Embora os falantes tenham à sua disposição muitas palavras, estes optam frequentemente pelas mesmas palavras, que lhes permitem dizer muito com muito pouco. É o caso do verbo fazer.
Embora os falantes tenham à sua disposição muitas palavras, estes optam frequentemente pelas mesmas palavras, que lhes permitem dizer muito com muito pouco. É o caso do verbo fazer.
Os incidentes em França, nos protestos dos chamados "coletes amarelos", e o chumbo de um imposto adicional no parlamento português puseram em destaque o que os dicionários definem o «que arde» e «que tem a propriedade de se consumir pela combustão».
[crónica da jornalista Rita Pimenta, no jornal "Público" do dia 2/12/2018.]
António Galopim de Carvalho, professor universitário jubilado português e defensor do património relacionado com os dinossauros, apresenta um apontamento* em torno da palavra mármore, passando em revista a sua etimologia, a evolução das realidades por si designadas, aspetos geológicos relacionados com o calcário. Recorda, ainda, palavras da família de mármore.
*texto publicado pelo autor na sua página pessoal do Facebook, a propósito do desabamento de uma pedreira de mármore em Borba, Alentejo.
Além de «traço feito com material de escrita sobre uma superfície», o substantivo risco quer dizer «probabilidade ou ameaça de perigo» – lembra a jornalista Rita Pimenta, nesta crónica que se transcreve, com a devida vénia, do jornal Público de 25/11/2018. a propósito da derrocada de uma pedreira em Borba, no Alentejo, de que resultaram cinco mortes e, dias antes, da morte de uma família em Sabrosa, no Minho.
Os pleonasmos, considerados por muitos vícios de linguagem, são o ponto de partida deste apontamento de Carla Marques, que mostra como os falantes os incorporam na sua comunicação quotidiana, de forma por vezes inconsciente.
O (mau) uso do pronome indefinido pouco – que também pode funcionar como quantificador existencial, adjectivo e substantivo – numa sala de aula em Luanda, nesta crónica* do professor e jornalista Edno Pimentel.
*semanário angolano Nova Gazeta, de 22/11/2018
A 30.ª Cimeira Luso-Espanhola, que decorreu na cidade castelhana de Valhadolid, dá o mote para o apontamento que Sara Mourato dedica ao aportuguesamento de alguns topónimos de Espanha.
O linguista brasileiro Aldo Bizzocchi explica a diferença entre erro e desvio como termos que relevam de conceções de língua divergentes, para discutir também as noções de norma, inovação, variação e mudança como dimensões da dinâmica social dos idiomas. Texto publicado no blogue do autor Diário de Um Linguista (20/11/2018).
A história de «ponto de vista» segundo Agostinho de Campos, que junta alguns preceitos para o uso desta locução, num texto de 1939, incluído em Língua e má língua (Livraria Bertrand, 3.ª edição, 1945; mantém-se a grafia original).
Tomando como motivação o agradecimento que deve aos seus leitores, o tradutor e professor universitário português Marcos Neves conduz-nos numa viagem à evolução da palavra obrigado desde a sua raiz indo-europeia, passando pela palavra latina, até à atualidade.
Texto transcrito, com a devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações