O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
À volta do advérbio <i>jamais</i> <br> e das suas múltiplas conotações
Uma flexibilidade mutante do discurso político

Os múltiplos usos – e correspondentes sentidos semânticos – do advérbio jamais e «as novas ortodoxias» linguísticas no espaço mediático português, tais como «cidadãos seniores», «Estado social», «alterações climáticas», «digitalização», «causas fraturantes» ou «direitos LGBT+» .

Crónica do jornalista José Júdice, transcrita, com a devida vénia, do semanário Tal&Qual, de 4 a 10 de outubro de 2023. Escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

Palavras que se usam numa única expressão
Tona, toa, léu e outros casos

«Muitas dessas palavras eram de uso corrente no passado (por exemplo, truz significa «ruído de queda, estrondo»), mas caíram em desuso, ficando cristalizadas apenas em expressões que usamos no dia a dia, as mais das vezes sem sequer suspeitar de seu significado ou sua origem» – escreve o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi a respeito dos muitos vocábulos que só ocorrem em expressões idiomáticas. 

Apontamento que o autor publicou no blogue pessoal Diário de um Linguista em 2 de outubro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

O prefixo <i>in-</i>
As formas variáveis do prefixo

Terá o prefixo in- mais do que uma forma? Esta é a questão que a professora Carla Marques trata no seu apontamento, partindo das palavras irracional e indispensável

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 1 de outubro de 2023.

«Tolerância de ponto» ou «tolerância de ponte»?
Designação da permissão para não trabalhar

Apontamento da professora Carla Marques sobre a designação que recebe a situação em que se concede ao trabalhador permissão para não trabalhar durante um ou mais dias. 

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 24 de setembro de 2023.

A expressão «contrair casamento»
As subtilezas de um verbo

É muito suspeito o facto de o casamento, como as doenças, se contrair. «Contrair matrimónio» é uma expressão que se encontra nas redes sociais e nas trocas de mensagens por Whatsapp, mas, estará ela correta? A esta pergunta responde a consultora do Ciberdúvidas Sara Mourato, trazendo para a mesa as subtilezas do verbo contrair.

Pronomes demonstrativos atratores de próclise?
A questão da colocação dos clíticos

A dúvida relativa à colocação do pronome átono nas frases «Isso encanta-me» ou «Isso me encanta» dá aso à reflexão da professora Carla Marques sobre a colocação dos clíticos com pronomes demonstrativos. 

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 17 de setembro de 2023.

A classe da palavra <i>de</i>
De seguido de oração infinitiva

Neste apontamento, a professora Carla Marques analisa a classe de pertença da palavra de na frase «Está na hora de descansar».

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 10 de setembro de 2023.

O choque de palavras na faculdade
Regionalismos entre estudantes universitários

«Um dos aspectos curiosos desse primeiro encontro [na faculdade] entre pessoas de todo o país (muitos dos quais serão amigos para a vida) são as pequenas diferenças linguísticas» – assinala* o professor universitário, tradutor e linguista Marco Neves acerca do ambiente universitário como espaço de variação linguística.

*Extrato de um artigo que o autor dedicou ao tema no jornal digital Sapo 24 em 4 de setembro de 2023 e que aqui se transcreve com a devida vénia, mantendo a norma ortográfica de 1945, conforme o texto original.

<i>Espera</i>, <i>expectativa</i> e <i>esperança</i>
A história de três palavras

«A diferença entre espera, expectativa e esperança é o grau de certeza que temos de que algo aconteça» – observa o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado em 10 de julho no blogue Diário de um Linguista, a respeito da história do campo lexical da esperança.

O grande carrossel da linguagem inclusiva

«Dizemos que alguém partiu porque não nos apetece ser confrontados com a morte. Falar em apoio às famílias mais vulneráveis é uma forma de esconder os indigentes menos apresentáveis. Não abrange a mulher de idade incerta que dorme na entrada do prédio, nos insulta diariamente e não deve ver água desde o tempo da troika

 
Artigo da jurista portuguesa Eugénia Galvão Teles transcrito, com a devida vénia, do semanário Expresso do dia 18 de agosto de 2023.