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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

1. O termo antigo prusso e o mapa da dialetologia brasileira são duas respostas que fazem parte do conjunto de nove do consultório da atualização do Ciberdúvidas da presente semana¹. Além disso, espaço para esclarecimentos diversos: a dúvida sobre o que explicativo ou causal, bem como a conjunção pois de natureza conclusiva; a regência do verbo acordar (estar de acordo), a transitividade do verbo tratar, uma construção com ser de e ainda a frase complexa com coordenação e subordinação. Para terminar, a interessante explicação sobre o transmitido não genético.

1 Lembramos o já exposto anteriormente: o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.   

2. Na rubrica Pelourinho, deixamos um novo apontamento crítico, da autoria do jurista Miguel Faria de Bastos, sobre o uso dos anglicismos counsel e corporate services providers nas sociedades de advogados, em Portugal. 

3. «A promoção da língua é central na CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa] e o IILP [Instituto Internacional de Língua Portuguesa], é um instrumento por excelência da CPLP nesse domínio», defendeu na Cidade da Praia o presidente do Instituto Camões – Instituto da CooperaçãoLuís Faro Ramos

Na capital cabo-verdiana, decorreu entre 8 e 10 de maio a reunião ordinária do Conselho Científico do IILP, onde foram discutidos vários assuntos, como a aplicação do Acordo Ortográfico e planos de ação para promoção da língua portuguesa. 

Este encontro culminou numa conferência sobre a língua portuguesa, no dia 10, e teve a participação do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e dos embaixadores dos países da CPLP acreditados em Cabo Verde. O chefe de Estado cabo-verdiano disse que é preciso «acarinhar e preservar» o português, uma língua que considera ter uma «riqueza singular», em «franca expansão», e ganhando cada vez mais «importância estratégica».

4. Ainda no âmbito desta reunião, foi inaugurada uma exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, que, em junho, passará também por Angola e, em agosto, por Moçambique.

5.XII cimeira da CPLP foi marcada para 17 e 18 de julho, na ilha do Sal, em Cabo Verde. A data coincide com o aniversário da CPLP, que assinala 22 anos de existência, no dia 17.

6. Em alusão ao 5 de Maio, Dia Internacional da Língua Portuguesa, realiza-se em Luanda, de 15 a 18 de maio, a 2.ª edição do Festlab, Festival Literário Luso-Afro-Brasileiro, com a curadoria do escritor angolano José Luís Mendonça.

Os painéis de debate terão a participação de escritores portugueses, africanos e brasileiros. Portugal estará representado pela poetisa, crítica e ensaísta Maria João Cantinho.   

7. Foi instituído o Prémio Ibero-Americano de Ensaio na Polónia para falantes de português, com os objetivos de promover o conhecimento das línguas e culturas portuguesa e espanhola na Polónia e intensificar as relações entre a comunidade ibero-americana de nações, o mundo eslavo e a Europa Central. Os trabalhos a concurso devem ser ensaios originais de investigação ou reflexão sobre qualquer assunto relacionado com a Argentina, o Brasil, o Chile, a Colômbia, Cuba, o México, o Panamá, o Peru, o Uruguai, a Venezuela, bem como Portugal ou Espanha. Mais informações aqui.  

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1. Do Brasil, vem a dúvida sobre o uso coloquial da locução «Ah, tá!» e, de Portugal, a estranheza do uso do substantivo porquê, bem como o efeito do pleonasmo na dupla adjetival «inadmissível e inaceitável». Na presente atualização do consultório1, responde-se ainda a estas duas perguntas: «"Quaisquer tipos de dúvidas” ou “Quaisquer tipo de dúvidas”?» e «"Ele deve continuar essa tarefa”, “Ele deve continuar com essa tarefa” ou “Ele deve continuar a fazer essa tarefa”?» 

1 Lembramos o já exposto anteriormente: o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.   

2. Na rubrica Controvérsias, fica disponível um artigo publicado no Diário de Notícias pela jornalista e investigadora brasileira Juliana Iorio com a seguinte perplexidade: falar português, em Portugal, afinal, não basta aos estudantes brasileiros que optaram pelas universidades portuguesas… precisamente por causa da língua comum.

3. E, em O Nosso Idioma, transcreve-se um novo texto de Sandra Duarte Tavares – publicado originariamente na edição digital da revista Visão de 7/05/2018 – com 10 questões "traiçoeiras” para o falante menos avisado.

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1. O neologismo coquetelaria – formado de coquetel, aportuguesamento do anglicismo cocktail –, ainda a locução «descargo de consciência», um esclarecimento sobre a construção frásica «é que» e outra à volta  de uma oração subordinada substantiva relativa sem antecedente são quatro de um conjunto das seis novas respostas do consultório, respeitante à presente atualização do Ciberdúvidas1.  

1 Conforme o já exposto anteriormente, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.   

2. Nos meios de comunicação social portugueses corre uma polémica sobre a designação de um museu temático das navegações do país, no século XVI, anunciado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina: Museu das Descobertas versus Museu da Interculturalidade 2

2 Cf.  Celebrar os Descobrimentos com uma nau para a Ribeira delas + Museu  da  Interculturalidade de Origem Portuguesa, e não Museu das Descobertas + Acerca da criação de um Museus dos Descobrimentos +  A palavra Descobrimentos não está proscrita nem tem peçonha + O esplendor do politicamente idiota + E que tal “Museu da Arrogância Convicta”? + O Museu dos Filetes de Cavala

3. Não entrando nesta querela – sem cabimento num espaço circunscrito às questões da língua portuguesa como é o Ciberdúvidas –, importa lembrar que: 

♦ A língua portuguesa é das línguas mais importantes do mundo, pela dimensão demográfica dos seus falantes (quarta mais falada no mundo e a mais falada no hemisfério sul), mas também pela sua policentralidade global (falada em todos os continentes) e a criação artística e cultural induzida.

♦ Por ser língua oficial de oito países, é propriedade de quem a fala – múltipla, portanto.

♦ As particularidades (lexicais, semânticas, sintáticas e fonéticas) que cada povo lhe imprime não a diminuem; pelo contrário, enriquecem-na. Estas diferenças são particularmente visíveis na literatura.

♦ Expoente máximo da interculturalidade, a língua portuguesa influenciou diversos outros idiomas. Da Índia ao suaíli; do malaio ao indonésio; do bengalês ao japonês e às várias línguas do Ceilão; do tétum de Timor-Leste às línguas bantas da África Austral e aos crioulos de Cabo Verde3Guiné-Bissau ou  Singapura. 

3 Cf. A quarta língua mais falada no mundo vive bem com as outras + Aumenta o número de falantes da língua portuguesa +  «O português é primordial para a afirmação externa» + Diversidade da língua portuguesa + Variedades do português + Variedades do Português Variedades do português no mundo e no Brasil + Variações linguísticas + Variação linguística, uma realidade da nossa línguaVariação linguística – o que é, tipos, características e livros indicados A variação linguística e o papel dos fatores linguísticosA variação linguística no ensino da língua portuguesaVariação SocioculturalNorma e variação + Norma culta e variedades linguísticas + Fatores de adequação linguísticaVariação e Mudança no Português + As variedades de uma língua plural + Tipos e variação linguística

4. Dois registos finais, noticiosos: 

♦ Em 5 de maio, assinala-se o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, com 180 iniciativas em 57 países.4

4 Vide  Quantas línguas cabem na língua portuguesa? António Guterres diz que o mundo está farto da ditadura da língua única

♦ O lançamento em Lisboa do Desdicionário da Língua Portuguesa, obra do copywriter e jornalista português Luís Leal Miranda, reunindo 218 verbetes com palavras inventadas e glosadas divertidamente por ele próprio, inicialmente no Facebook. 

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1. O uso do feminino mordoma causou estranheza pela sua inovação, a que o consultório procura dar resposta. Ainda, no domínio da semântica, um caso de ambiguidade polissémica na expressão «futuros desertos» leva a uma evidência sobre troca de classes de palavras. Também o pronome que volta ao terreiro, com diferentes classificações. O mesmo sucede com uma regência nominal, assim como um questão antiga e controversa sobre colocação do verbo no singular ou no plural em frases com a partícula se. Todas elas completam o rol das respostas desta semana*. 

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.  

2. Na rubrica O Nosso Idioma assinalamos dois textos publicados no jornal digital Observador e no Público: um aprofundado trabalho de Rui Passos Rocha sobre os nomes e marcas históricas da toponímia portuguesa – são ao todo 276 mil artérias com 82 mil nomes analisados à lupa com base nos códigos postais do continente e dos arquipélagos da Madeira e dos Açores –, no primeiro caso; e, no segundo, crónica de Rui Tavares sobre o filósofo muçulmano Al Farabi (872-945), de cujo nome derivou o termo alfarrabista – sebo no Brasil.  

3. Na presente capicua do 25 de Abril em Portugal – que assinala neste ano o seu 44.º aniversário –, deixamos a sugestão de uma viagem por algumas das palavras e expressões mais marcantes entradas no léxico corrente** no país, depois da ditadura do Estado Novo

** O 25 de Abril no léxico portuguêsPalavras do 25 de Abril (1974-2014) + O 25 de Abril e a afirmação da língua portuguesa em África 

4. Lembrando, ainda, que esta e demais datas históricas, festas ou festividades – tal como prescreve a e) do ponto 2 da Base XIX do Acordo Ortográfico de 1990 – se escrevem com a maiúscula inicial no mês correspondente. Fora deste contexto específico já se empregaria a minúscula inicial. Portanto: o 25 de Abril, o 10 de Junho, 5 de Outubro, o 1.º de Dezembro, etc.; mas: no dia 25 de abril, a 10 de junho, em 5 de outubro, na data de 1 de dezembro, etc.

Cf. Com o Acordo Ortográfico, escreve-se 25 de Abril ou 25 de abril? 

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1. As questões semânticas têm o seu predomínio na presente atualização do consultório do Ciberdúvidas*. Começamos com duas figuras de retórica: um eufemismo, numa frase retirada da Odisseia, de Homero, em que o narrador conta a morte de Argos, o cão fiel de Ulisses; e uma sinestesia, esta remetendo para Os Maias, de Eça de Queirós. E, ainda, à volta da locução «assalto à mão armada» e do género do nome Fanta. Lugar, também, para um esclarecimento a propósito da regência do verbo posar e para um outro a respeito do uso do hífen com o prefixo auto- antes do Acordo Ortográfico de 1990. Última questão: uma análise sintática com o verbo inspirar-se.

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período. 

2. A rubrica Antologia ficou enriquecida com um poema do brasileiro Manuel Bandeira à volta de um delicioso neologismo por ele próprio inventado: o verbo teadorar.  

3. Registo final, na rubrica Lusofonias, para uma reportagem publicada no semanário macaense Ponto Final sobre o bairro português Kampung Portugis, em Malaca. Nele vive uma comunidade de descendentes dos navegadores portugueses, de há 500 anos.

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1. No regresso do consultório, após a pausa pascal, clarifica-se a classificação de orações que apresentam alguma ambiguidade: o caso de um verso da Mensagem de  Fernando Pessoa, no poema D. Dinis, e a incerteza sobre a classificação de uma oração causal ou consecutiva. Ainda no domínio da sintaxe, duas respostas sobre o complemento do nome: aquiaqui.

Cf.: Fernando Pessoa: 10 das melhores frases do génio

2. Noutro âmbito, damos respostas a uma questão pertinente sobre a flexibilidade do uso de diferentes artigos definidos para um mesmo nome e ainda a uma dúvida clássica: a classificação de um que. Finalmente, estará em curso uma evolução semântica do verbo reagir, tão em voga pela influência das redes sociais?

3. Na rubrica Pelourinho, deixamos dois novos apontamentos críticos, da autoria das professoras Maria Eugénia Alves e Arlinda Mártires, respetivamente. «De como o vintage atropelou o vernáculo antigo ou clássico», no primeiro caso; e, no segundo, «a propósito da mulher que diz ser “barbeiro”, porque “barbeira é a mulher do barbeiro”.»

4. Último registo da presente atualização do Ciberdúvidas*: em O Nosso Idioma, fica disponível uma divertida ilustração, da BBC Brasil, com um apanhado de 16 insultos eruditos, pouco conhecidos pelo comum dos falantes da língua portuguesa.

Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

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1. A poesia de Eugénio de Andrade é, mais uma vez, motivo de questionação, o que não surpreende, pelas potencialidades que as suas palavras encerram. E Fernando Pessoa também está de volta numa pergunta sobre o seu nada, angustiada e dilacerada característica do ser.

Estas são duas respostas do conjunto de sete que o consultório disponibiliza na presente atualização do Ciberdúvidas*, entre as quais, um inusitado valor verbal em «Você não passa de um safado» ou outras questões relacionadas com funções sintáticas. Por fim, lugar ainda para uma elucidação sobre a locução adverbial o «mais cedo possível».

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. O Ciberdúvidas fará uma interrupção, coincidindo com a pausa letiva da Páscoa em Portugal, e regressa com as suas atualizações regulares a 10 de abril. Desejamos a todos os amigos uma boa Páscoa**. 

** Sobre a época pascal, vale a pena uma revisitação a algumas das expressões e termos com ela relacionados, disponíveis no arquivo do Ciberdúvidas. Por exemplo, a etimologia e o significado de Páscoa, sobre a frase «Desejo-vos a ti e à tua família feliz Páscoa», ou a dúvida  pascal ou pascoal? Ou, ainda, sobre a origem e etimologia de Quaresma e Pascoela. Curiosidade final: A história do ovo da Páscoa [in semanário “Expresso”, de 27/03/2016] + Afinal, o que têm os coelhos a ver com a Páscoa? [in "Observador", 16/04/2017]].

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1. Deveríamos dizer Aquém dos Montes, em vez de Trás-os-Montes? Para o lendário investigador Leite de Vasconcelos, este onomástico deveria ser Aquém dos Montes, seguindo a perspetiva dos próprios trasmontanos, que se posicionam aquém do Gerês e da Cabreira… contudo, o uso mais generalizado impôs a designação Trás-os-Montes – como aqui se esclarece, no conjunto de oito respostas da presente atualização* do consultório do Ciberdúvidas.

Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. Outros temas aí incluídos: a estranheza sobre o motivo de se usar o adjetivo plástico para designar as artes da pintura e da escultura; a função sintática dos pronomes pessoais átonos; o uso do superlativo absoluto analítico numa frase com mais de um adjetivo; o invulgar complemento agente da passiva composto; e, ainda, à volta da acentuação da palavra actor (antes do AO) /ator (pós-AO). Uma última questionação: a forma de tratamento colendo, usada exclusivamente para com juízes de tribunais superiores em Portugal, já anteriormente motivo de abordagem no Ciberdúvidas.

3.apresentação do programa de preparação dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020 – e, em particular, para  os atletas com deficiência física, – atualiza uma antiga querela linguística: Jogos Paraolímpicos mal chamados de "Paralímpicos".** 

** Ver mais: Paraolímpico ou paralímpicos + Jogos Paraolímpicos ou Jogos Paralímpicos? + Sai paraolímpico, entra paralímpico Por que antes era Paraolímpico e agora é Paralímpico? 

4. Na rubrica Pelourinho, deixamos um apontamento crítico da professora Maria Eugénia Alves sobre a tendência crescente da não tradução para português dos títulos de filmes estrangeiros exibidos em Lisboa. E, em O Nosso Idioma, ficam disponíveis dois textos, transcritos, com devida vénia, dos diários Jornal de Notícias e Público. O primeiro, mais antigo, assinado pela jornalista Dina Margato, fala-nos dos antropónimos (cada vez) mais exóticos escolhidos em Portugal – a que acrescentámos, como curiosidade suplementar, 52 outros nomes não menos invulgares, mas… caídos há muito em desuso. O segundo, da autoria da jornalista Rita Pimenta, versa os vários sentidos da palavra toupeira – designativo, e por isso a propósito, de um caso da atualidade portuguesa: a chamada operação policial e-toupeira, envolvendo dirigentes do Benfica

5. Um último tema, tendo ainda  como pano de fundo a atualidade nacional (a visita oficial à Grécia do Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa): a marcante influência do grego na língua portuguesa.***

*** Vide, entre outros textos: A presença gregaA influência do grego na cultura portuguesaO perfil grego da língua portuguesa +  A crise e a herança grega da língua portuguesa + 500 palavras de origem grega em português +  A influência do latim e do grego na língua portuguesa + Influência do grego e do latim na línguaA língua portuguesa é uma língua  latina e gregaA palavra Grécia e as formas “Hellas” e “Ellada” + Greciarizar: uma palavra efémera! + Tragédia clássica/ tragédia grega + As mitologia grega e romana«Ver-se grego» 

 

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1. «Quem o alheio veste na praça o despe», «Quem não tenta não inventa», «Quem não tem força não levanta peso», «Quem não se dá com os seus não se dá com ninguém», «Quem não se contenta com o pouco o muito não apanha». Qual o significado destes provérbios? E serão eles mesmo provérbios? Outra das seis respostas disponíveis no Consultório da presente atualização do Ciberdúvidas* é sobre o emprego dos tempos pretéritos do indicativo: «Sonhei que ele morria.» ou «Sonhei que ele morreu.»? E ainda estes dois outros esclarecimentos sobre uso dos termos usuário e sacada.

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período.

2. O historiador Sérgio Luís de Carvalho – autor dos livros Nas Bocas do MundoUma Viagem pelas Histórias das Expressões Portuguesas e do Dicionário de Insultos – acaba de publicar, em Lisboa, uma nova obra com a mesma temática,  de que damos o devido registo na rubrica Montra de LivrosNa Ponta da Língua, reunindo 200 palavras que «nos podem tornar um pouco mais cultos».

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1. Qual a razão de se chamar também louro ao papagaio? E o que dizer das expressões «eh, pá» e «ó pá» substituída, cada vez mais, numa só palavra («epá», «opá» e, até, «épa» e «ópa»)? Estas são duas das oito perguntas que têm as devidas respostas no Consultório da atualização da presente semana, com preponderância na sintaxe. Por exemplo: sobre os modificadores que se isolam com vírgulas, as funções sintáticas de uma frase, uma oração completiva que funciona como complemento direto e o uso do pronome onde. Finalmente: desde quando cosinheira passou a escrever-se com “z”? 

* Pelas razões já anteriormente expostas, o Ciberdúvidas passou a assegurar as suas atualizações temáticas apenas uma vez por semana – agora à terça-feira. Entretanto, sempre que a atualidade ou a relevância informativa o justificar, não deixaremos de o assinalar nos Destaques que vão sendo renovados neste período. 

2. Da atualidade internacional, chegam-nos nestes dias os ecos trágicos dos bombardeamentos incessantes na região de Ghouta Oriental, na Síria. E, de novo, o emprego indistinto nos media do adjetivo humanitário – seja na qualificação do estado da população civil («Um inferno na Terra», na descrição do secretário-geral da ONU, António Guterres), como em relação às tentativas das Nações Unidas para um cessar-fogo da violência e tréguas que permitam o acesso  das missões de socorro médico e alimentar. Relembramos, por isso, alguns dos anteriores esclarecimentos a propósito de outros casos e situações de guerra ou de catástrofes naturais: Humanitário ≠ humano + As etimologias de homem e humano + Porque é incorreta a expressão «crise humanitária»? + Como é que uma tragédia pode ser humanitária!?

3. Na rubrica Correio damos conta de uma crítica ao Ciberdúvidas: «A que propósito aparece a crónica de Ricardo Araújo Pereira "Quem fala assim não é gago nem gaga?!"» .