Dora Gago - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Dora Gago
Dora Gago
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Doutorada em Literaturas Românicas Comparadas pela Universidade Nova de Lisboa (2007), Mestre em Estudos Literários Comparados (Univ. Nova) e licenciada em Português-Francês pela Universidade de Évora.). Foi Professora Auxiliar e, posteriormente, Associada, no Departamento de Português da Universidade de Macau (China), tendo sido diretora e vice-diretora do mesmo departamento. Com funções letivas, também, no ensino secundário em Portugal, Leitora do Instituto Camões na Universidade da República Oriental do Uruguai; investigadora de pós-doutoramento na Universidade de Aveiro e pós-doc visitante na Universidade de Massachusetts Amherst. Autora de publicações na área da Literatura Comparada e também de poesia e de ficção, com comunicações em Congressos Internacionais em vários países e participado em festivais literários (na Índia, Macau, Portugal). Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca (2006), com A Sul da escrita. Tem 12 livros publicados, sendo os mais recentes: Uma cartografia do olhar: exílios, imagens do estrangeiro e intertextualidades na Literatura Portuguesa (2020, finalista dos Prémios de Ensaio do Pen Club), Floriram por engano as rosas bravas (2022) e Palavras nómadas (2023) (galardoado, um ano depois, com o Grande Prémio de Literatura de Viagens da Associação Portuguesa de Escritores). Mais aqui.

 
Textos publicados pela autora
<i>Guynea</i>, de Arlinda Mártires
Um país e um povo talhados em versos
Por Dora Gago

«Evidencia-se, nesta obra, a dimensão humana aliada à natureza, contextualizada do ponto de vista social» – comenta a professora e escritora Dora Gago nesta apresentação da 2.ª edição de Guynea (Húmus), de Arlinda Mártires, que ocorreu na Biblioteca Municipal Luís de Camões, em Alvito, no dia 8 de Março de 2025. Texto publicado na revista Caliban em 10 de março de 2025 e aqui divulgado com a devida vénia.

 

 

 

 

Resgatar o Peter Pan da Terra da Iliteracia
Clássicos e ignorância na atualidade
Por Dora Gago

 «Sim, é verdade, o Capitão Gancho anda por aí. E não, ele não quer devolver as criancinhas aos pais, mas sim sequestrá-las para que se tornem piratas como ele, na Terra da Iliteracia.»

Considerações da professora e escritora Dora Gago acerca do desconhecimento que vai grassando entre os jovens a respeito de obras que eram tidas como clássicos. Crónica publicada no Jornal de Letras, número 1417, de 22 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025. Mantém-se a norma ortográfica de 1945, conforme o original.

Das fábulas e da evolução dos tempos
Novas versões de histórias antigas
Por Dora Gago

«Se a leitura, as histórias, a ficção são ensaios para a vida, onde podemos experimentar de tudo sem nos magoarmos, não haverá cada vez mais uma tendência para passar uma mensagem de facilidade que não corresponde de todo ao embate contra o muro áspero do real?»

Crónica da professora universitária e escritora Dora Gago a respeito das histórias tradicionais e das novas versões que lhes retiram a moral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal do Algarve do dia 18 de janeiro de 2025.

Dos contos infantis à chama da leitura
Livros, abrir caminhos
Por Dora Gago

«[É preciso] ler, partilhar leituras, livros, abrir caminhos, para que o amanhã não se converta num reino de inteligência artificial (onde a natural jaz sete palmos abaixo de um ecrã)» – sustenta a escritora  e professora Dora Gago, encorajando o hábito da leitura. Texto publicado no jornal  digital Algarve Informativo, em 6 de dezembro de 2024 e aqui transcrito com a devida vénia.

Em busca das palavras perdidas
«A leitura como antídoto para os cretinos digitais»
Por Dora Gago

Em pleno século XXI — escreve neste artigo* a escritora e professora Dora Gago —, parece (aliás, notícias dos vários cantos do mundo indiciam-no) que o ser humano tende, mais do que nunca, para a barbárie, para um inusitado regresso à pré-história, a um tempo de grunhidos e guinchos, anterior a uma linguagem articulada. » 

 

Artigo publicado originalmente no Jornal de Letras de 18 de setembro a 1 de outubro de 2024. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.