O indo-europeu foi reconstruído teoricamente por linguistas, a partir da comparação das línguas cuja existência pôde ser certificada.
Verificaram-se, assim, tantas semelhanças entre línguas europeias e asiáticas, que dificilmente se admitiria serem obra do acaso:
Por exemplo, em latim, de onde provêm as línguas românicas como o português, mãe era mater; em gótico - a mais antiga língua germânica de existência comprovada - era mothar; em irlandês arcaico (língua céltica), mathir; na antiga língua da Índia, matar.
Segundo Henriette Walter, "A Aventura das Línguas do Ocidente", Terramar, Lisboa, 1996, os linguistas designam sem aspas a língua indo-europeia, mas colocam-nas quando se referem aos povos - os «indo-europeus» - que falaram tal língua vários milénios a. de C.
Esta relação tem de ser estabelecida pelos arqueólogos.