Os modismos são típicos da forma de falar dos jovens e, por vezes, dificultam a comunicação com os adultos. Uma reflexão bem-humorada por Carla Marques.
Os modismos são típicos da forma de falar dos jovens e, por vezes, dificultam a comunicação com os adultos. Uma reflexão bem-humorada por Carla Marques.
O hífen coloca muitos problemas na escrita. Ou porque está a mais ou porque está a menos. Carla Marques recorda algumas regras de uso do hífen que poderão contribuir para uma ortografia mais rigorosa.
A propósito de mais um dia de grandes descontos no comércio e a corrida ao mais desbragado consumismo desse «expoente máximo e negativo de uma sociedade capitalista», como chamou o ministro do Ambiente e Ação Climática português João Matos Fernandes, cabe lembrar a razão do termo Black Friday. E, já agora, se estamos num país de língua portuguesa, porque não chamar-lhe «Sexta-Feira Negra»?
O adjetivo brutal evoluiu dos sentidos negativos e disfóricos para o seu contrário. Em contextos informais, pode funcionar como uma avaliação extremamente positiva, como recorda Carla Marques.
Para lá das questões de norma linguística, nem sempre tratada com o cuidado devido, os programas de televisão podem também deixar escapar muitas formas que, afinal, são também parte da história da língua. Um texto que assinala duas formas de uso popular – "moio", em vez da forma correta moo (de moer), e xerém/xarém – um tanto disfarçadas no meio da excitação de um concurso televisivo com grande audiência.
Regressando ao tema da vírgula, Carla Marques apresenta um conjunto de situações em que a vírgula deve ser usada.
Numa aproximação improvável, André de Lima realça a semelhança na atitude perante o valor do adjetivo patente na escrita de Nelson Rodrigues (escritor e jornalista brasileiro) e de Jorge Luís Borges (escritor e poeta argentino).
A construção de frases com orações relativas que não são introduzidas pelas preposições regidas pelo verbo é um erro muito frequente. Carla Marques recorda as regras a seguir nestes casos para construir frases corretas. A bem da "casa" da língua!
No título Maléfica: Mestre do Mal, novo filme da Disney, a opção pela forma mestre oferece sérias dúvidas. Tratar-se-á de um erro ou podemos imaginar intenções "maléficas"?
A população idosa guarda um repositório de «palavras coloridas e deliciosas» que estão em risco, não apenas por problemas de memória decorrentes do envelhecimento. É que, entre os jovens, baixa drasticamente o número médio de palavras usadas e conhecidas, com a expressão a resumir-se a bordões linguísticos, muito em resultado da pressão de certos conteúdos audiovisuais em linha. Um diagnóstico da editora e escritora Maria do Rosário Pedreira, publicado no Diário de Notícias de 5 de outubro de 2019. Texto escrito na norma anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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