«De uso controvertido desde sempre, o emprego do hífen, mesmo com as novas regras definidas pelo recente Acordo Ortográfico, continua criando dificuldades para a compreensão do usuário da língua portuguesa», começa por recordar o autor, nesta excelente sistematização que elaborou, com data de 2008, sobre o que mudou – ou não – com a nova reforma do português escrito, nesta área tradicionalmente problemática, dada a dispersão e incoerência nalguns casos de critérios da norma até aqui em vigor. As regras que prevaleceram e/ou foram mais bem clarificadas – ou não, também... – é o que aqui ele enuncia, com a exposição dividida em duas partes, sob os seguintes subtítulos: «(1) Usa-se o hífen; e (2) Não se usa o hífen.» Em cada tópico acrescentaram-se exemplos e, também, observações consideradas necessárias pelo autor ao esclarecimento de cada um deles.
Segue, na íntegra, com a devida vénia ao professor Roberto Sarmento Lima. (...)