O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quando as metáforas deixam de ser metáforas
Os danos físicos da agressividade verbal

Numa visita que fez ao Bangladeche, o papa Francisco equiparou a maledicência ao terrorismo e certas palavras a armas de destruição. A ideia encontra apoio na investigação científica, que aponta para a capacidade da agressividade verbal de se repercutir nas nossas redes neuronais como um verdadeiro dano físico interno. Terá a metáfora papal tanta realidade como um murro na cara? A linguista Ana Sousa Martins comenta a questão, no apontamento que se segue, lido na rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português, emitido na Antena 2,  no dia 13/01/2019.

Relógio
As origens metafóricas do instrumento que mede o tempo

As metáforas não são apenas artifícios possibilitados pela linguagem. Os instrumentos denominados relógios – do grego hōrológion, «quadrante solar em que se lê a hora», por via latina – são também «[...] metáforas porque fazem a mesma operação, no plano dos objetos, que as palavras fazem no plano do texto», revela a cronista brasileira Sofia Nestrovski, autora do artigo que, com a devida vénia a seguir se transcreve, do jornal Nexo (em 20/01/2019).

Populismo e  <i>fake news</i>
A contranarrativa à linguagem discriminatória e às informações falsas

«O populismo é um sintoma de muitos problemas e desafios sérios, genuínos e complexos que o mundo contemporâneo está a enfrentar», sustenta-se neste artigo*, transcrito, com a devida vénia, do jornal Público do dia 1/01/2019, 

<i>América</i>
Sobre o nome e o gentílico dos Estados Unidos da América

«Objetivamente – lembra a autora neste  texto*  –, a palavra América designa as três Américas. [Só que] na comunicação normal entre as pessoas, América designa Estados Unidos da América.» (...)

* apontamento lido na rubrica "Cronicando" do programa Páginas de Português , emitido na Antena 2, no dia 6/01/2019.

Falar em público: cinco erros a evitar
Uma competência que se aprende

«Falar em público não é uma competência inata, aprende-se!», considera a professora Carla Marques, em artigo publicado na Leya Educação de janeiro de 2019, em que enumera cinco erros que quem fala em público deve evitar de todo.

Mais português, por favor, e menos estrangeirismos!
10 anglicismos... escusados

App, blog, bold, lick, clique, like, login, password, press release, username: 10 palavras inglesas recorrentes entre nós... sem necessidade alguma – como lembra a professora Lúcia Vaz Pedro em texto publicado no Jornal de Notícias de 13 de janeiro de 2018, na sua coluna semanal, "Portugal atual".

Teatro
Sobre falar uma língua

«Pensar sobre a linguagem é como pensar sobre andar de bicicleta enquanto se está em cima da bicicleta, um prenúncio de queda.», afirma Pedro Mexia, numa analogia que ilustra uma reflexão sobre a densidade da linguagem, faculdade a que ninguém permanece indiferente, num texto que se transcreve, com a devida vénia, da revista E, suplemento do jornal Expresso (o autor segue a antiga ortografia).

@ @rrob@ electrónic@
A origem do sinal a que se chama arroba

Num texto publicado em 2/03/2002, no semanário Expresso, o ex-ministro da Educação português Nuno Crato fazia o historial do sinal @, dos seus primórdios no contexto mercantil até ao uso generalizado na informática e, sobretudo, nos endereços de correio eletrónico (mantém-se a ortografia do original).

Breve dicionário dos falares açorianos

Visitar os Açores é também mergulhar em dialetos próprios, repletos de particularidades lexicais e de sonoridades muito próprias. O artigo de João Gago da Câmara, jornalista e locutor açoriano, desvenda o significado de algumas expressões e dizeres próprios de diferentes ilhas. 

O bilião e a nomenclatura dos grandes números:<br> regra “<i>N</i>” e regra “<i>n</i> –1”
Nos países europeus, como Portugal, e ≠ no Brasil e EUA

nomenclatura dos grandes números foi estudada pelo Bureau des Longitudes de Paris e apresentada ao Comité International des Poids et Mesures. Neste estudo foram submetidas para discussão duas nomenclaturas diferentes, baseadas na regra N – que consagra a ordenação seguida em Portugal e na generalidade dos países europeus – e na regra  n-1 seguida no Brasil, EUA e noutros países não-europeus. 

[texto do autor na revista Gazeta da Física, Vol 37. N.º 1]