O constituinte «ao escritor», na frase apresentada, desempenha a função de complemento do nome de homenagem. Esta expressão não se relaciona diretamente com o verbo pelo que nunca poderia ser um constituinte do grupo verbal, logo não poderia desempenhar a função de complemento indireto. Acresce ainda que o verbo da frase é copulativo, pelo que não tem complementos. O constituinte que se associa ao verbo copulativo desempenha a função de predicativo do sujeito.
Neste caso concreto, podemos perceber que homenagem pede um complemento do nome se pensarmos que homenagem dá origem ao verbo homenagear, que pede complemento direto:
(1) «Ele homenageou o pai.» (homenagear alguém)
O verbo, ao pedir complemento, mostra que já o nome necessitava de um argumento para completar o seu sentido:
(2) «A homenagem do pai» (homenagem de alguém)
Disponha sempre!