Trata-se de versos jocosos sobre o nome de uma pessoa, para a arreliar ou provocar.
A propósito de expressões depreciativas que traduzem rivalidades ou situações de conflito entre comunidades ou entre indivíduos, o filólogo português Teófilo Braga (1843-1924) regista esse versos num estudo incluído em O Povo Português nos seus Costumes, Crenças e Tradições (vol. I, Edições Vercial), em referência «[...] aos chascos [=gracejos mordazes] pessoais, ligados ao nome do indivíduo, ou ao seu apelido». A preceder a frase em apreço, o autor citado apresenta outra também em verso, em que o mesmo nome serve igualmente de motejo: «Antão guardava ovelhas,/umas suas/outras alheias.»