O discurso formal, incluindo o da comunicação mediática, é fértil em nominalizações, pelas quais se substituem verbos – por exemplo, combater e corromper – pelos nomes correspondentes – combate e corrupção. É uma estratégia que deixa por identificar o agente da ação, porque as «[...] as nominalizações, ao transformarem o processo (verbo) numa coisa (nome), sugam as pessoas para fora da frase». Considerações da linguista Ana Sousa Martins num texto lido na rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português, emitido no dia 20 de janeiro de 2019