A propósito do verbo lembrar-se, de Georges Perec e de memórias (nada) banais
Retomando um livro comemorativo do 25 de Abril de 1974, que publicou com o título Lembro-me que – cuja sintaxe recebeu reparos injustificados –, o jornalista Ferreira Fernandes, inspirando-se no escritor francês Georges Perec (1936-1982), chega «a esta crónica, nostálgica de gestos desaparecidos e hoje quase impensáveis de serem praticados», associando várias memórias pessoais e profissionais, que vão da Angola colonial a uma duvidosa vitória luso-angolana num campeonato europeu de futebol. Texto transcrito, com a devida vénia, da edição de 29 de agosto de 2020 do jornal Público.