1. Em Portugal, os candidatos à eleição do presidente da República – a qual se realiza em 24 de janeiro p. f. – desdobram-se em declarações, e, no meio de debates acesos, regressa a "precaridade", uma incorreção que teima em substituir a forma legítima, precariedade. Relembremos, por isso, uma resposta da autoria de Maria Regina Rocha, intitulada "Precariedade, e não 'precaridade'".
2. Acerca de outros erros insistentes, no Correio, um consulente traz uma dica muito útil para quantos se esquecem de que não devem dizer nem escrever «"haviam" candidatos». Ainda sobre o mau uso do verbo haver, leia-se uma crónica do advogado Domingos Lopes no Pelourinho que, com a devida autorização, transcrevemos do seu blogue; e, em O Nosso idioma, o jornalista João Paulo Guerra retoma num apontamento radiofónico a destrinça entre refugiado e imigrante, a propósito da entrada de milhares de pessoas que fogem à guerra na Síria e no Iraque. No consultório, a perspetiva sobre a nossa língua comum é descritiva, no intuito de analisar uma oração ambígua.