«Um dos problemas graves em redações de vestibulandos é a falta de rigor no emprego das palavras. As falhas por inexatidão de sentido prejudicam a coerência e, nos casos em que constituem repetições indevidas, comprometem a progressão do texto. Em razão delas geram-se enunciados contraditórios e por vezes ininteligíveis» – sustenta Chico Viana, professor e escritor brasileiro, à volta das impropriedades vocabulares detetadas na escrita dos alunos pré-universitários do Brasil.
Texto publicado no mural Língua e Tradição (Facebook, 3 de junho de 2023).
«A escrita passou por três grandes transformações. A mais recente está a acontecer agora mesmo.»
Um apontamento do professor universitário e tradutor Marco Neves, num texto publicado no blogue Certas Palavras, no dia 24 de maio de 2023. Escrito conforme a norma ortográfica de 1945.
Quando escrevemos um texto, é fundamental respeitarmos o seu estilo, obedecendo a determinadas marcas que o caracterizam e o diferenciam. A professora Lúcia Vaz Pedro sublinha que são estas características que permitem definir e enquadrar esses textos em determinadas tipologias, havendo alguns fatores de coerência que ajudam a identificá-los.
A propósito do tufão Goni, reflete-se, neste apontamento, acerca do tratamento dado aos nomes atribuídos a furacões, ciclones, tufões ou tempestades, que, raras vezes e erradamente, surgem entre aspas ou plicas ou em itálico.
Qual é o nome da letra j? E como soa o s de asneira? O professor João Nogueira da Costa conta dois episódios ilustrativos de como o nome desta letra e o som correspondente se prestam a confusões. Apontamento do autor publicado na sua página de Facebook em 31 de agosto de 2018.
Longa história têm as letras com que se constrói a escrita. Provavelmente inventada pelos Sumérios, na antiga Mesopotâmia, terá sido, no entanto, a partir dos hieróglifos usados pelos Egípcios que os Fenícios souberam criar um conjunto de sinais que estão na base de grande parte dos alfabetos usados no mundo. Os Gregos deram o seu contributo com a criação de signos claramente vocálicos, e os Romanos definiram a forma da maioria das letras com que se escrevem muitas línguas contemporâneas, entre elas, claro, o português. Mas outras letras foram surgindo, como conta o tradutor e professor universitário Marco Neves no seu blogue Certas Palavras, num texto publicado em 13 de setembro de 2019, que a seguir se transcreve com a devida vénia (manteve-se a ortografia, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990; todas as imagens provêm do original aqui transcrito).
«No caso de "Volta à França", o nome é mais usado assim, com acento, embora também encontre, nalguns jornais, o uso de "Volta a França". Curiosamente, pronunciamos sempre da mesma maneira, pois mesmo sem artigo os dois "aa" ali seguidos transformam-se numa vogal aberta. Coisas da língua falada. (...)»
[Marco Neves, no blogue http://www.certaspalavras.net/volta-a-franca-e-erro-de-portugues/ Certas Palalavras, 4 de julho de 2018]
O que fazer para escrever bem? A linguista e professora Sandra Duarte Tavares elenca sete etapas de elaboração textual, juntando recomendações práticas para desenvolver a competência e apurar a arte de comunicar por escrito.
[Texto publicado na revista Visão em 11/5/2017.]
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