«O prémio Nobel da Literatura português inovou na maneira como utiliza o ponto final e a vírgula – ele prefere chamar-lhe os sinais de pausa –, marcando a frase com um outro ritmo dado pela oralidade» – escreve neste artigo* a jornalista Isabel Coutinho, assinalando como «Saramago subverteu a norma», pondo «tudo em estado de desordem, revolucionou». Algo «claramente inovador da sua obra», mas, não isento de controvérsia.
* in jornal Público do dia 23 de Abril de 2008, que a seguir se transcreve, com a devida vénia e conforme a norma ortográfica do original.