«Se diferentes especialistas podem, de forma legítima, questionar qual a forma correta das palavras, o linguista vê aqui um fenômeno muito interessante: por que as pessoas atribuiriam gêneros distintos a esse item lexical? Mera indecisão, fruto de um amplíssimo desconhecimento? Parece-nos que esse juízo depreciativo impede a percepção das lógicas que subjazem à variação», escrevem Eduardo Henrik Aubert e Marcelo Módolo neste artigo * sobre o género da nova palavra covid.
* in revista digital brasileira Roseta, v. 3, n.º 1, 2020.