Entre Gente Remota’, a realizar em 15/10/2018 (acesso livre) e acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua – CCPFC).

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. "A Língua Portuguesa em Nós" é a exposição que estará patente no MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, de Lisboa), a partir de 6 de outubro*, e que se constitui como uma viagem pela língua portuguesa no mundo. Esta é uma exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa, de São Paulo (em reconstrução desde o incêndio de 2015), que já passou por Cabo Verde, Angola, Moçambique, para além do próprio Brasil, e que envolve um programa diversificado, construído em torno do português. 

* Depois de 21 de outubro de 2018, a exposição passa a ficar patente em Óbidos, onde permanecerá três anos (ler notícia do Diário de Notícias, de 9/10/2018).

2. Um nó na língua terá de dar quem proferir um palavrão. As palavras tabu acompanham o nosso quotidiano. Todos os falantes as conhecem, muitos usam-nas mais ou menos frequentemente, mas quantos conhecem a sua origem? Na rubrica O nosso idioma, a jornalista Rita Cipriano reúne algumas curiosidades a este propósito no seu artigo "Palavrão a palavrão: de onde vieram as asneiras" (transcrito, com a devida vénia, do jornal digital Observador, de 20/09/2015).

3. Para que os significados das palavras não se transformem num nó cego, a editora Texto acaba de lançar o Dicionário da Língua Portuguesa – Léxico, Gramática, Prontuário, da autoria das linguistas Aldina Vaza e Emília Amor. Um dicionário a procurar variegar, cuja apresentação se faz na Montra de Livros

4. E para que as dificuldades da língua não se transformem num nó górdio, no Consultório, respondemos a questões em torno de palavras: qual a origem de Talefe? Posso dizer "bem hajam"? Qual a diferença entre léxico e vocabulário? São metáforas os "cavalinhos" das ondas e os "cavalos de Fão"? Também a sintaxe coloca os seus problemas aos utilizadores da língua: diz-se «Ela nos viu queixar» ou «Ela nos viu queixarmo-nos»? E ainda a identificação de uma oração completiva não finita

5. Na RDP África, no programa Língua de TodosSandra Duarte Tavares aborda duas questões que levantam muitas dúvidas: quando é que devemos escrever porque, junto, e por que, separado? Segundo o novo Acordo Ortográfico, a palavra fim de semana perde o hífen, mas a palavra primeiro-ministro mantém o hífen. Qual é, afinal, a regra para o uso do hífen nas palavras compostas?  É o que se pode ouvir, em direto, na sexta-feira, dia 5 de outubro, às 13h15, com repetição no sábado, 6/10). O programa Páginas de Português, da Antena 2, esteve no FOLIO (Festival Literário Internacional de Óbidos, que, de 27 de setembro a 7 de outubro, é Ponto de Encontro. Encontro de escritores, leitores, artistas, músicos, livros, letras… e muitos pontos de vista diferentes. Durante o evento, foram entrevistados Teresa Calçada, comissária do Plano Nacional de Leitura sobre os desafios e novos projetos, e José Castilho Marques Neto, mentor do Plano Nacional do Livro e Leitura do Brasil, que teve início em 2006. A entrevista abordou também os desafios, as dificuldades e as perspetivas para o futuro com a nova Lei 13.696/18, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. O programa é transmitido no domingo, 7 de outubro, às 12h30* (com repetição no sábado seguinte, 13/10, pelas 15h30).

* Os programas Língua de Todos, e Páginas de Português  ficam  disponíveis posteriormente aqui e aqui. Hora oficial de Portugal continental.

6. Na atualidade, vemos o Brasil chegar ao nó da questão. Dia 7 de outubro, tem lugar a 1.ª volta das eleições presidenciais**, numa altura em que o país luta para resolver inúmeras crises: as opções da extrema-direita, a indignação das mulheres, a violência extrema, a imigração... Também no dia 7 de outubro, São Tomé e Príncipe* realiza eleições legislativas, autárquicas e regional da ilha do Príncipe. Uma palavra ainda para o poeta Manuel Alegre que recebeu ontem, dia 2 de outubro, o Doutoramento Honoris Causa em Letras pela Universidade de Lisboa. Durante o seu discurso, o poeta afirmou: «Sou desta língua que foi ao mar, descobriu outras línguas e, transformando-as, a si mesma se transformou. Una e diversa, dela nasceram a grande literatura brasileira e também a angolana, cabo-verdiana, moçambicana e de todos os países que falam e escrevem o português.»

** Respostas e artigos sobre o Brasil: "Brasil"; "Brasil/ 'Brazil'"; "Língua portuguesa (emancipação do Brasil)"; "Do português europeu para o português do Brasil"; "Bilinguismo luso-brasileiro"; "Sobre o sotaque do Brasil"; "As grafias húmido (PE) e úmido (PB)"; "Portugal-Brasil. Diferenças linguísticas"; "Língua portuguesa Portugal-Brasil"; "O futebol falado diferentemente no Brasil e em Portugal".

*** Respostas e artigos sobre São Tomé e Príncipe: "Português de São Tomé";  "Os naturais do Príncipe (São Tomé e Príncipe)"; "Os gentílicos de Lamego, Douro, Chaves, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe".

7. Informamos os nossos consulentes de que a nova atualização será feita no dia 8 de outubro, devido ao feriado (em Portugal) da Implantação da República, com lugar a 5 de outubro. A este propósito, recordamos que as palavras república e monarquia se escrevem com minúscula e passamos em revista o sentido do verbo implantar.