O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quem deu o nome ao português?

Apontamento do professor universitário, escritor e tradutor Marco Nevestranscrito, com devida vénia na página do Facebook Língua e Tradição, com a data de 31 de agosto de 2021. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

 

Intérprete, ficção e realidade
Sobre a situação dos tradutores e os intérpretes afegãos

O trabalho dos intérpretes  – «essencial aos governos, aos exércitos, aos empresários, e é crucial no funcionamento das organizações internacionais, como é caso da ONU, com  um papel decisivo – em qualquer negociação, e inevitavelmente na negociação da paz» – evocado pela linguista Margarita Correia, a propósito da sua situação no Afeganistão, com o regresso dos talibãs ao poder. Artigo saído no Diário de Notícias em 16 de agosto de 2021.

A expressão «ser presente a tribunal»
De uso controverso na comunicação social

«Ser presente a tribunal (ou a um juiz)» é uma expressão de uso corrente nos media portugueses sobre casos de justiça. Estara ela correta? É o que analisa  neste apontamento o advogado luso-angolano Miguel Faria de Bastos.

Topónimos de origem árabe
Na Península Ibérica

A influência da língua árabe na toponímia da Península Ibérica em 21 exemplos de nomes de regiões e cidades de Espanha e de Portugal.

Texto adaptado e aumentado do espanhol Topónimos de origen árabe en la península Ibérica

O erótico na literatura portuguesa

A publicação do livro erótico Prova-me, da professora Lúcia Vaz Pedro – o primeiro romance do género escrito por uma mulher, em Portugal –,  suscitou uma entrevista da autora no Jornal de Notícias do dia 14 de agosto de 2021. Com uma abordagem sobre os requisitos que fazem a diferença da «literatura de cordel ou cor-de-rosa» da «boa literatura erótica», a peça vem  contextualizada por um apontamento do critico literário Manuel Frias Martins. Em foco, no que se transcreve a seguir na integra, as razões históricas  que explicam a escassez de cultores literários do erotismo em Portugal, nomeadamente sob o olhar feminino – à exceção da expressão poética, na sequência do livro Minha Senhora de Mim (1971), de Maria Teresa Horta.

Cf. Lúcia Vaz Pedro: «Escrever uma cena erótica no feminino leva-nos ao teto do Mundo»

O medo das sextas-feiras, 13
Ser-se parascavedecatriafóbico

Chama-se parascavedecatriafobia ao transtorno psicológico no qual a pessoa tem medo ou aversão às sextas-feiras, 13. Uma palavra longa e de difícil pronúncia – tanto quanto a raridade do seu registo dicionarístico e, ainda mais, no uso pelo comum dos falantes. Mesmo por aqueles que não escapam à superstição de se tratar de um dia de azar...

(Entre parênteses)
Tidos como próteses de frases, ou cápsulas de informação

Neste  terceiro artigo sobre a pontuação* – cf. Psicologia da pontuação + A arte da respiração –, o escritor e sociólogo português João Pedro George debruça-se sobre os parênteses, lembrando  o uso que lhe deram, por exemplo,  DostoiévskiVirginia Woolf William FaulknerRaymond ChandlerErnest Hemingway ou Pablo Neruda. Ou, também, António Lobo Antunes e José Saramago. Em sentido oposto, Mark Twain  que os detestava, considera mesmo «uma das doenças da literatura norte-americana».... 

* in revista Sábado do dia 12 de agosto de 2021. 

Com muitos sotaques, pois claro!
Na representação olímpica de Portugal, em Tóquio

«Nos Jogos Olímpicos de Tóquio – lembra a professora Margarita Correia, em artigo publicado no Diário de Notícias, com data de 9 de agosto de 2021 –, falou-se português, com muitos sotaques : o do [Pedro] Pichardo e o do [Fernando Pimenta, o dos irmãos Sousa, o da [Patrícias] Mamona e o da Liliana Cá, o da Rochele [Nunes] e o da  Auriol Dongmo, o da Yolanda Hopkins, o da Fu Yu e o da Jieni Shao, o da Tamila Holub e o do Anri Egutidze. E o dos Pedros, Paulos, Jões, Marcos, Marias, Catarinas, Telmas, Joanas, Gustavos. E até o da jovem japonesa que em português explicou ao repórter da RTP porque os japoneses gostam tanto de assistir a maratonas

Perseidas: substantivo comum, e não nome próprio
O uso da maiúscula vs. minúscula

Como grafar a palavra que alude ao fenómeno atmosférico da chuva de estrelas característico do mês de agosto no hemisfério Norte e quando nos referimos a cada uma das estrelas da constelação Perseu*?

* Do inglês perseid, por via do latim tardio Perseides, do grego Perseides, «descendentes de Perseu»

Texto escrito e dito pela professora Lúcia Vaz Pedro sobre o que nos trazem as palavras.

in programa TEDx Vila Nova de Gaia, com data 6 de agosto de 2021.