O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A palavra <i>posse</i>
Origem, significados e variantes noutras línguas

A origem e os significados da palavra posse,  do latim possidere –  usada para representar a chegada de alguém a postos tão importantes, como a Presidência, com o significado também de «sentar no poder» – neste texto da autora, transcrito, com a devida vénia, do jornal digital brasileiro Nexo, com a data de 30 de dezembro de 2018.

 

Eu digo “Brasiu’, ele diz ‘Purtugal’
Bilinguismo luso-brasileiro

«Café da manhã», no Brasil, «pequeno almoço» em Portugal. Ou «leite na xícara» e «café na chávena». Ou, ainda, «chuvinha besta» versus «chuva molha parvos». E muitos, muitos mais exemplos de diferenças semânticas e fonéticas nos dois países irmãos – nesta deliciosa crónica da jurista brasileira Ruth Marques, transcrita, com a devida vénia, da Revista Prosa Verso e Arte, publicada no dia 29 de dezembro de 2018.

Viagem a bordo da palavra <i>livros</i>
À volta do plural em português e noutras línguas

Partindo da descrição da vogal átona final que se escreve o, como em livro, o professor universitário e tradutor português Marco Neves passa à análise do -s final do livros, dando conta das maneiras de marcar o plural em português e noutras línguas no texto que se segue, transcrito do  blogue Certas Palavras, com data de 23/12/2018. Manteve-se a ortografia do original,anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.

Qual é a origem da expressão «amigos de Peniche»?
Uma expedição do tempo dos reis espanhóis

Texto do professor universitário e tradutor Marco Neves, respigado do seu blogue Certas Palavras, com a data de 13 de dezembro de 2018 – em que o autor, natural ele próprio de Peniche, transcreve o episódio d’ A Baleia que Engoliu Um Espanhol, escrito anteriormente, onde  alude aos «amigos de Peniche».

Uma língua que nem eu consigo falar direito
Novos calões, gírias, escárnios e maldizeres no Brasil

«Lacrar», «causar», «sinistro», «apurandoso» e «quitinete»  são alguns exemplos de  «novas maneiras incompreensíveis de falar surgem todos os dias no Brasil» –  enumerados nesta crónica  do jornalista e escritor Ruy Castro, respigada do jornal português  Diário de Notícias de 23 de dezembro de 2018.

As palavras (e erros) do ano
A propósito das 10 palavras de 2018, em Portugal

Das 10 palavras de 2018, propostas à votação* pela Porto Editora e a Infopédia  assédioenfermeiroespeculaçãoextremismopaiolpopulismoprivacidadeprofessorsexismo e toupeira – é para  terceira que se inclina a preferência de António Bagão Felix, neste texto transcrito do jornal Público do dia 21 de dezembro de 2019. Ainda que  o seu  prognóstico vá «para a vencedora esteja numa das duas profissões seleccionadas — enfermeiro ou professor —, quem sabe se com o assédio, por via da votação, da toupeira

 

* Cf.  "Enfermeiro" eleita palavra do ano [de 2018]

A origem do nome <i>Jesus Cristo</i>
O principal antropónimo do Natal

Qual o significado original do nome Jesus Cristo? Um apontamento do linguista brasileiro Aldo Bizzocchi dá conta da história deste antropónimo, desde o aramaico, passando pelo grego e pelo latim, até ao português de hoje (texto publicado pelo autor em 18/12/2018 no seu  blogue Diário de Um Linguista).

Desconfiança
Uma palavra e seus derivados em foco via Brexit – e em Portugal

moção de desconfiança à primeira-ministra Theresa May e o que os dicionários registam, entre outros significados, «falta de esperança», «ciúme» e «temor de ser enganado» – neste artigo da jornalista Rita Pimenta, transcrito do suplemento P2 do jornal Público do dia 16/12/2018.

É Natal, é Natal, mas a língua leva a mal
Cinco erros recorrentes em tempo natalício

Pais Natal, filhoses, bolos-rei, perúglicémia: cinco exemplos de erros de português muito comuns nesta época do ano – apontados pela professora Sandra Duarte Tavares, em artigo transcrito da edição digital da revista Visão do dia 12 de dezembro de 2018. 

A linguagem do Natal
Da etimologia à pressão dos galicismos

Num texto de 1941 e retirado de Língua e Má Língua (1944), o escritor e jornalista português Agostinho de Campos (1870-1944) dava conta da etimologia do nome próprio Natal, comparando-o com os de outras línguas de origem europeia: Navidad, em castelhano; Noël, em francês; Natale, em italiano; Christmas, em inglês; Weihnachten, em alemão. Foca também a origem do vocábulo consoada, ainda hoje referente ao jantar da véspera de Natal. O autor identifica depois alguns aspetos da pressão que o francês exercia então na denominação de vários momentos desta quadra festiva.  Alguns termos ainda hoje perduram em Portugal, como sejam Pai Natal (no Brasil, Papai Noel), ao que parece uma adaptação de Père Noël, e o galicismo réveillon, para designar a festa da passagem de ano. Manteve-se a ortografia do original.