O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O fenómeno <i>hikikomori</i>
Um estrangeirismo japonês na língua portuguesa

Qual a melhor forma de nos referirmos ao fenómeno hikikomori em português, considerando a globalização do mesmo e a importância de se manter a precisão conceitual? A esta questão responde a consultora Sara Mourato, num texto que aborda o fenómeno que afeta a saúde mental que ultrapassou as fronteiras do Japão. 

 

O anglicismo <i>whistleblower</i> e a sua tradução
A propósito da extradição de Julian Assange

«Em bom rigor, Julian Assange pode ser identificado como “denunciante”. Remeto para a letra da Directiva 2019/1937 do Parlamento e do Conselho europeu.»

Excerto do artigo que o provedor do leitor do Público, José Manuel Barata-Feyo, assinou em 23 de julho de 2022 no referido jornal. Trata-se de um comentário à carta de um leitor a respeito do anglicismo whistleblower, palavra que ocorre em referência ao caso de Julian Assange e tem sido traduzida como denunciante, informador ou delator. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

«Stay Away, Inglês»
O excesso do inglês na língua portuguesa

O recurso a expressões em língua inglesa é uma realidade na comunicação em língua portuguesa que vai das interações quotidianas às designações de novas realidades, como acontece com o nome da nova aplicação para telemóvel StayAway Covid, como nos explica a professora Carla Marques

Sexta-feira negra santa
Lição de filosofia da linguagem de uma operação de marketing

O (não) aportuguesamento do termo Black  Friday nesta  crónica*  do humorista Ricardo Araújo Pereira.

* in revista revista Visão, de  6 de dezembro de 2019

<i>Black Friday</i>, um duplo contrassenso
O «expoente máximo e negativo de uma sociedade capitalista» importado também no nome do original inglês

A propósito de mais um dia de grandes descontos no comércio e a corrida ao mais desbragado consumismo desse «expoente máximo e negativo de uma sociedade capitalista», como  chamou ministro do Ambiente e Ação Climática português João Matos Fernandes, cabe lembrar a razão do termo Black Friday. E, já agora, se estamos num país de língua portuguesa, porque não chamar-lhe «Sexta-Feira Negra»?

A moda e os seus estrangeirismos escusados
Uma lista com a alternativa em português

Os estrangeirismos em Portugal proliferam sem contenção mínima. A área da moda não é exceção, facto que se deve, principalmente, às redes sociais, onde os chamados influencers, ou influenciadores, usam e abusam dos termos que conhecem, sem se preocuparem em encontrar uma tradução. 

Mais português, por favor, e menos estrangeirismos!
10 anglicismos... escusados

App, blog, bold, lick, clique, like, login, password, press release, username: 10 palavras inglesas recorrentes entre nós... sem necessidade alguma – como lembra a professora Lúcia Vaz Pedro em texto publicado no Jornal de Notícias de 13 de janeiro de 2018, na sua coluna semanal, "Portugal atual".

«Palavras estrangeiras inventadas em português»
Alguns vocábulos que parecem empréstimos e não o são

Curioso apontamento que o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi escreveu no seu blogue Diário de um linguista em 25/09/2018, sobre pseudoestrangeirismos.

Quando teremos direito a uma “Sexta-feira Negra”?

«(…) Só penso como estas expressões serão entendidas por uma boa fatia da sociedade portuguesa, envelhecida, analfabeta, muitas vezes, aldeãos esquecidos numa província cada vez mais longínqua das grandes cidades litorais onde a “civilização” acontece com halloweens, blackFridays/weeks, marginalizando, criando fossos, insistindo num progresso que ignora continuamente a sua língua materna e promove um país a duas velocidades. (…)»

Minha língua, minha terra

Ignorar totalmente a língua portuguesa numa conferência internacional realizada em Lisboa – «precisamente precisamente na altura em que o primeiro-ministro António Costa, reivindica o reconhecimento do português como língua oficial na ONU» – não fez sentido nenhum, como assinala a correspondente da Rádio France Internacional, em Lisboa, Marie-Line Darcy, em artigo publicado no "Diário de Notícias" de 12/10/2917