É o que, por regra, se chama a alguém que, em vida, se tenha sobressaído por uma qualquer «aptidão excecional para determinada atividade, principalmente se relacionada com o intelecto». O termo – quantas vezes, também, aplicada a «artistas de importância limitada, ou até a entidades medíocres que adquiriram proeminência em atividades de negócios»... – emergiu, de novo, nos comentários ao falecimento da escritora portuguesa Agustina Bessa-Luís (1922 – 2019). É o que observa o jornalista Luís M. Faria neste apontamento publicado na Revista do semanário Expresso do dia 8 de junho de 2019, esmiuçando a respetiva origem e evolução semântica, desde a expressão «mau génio» até aos aos clichês «génio incompreendido» e «génio maligno».