Marcos Bagno - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Marcos Bagno
Marcos Bagno
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Marcos Araújo Bagno (Cataguases, 1961) é doutorado em Filologia pela Universidade de São Paulo e exerce atividades como tradutor, linguista e escritor. Enquanto escritor, publicou contos  (A invenção das horas1998), livros infantis (O papel roxo da Maçã1989), poesia (Vaganau2010), romances (As memória de Eugênia2011), e publicou sobre a língua portuguesa, ensino e linguística. Por exemplo: Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia & exclusão social (2000) e Gramática pedagógica do português brasileiro (2012). Vide, ainda, Estrangeirismos – guerras em torno da língua (Parábola editora).

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Textos publicados pelo autor
Amamos a etimologia!
Formação popular e formação erudita das palavras

«Quando buscamos as datas de entrada de cada palavra na língua [...], vemos sempre que as de formação popular são mais antigas que as de formação erudita. Estas foram convidadas a participar da festa do idioma principalmente no período renascentista, quando a língua passou a ser empregada em domínios intelectuais onde antes só vigorava o latim.»

Apontamento publicado em 5 de julho de 2025 no mural do autor no Facebook e aqui divulgado com a devida vénia.

 

Preconceito linguístico e intolerância
Uma sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras" (Braga)

O preconceito linguístico como forma de preconceito social foi o tema deste debate que contou com a presença dos linguistas Marcos Bagno (Universidade de Brasília), Fernando Venâncio (professor aposentado da Universidade de Amesterdão) e José Moreira da Silva (Universidade do Minho).

Sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras", promovida pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) em 19 de fevereiro de 2021.

 

 

 

(…)
      Em 1990, o lingüista e educador britânico Michael Stubbs escrevia que «toda a área da língua na educação está impregnada de superstições, mitos e estereótipos, muitos dos quais têm persistido por séculos e, às vezes, com distorções deliberadas dos fatos lingüísticos e pedagógicos por parte da mídia». É triste constatar que essas palavras, publicadas há mais de uma década, se aplicam com precisão impressionante ao que ainda ocorre hoje em dia no Brasil. A...