O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A arte de bem comunicar

«As palavras são a matéria-prima da comunicação, por isso, escolher as palavras certas é o primeiro passo», escreve – e exemplifica – Sandra Duarte Tavares neste texto publicado na edição digital da revista Visão do dia 21 de fevereiro de 2017.

O verbo <i>arrear</i> e a forma <i>arriar</i>

(...) Utilizada no 4.º programa da 9.ª série do magazine televisivo Cuidado com a Língua!, a expressão «arrear cabo»*, como aí foi grafada, concitou algumas perplexidades: não seria, antes, «arriar [o cabo]»? (...)

* «Arrear (o) cabo» usa-se na linguagem náutico, quando, por exemplo, o mestre de uma rebocador manda libertar ou soltar o cabo amarrado ao cais ou ao navio que está a dar assistência de chegada ou de partida.

Hoje, escrevo por defeito (e à condição)

«À condição», em vez de «sob condição», e «por defeito» – tradução literal do inglês "by default" – são dois casos de «modismos mais ou menos tecnocráticos e de anglicismos forçados» apontados neste texto do autor, que se transcreve do jornal Público do dia 16/02/2017.

Breve ensaio sobre o plágio

Se, do ponto de vista jurídico, a cópia-apropriação de um trabalho ou de uma obra de natureza intelectual está perfeitamente tipificada na lei e nos códigos de autoria – escreve D'Silvas Filho neste texto reflexão o conceito de plágio e a sua abrangência –, distinto já terá de ser o entendimento na utilização de palavras inventadas por terceiros ou com significante novo, como aconteceu com o vocábulo geringonça, em Portugal.

Língua e segurança nacional em Angola

«(...) O chamado português de Angola, uma versão da língua-padrão, não pode ignorar o ensino da gramática. Se se adoptar essa versão – que eu não acredito que esteja histórica e geograficamente consolidada em Angola – mesmo assim, se, depois de adoptada oficialmente, o ensino primário continuar como está, não resolveremos o problema da proficiência linguística desse pretenso português de Angola», escreve neste texto* o escritor e jornalista angolano José Luís Mendonça*, à volta do português usado nas escolas, na administração, nas empresas ou na comunicação mediática do seu país, em que traça um quadro bem preocupante.

disponível no blogue da Associação Internacional dos Colóquios da Lusofonia (AICL)

Outras terras com nomes peculiares em Portugal

Alhadas, Azias, Carapinha, Cano, Cunheira, Colo de Pito, Deixa-o-resto, , Ponta Delgada e Vendas Novas completam esta segunda lista das localidades com os nomes mais bizarros em Portugal. Tal como o anterior trabalho, De Anais ao Purgatório. As terras mais originais do país, publicado no diário português i, no dia 25 de janeiro passado – e que a seguir se transcreve com a devida vénia – tem também a assinatura da jornalista Joana Marques Alves.

[in jornal i de 31 de janeiro de 2017]

As terras mais originais de Portugal

Aboim das Choças, Anais, Ancas, Cabeça Gorda, Carne Assada, Minhocal, Mioma, Nariz, Picha, Sarilhos Pequenos, Vale de Azares são alguns dos casos de toponímia insólita que pontuam o mapa de Portugal, do Minho ao Algarve, autênticos ex-líbris «que não lembram ao diabo» – como se descreve neste trabalho da jornalista Joana Marques Alves, publicado no diário português i de 25/01/2017, que a seguir se transcreve, com devida vénia.

O poder das palavras

«As palavras têm um poder tremendo. Repito com assertividade: as palavras têm um poder tremendo. Há palavras que edificam, outras que destroem; umas trazem bênção, outras, maldição. E é entre estas duas balizas que a comunicação vai moldando a nossa vida.» Texto que Sandra Duarte Tavares, professora do Instituto Superior de Educação e Ciências (Lisboa), e consultora do Ciberdúvidas, publicou na edição em linha da revista Visão, em 17/1/2017.

Alentejanismos... com tradução

A região portuguesa do Alentejo continua a manter a vincada personalidade dos seus dialetos, quer nos traços fonéticos quer, sobretudo, no léxico. É o que evidencia este texto que Maria Florindo, professora do 1.º ciclo do Ensino Básico e da Universidade Sénior de Évora, publicou no jornal alentejano Tribuna Alentejo (14/08/2014).

 

Português, língua estrangeira?
«(...) Os atropelos à língua, a falada pelos leitores de teleponto e a escrita nos rodapés da televisão, provocaram-me maiores agonias do que as queixas hepáticas motivadas pelos excessos festivos. Não foram só os erros ortográficos e o mais absoluto desprezo pelas regras de concordância de género, número, tempo ou modo. (...)»
 
[artigo publicado no diário português "i" de 06/01/2017]