Rafael Rigolon - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Rafael Rigolon
Rafael Rigolon
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Doutorado em Educação para a Ciência. Professor de Ensino de Ciências, no departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Viçosa (Minas Gerais). Publica no Facebook e no Instagram pelo perfil @nomescientificos.

 
Textos publicados pelo autor
Por que ajuntamos um <i>a</i> no início dos verbos?
Alembrar, avoar e outros casos de prótese

«Inúmeros verbos foram criados pela prótese do a. Tornar da cor vermelha: avermelhar; tornar manso: amansar; tornar calmo: acalmar; [...] ser padrinho: apadrinhar.» Os exemplos são do professor universitário e divulgador de temas linguísticos brasileiro Rafel Rigolon, que comenta o uso e a origem do a- que ocorre no começo de formas populares como alembrar ou avoarApontamento transcrito com a devida vénia do mural Língua e Tradição, disponível no Facebook (24 de fevereiro de 2024).

«É prunúncia purtuguesa, ó pá!»
O sotaque dos falantes de Portugal

«O Brasil conservou muito da antiga pronúncia portuguesa, mas, quanto à pronúncia, a língua que nos irmana evoluiu um /bucadínhu/ diferente na Europa, cheia de peculiaridades» – observa Rafael Rigolon, biólogo e divulgador de temas do português, que neste apontamento, transcrito com a devida vénia do mural Língua e Tradição (Facebook, 20/01/2024), se refere a alguns aspetos da pronúncia padrão e regional dos falantes de Portugal.

O <i>pelé</i> do disparate na lexicografia
Sobre a dicionarização do nome próprio Pelé

«Minha preocupação aqui, meus amigos, se dá pela arbitrariedade do referido dicionário em incluir uma palavra em sua composição lexical baseada numa campanha e/ou num abaixo-assinado» – argumenta Rafael Rigolon num artigo de opinião em que tece críticas ao registo de pelé como nome comum e suposto (erroneamente) adjetivo no Michaelis – Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa (ver Notícias). Texto transcrito, com a devida vénia, do mural Língua e Tradição (Facebook, 29 de abril de 2023).

«Pranta» ou <i>planta</i>? «A gente exprica»
A troca do l pelo r na dialetologia e na história da língua

«Está no DNA da língua portuguesa. O rotacismo sempre nos acompanhou de uma maneira bastante intrínseca. Isso acontece porque os sons do /r/ vibrante e /l/ estão muito próximos do ponto de vista articulatório, pois ambos são produzidos com a ponta da língua tocando os alvéolos dentais (as cavidades onde os dentes estão inseridos).»

Texto do divulgador de temas científicos Rafael Rigolon publicado na página de Facebook Nomes Científicos no dia 29 de março de 2023 acerca do fenómeno de troca do l pelo r (rotacismo).

O xis da questão
A pronúncia da letra x
 «Na Gramática, as letras que têm muitas pronúncias são chamadas de polífonas. Nisso, o X é campeão. Seria excelente se tivéssemos uma pronúncia única e imodificável, mas a língua é mais fluida que senha da Netflix na família.»
 
Considerações do professor universitário Rafael Rigolon (Universidade Federal de Viçosa) sobre as dúvidas na pronúncia da letra x em vários termos científicos e as formas de as contornar. Apontamento publicado no mural Língua e Tradição (Facebook) em 8 de outubro de 2022 e aqui transcrito com a devida vénia.