O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
61 expressões e termos do mundo do livro
Decálogo a propósito das Feiras do Livro em Lisboa e no Porto

A realização da 91.ª Feira do Livro em Lisboa e no Porto (de 26 de agosto a 12 setembro de 2021) propicia esta listagem-resumo, suscitada por uma recomendação da Fundação para o Espanhol Urgente (Fundéu) relacionada com a 80.ª Feira do Livro de Madrid.

Menos <i>e-books</i> e mais «livros eletrónicos»
Nos jornais portugueses e nas feiras do livro

«Somos mais de 250 milhões de falantes da língua portuguesa, mas, ainda assim, temos necessidade de utilizar palavras de outras línguas para nomear livros! Sim! Livros! Sejam eles eletrónicos ou o que forem!» É o apelo da professora Lúcia Vaz Pedro num apontamento a propósito do anglicismo e-book, que é recorrente em Portugal, tanto nos media como até em acontecimentos como a Feira do Livro de Lisboa.

 

Profissão: <i>música</i> (n.f.)
Problema de flexão de género

«Sempre que tenho de preencher algum formulário oficial no qual é pedida a minha profissão, bato de frente com o problema da flexão de género na língua portuguesa e do uso prejudicial do masculino genérico, que tem o efeito político, social e psicológico de excluir as mulheres» – lamenta a cantora e compositora angolana Aline Frazão. Neste texto, publicado a sua página do Facebook, no dia 28/07/2021, autora reflete acerca da estranheza com que ainda muitas pessoas reagem quando os nomes de muitas profissões são proferidos no feminino.  

Textos jornalístico, literário e didático
Características diferenciadoras

Quando escrevemos um texto, é fundamental respeitarmos o seu estilo, obedecendo a determinadas marcas que o caracterizam e o diferenciam. A professora Lúcia Vaz Pedro sublinha que são estas características que permitem definir e enquadrar esses textos em determinadas tipologias, havendo alguns fatores de coerência que ajudam a identificá-los.

 

Citações na imprensa
Algumas instruções para fazer citações na imprensa

Na comunicação social é muito comum a reprodução de palavras, expressões ou frases ditas por pessoas ou retiradas de comunicados, reportagens, etc. A seguir, num apontamento da professora Lúcia Vaz Pedro, estão as indicações para o uso adequado dos três métodos mais característicos de citações na imprensa. Para melhor destacar as aspas, os exemplos são dados em itálico.

 

 

Regressar
Um verbo do mês de setembro

Com o mês de setembro a começar, a professora Carla Marques analisa o verbo regressar, cotejando os sentidos dicionarizados com os da vida real.

 

*Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 5 de setembro de 2021.

Vícios de linguagem... mediática
Tempos verbais desfasados, modismos e anglicismos a eito

Leis que ainda iam ser votadas tituladas como se já  tivessem sido aprovadas, uma manifestação no dia seguinte descrita como «grandiosa», o modismo focar (e foco), o neologismo (inventado no Brasil) antenar e a proliferação de anglicismos com tradução já em português. E, ainda, o emprego  diversificado de trabalho e de  trabalhista.

Texto adaptado de um comentário do autor para advogados estagiários em Angola, no quadro dum patrocínio de estágios – vertente: terminologia e retórica forenses.

Como falam os jovens em Portugal?
A pobreza vocabular de uma geração

«Se decidirmos ouvir com atenção o que dizem os nossos jovens entre esplanadas, nas praias, nos cafés, ao telemóvel, ficamos desconcertados com a pobreza do vocabulário que caracteriza a sua linguagem.»

Alguns exemplos neste apontamento da autoria da professora Lúcia Vaz Pedro.

Recordando Maria Helena Mira Mateus
O legado de uma linguista de vulto

«Com vida tão cheia e atividade tão frutífera como foram as suas, é difícil falar da Maria Helena em poucas palavras, risco que, no entanto, opto por correr dada a importância do seu legado à língua portuguesa, a todos os que dela fazemos matéria-prima e à sociedade.» Palavras da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o impacto da ação científica e cívica de Maria Helena Mira Mateus (1931-2020), num artigo publicado originalmente no Diário de Notícias, no dia 29 de agosto de 2021.

O placebo da letra
O gosto que dava ver os médicos a ecrever...

Os tempos em que os médicos escreviam à mão – e as saudades quando eles, «de caneta em punho, fazendo mais uma pergunta antes de começar a traçar o nome da poção mágica»  –, evocados nesta crónica do autor, no jornal "Público" do dia 30 de agosto de 2021. Manteve-se a grafia original, segundo a norma de 1945.