O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Pepe, o monolítico
O duplo sentido de «mono», em Portugal e em Espanha

Sobre o termo monotomado como insulto pelo futebolista luso-brasileiro Pepe, numa disputa com o argentino Santiago Colombatto, num recente jogo entre o Futebol Clube do Porto e o Famalicão.

 Apontamento do jornalista João Querido Manha no seu blogue, JQM, com a data de 6 de maio de 2023, transcrito na íntegra a seguir, com a devida vénia. 

<i>Pacientar</i> vs. «amarrar capulana»
Dois termos relacionados com a condição da mulher moçambicana
O contexto da mulher moçambicana, 48 anos depois da Independência do país, condensada no verbo pacientar e da expressão «amarrar capulana»... à espera, ainda, de um outro paradigma social.
 
Artigo de Sara Jona Laisse, transcrito, com a devida vénia, do jornal digital 7Margens, com a data de 6 de maio de 2023. Escrito segundo norma ortográfica de 1945.
A flexão de <i>verde-musgo</i> no plural
A concordância com adjetivos compostos de cor

A flexão no plural do adjetivo composto verde-musgo dá matéria para o apontamento da professora Carla Marques (colaboração no programa Páginas de Português, na Antena 2). 

Um olhar sobre a trajetória histórica do português
Em alusão ao 5 de Maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa

«O português entrou em contacto com as línguas bantu com as quais mantém, na hodiernidade, relação de adstrato, embora o português possua uma posição de certo privilégio nesta relação» – escreve o investigador angolano Fernando Tchakupomba, autor deste apontamento dedicado à história da língua portuguesa numa perspetiva africana, e publicado no jornal O País (Angola) em 5 de maio de 2023, para assinalar o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Mantém-se a ortografia de 1945, que continua a ser aplicada em Angola.

O verbo
Um neologismo para a crise política em Portugal

«Funcionando como empréstimo, a palavra teria uma significação semelhante à que tem em francês: «Afundar voluntariamente um navio para apagar um incêndio ou para impedir que caia nas mãos do inimigo; pôr voluntariamente fim à atividade de uma empresa; agir de forma a destruir um projeto».» Um apontamento da professora Carla Marques sobre a possibilidade de aportuguesar o verbo saborder, cuja semântica se presta a descrever a crise política em Portugal desencadeada em abril de 2023, a partir do caso da companhia aérea TAP. A sugestão foi do jornalista português Eduardo Oliveira e Silva, na sua crónica do dia 2/05/2023, no Jornal i.  

Colocação do pronome clítico
O pronome alguém como atractor de próclise

Com base na frase «Alguém viu-o na rua», a professora Carla Marques aborda a questão da colocação do pronome clítico em conjugação com pronomes como alguém (colaboração no programa Páginas de Português, na Antena 2). 

«Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão»
O significado do provérbio

A origem e significado da expressão «Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão» foi o tema abordado pela consultora do Ciberdúvidas Inês Gama, no programa Páginas de Português, da Antena 2.

Porque é tão difícil dominar a língua portuguesa?
Défice de conversação com estrangeiros aprendizes de português
«Às vezes sinto que talvez devesse afixar um cartaz no meu peito que declarasse a minha competência linguística, para contrariar o impulso natural de falarem em inglês comigo. No entanto, julgo que nem isso resultaria», desabafa neste artigo* o norte-americano Carl Eric Johnson, residente em Portugal desde 2016, surpreendido pela «preferência dos portugueses pela comunicação em inglês é também visível nas palavras escritas — desde as ementas às informações nas montras».
 
* in jornal Público, do dia 21/04/2023.
«A importância da liberdade perdurar»,  <br>ou «de a liberdade perdurar»?
A escrita de preposições com orações de infinitivo

« [E]m Portugal, a regra da separação da preposição antes de oração de infinitivo é antiga e até estava consignada nas Bases Analíticas da Convenção de 1945» – assinala o consultor Carlos Rocha, a propósito do uso de preposições, em especial de, seguidas de orações de infinitivo, como é o caso de «(a importância) de a liberdade perdurar».

Nomes que avivam memórias, <br> neste outro 25 de Abril
49 anos de vida e cultura democráticas

«[...] [D]e entre centenas de livros editados desde 1974 com o 25 de Abril por mote, tropeçámos num que faz agora dez anos e que, sob um título anódino (25 Abril 1974 Liberdade), retrata em pequenos textos e outros tantos retratos desenhados "80 figuras que marcaram os anos da revolução"» – diz o jornalista Nuno Pacheco sobre um livro que evoca dezenas de figuras que marcaram a vida política a partir da Revolução. Crónica incluída no jornal Público em 20 de abril e aqui transcrita com a devida vénica, mantendo a ortografia do original.