O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O verbo <i>haver</i>, os primos e outros parentes
Usos de haver, faltar, tratar-se e outras construções

O verbo haver é frequentemente usado em construções que se afastam da norma. É a este e a outros verbos que a professora Cristina Fontes dedica o seu artigo*, recordando os usos normativos.

*Artigo publicado originalmente no Correio do Minho, em 26 de setembro de 2021.

Qual é a origem da linguagem humana?
Reflexão sobre a linguagem da espécie humana.

Ainda a propósito da comemoração do Dia Europeu das Línguas, transcreve-se um excerto do capítulo 4 («2 000 000 a. C. | A origem das línguas») do livro História do Português desde o Big Bang (Guerra e Paz, 2021) de Marco Neves, em que se reflete sobre se a linguagem da nossa espécie é diferente de todas as outras e acerca do modo como surgiu.

Fernão de Oliveira: a «primeira anotação da língua portuguesa»
Sobre a Grammatica da Lingoagem Portuguesa de 1536

«Na Grammatica da Lingoagem Portuguesa [publicada  em 1536] Fernão de Oliveira [1507-1567] descreve a língua da época, o português clássico, que se caracteriza pela normalização e estandardização do idioma, em flagrante contraste com o período antecedente, o do português arcaico, que corresponde a uma fase de intensa evolução.» Apresentação da linguista Maria Clara Barros (Faculdade de Letras da Universidade do Porto), marca assim o lançamento da edição fac-similada da primeira gramática da língua portuguesa na Colecção Tesouros das Bibliotecas, uma iniciativa do jornal Público no ano de 2021.

CfGrammatica da Lingoagem Portuguesa, na Montra de Livros

Usuários da Língua Portuguesa
Únicos e legítimos proprietários

«A CPLP – lembra neste artigo* o músico,  compositor e professor universitário angolano Filipe Zau (recém-nomeado embaixador da Boa Vontade para a área da língua portuguesa) – é uma organização de Estados que tem como objectivos: a concertação político-diplomática nos fora internacionais; a cooperação multilateral e multi-sectorial; e a promoção e difusão da Língua Portuguesa, intra e extra-comunitariamente.»

* in Jornal de Angola do dia 23 de setembro de 2021. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Três ilusões e a origem do nome da Lua
A Lua engana-nos — e tem uma cicatriz no nome

Da origem da palavra lua às designações que recebem em diferentes línguas, sem esquecer a sua forma. Este é o mote que dá o ponto de partida para a crónica* de Marco Neves, divulgada no blogue do autor (Certas Palavras).

 *O autor escreve segundo a norma de 1945.

<i>Ir</i>
Do verbo de movimento aos movimentos da vida

A versatilidade do verbo ir, desde os significados de deslocação espacial às combinações plurais que permite, na crónica* de Carla Marques.

*Crónica emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 19 de setembro de 2021.

Os filmes são coisas filmadas…
Os verbos filmar e gravar na área do cinema

«Que faz com que já não se fale em filmagens, havendo cada vez mais discursos que descrevem os filmes como resultado de uma gravação? Deparamos mesmo com membros da mais antiga e admirável aristocracia cinematográfica – refiro-me aos actores e actrizes – a dizerem que estiveram a gravar um filme.» É com base nesta premissa que o autor, o crítico de cinema João Lopes, escreve acerca do desuso de alguns termos na área do cinema para dar lugar a outros, num artigo publicado no Diário de Notícias em 19 de setembro de 2021 (mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor).

 

Como evitar a ambiguidade?
Três casos (de algum modo) resolúveis

«Alguns dias atrás, perguntaram-me o que deve ser feito para evitar a ambiguidade na escrita – há algum macete, alguma fórmula?» Neste texto, Gabriel Lago trata de três situações ambíguas recorrentes na língua portuguesa, nomeadamente: o comparativo como na indicação do objeto; o relativo que com mais de um termo que pode ser retomado; o artigo ou preposição a antes do possessivo feminino. Apontamento publicado originalmente no Facebook Língua e Tradição no dia 12 de setembro de 2021.

O ponto e vírgula existe na língua portuguesa
Como usá-lo

«Uma das dúvidas que mais recebo é sobre como usar corretamente o ponto e vírgula. Esse sinal de pontuação tem o didático papel de enumerar» – observa o autor do texto, o colunista e gestor Diogo Arrais, a respeito do uso do ponto e vírgula na escrita administrativa e de secretariado. Apontamento publicado na edição digital da revista Exame, em 31 de agosto de 2021.

Tenho escrito, tenho escritos
Do particípio passado ao adjetivo

«Pense bem nas duas construções [...]: 1. "Tenho escrito muitos artigos"; 2. "Tenho escritos muitos artigos." São válidas ambas as frases?» Acerca do comportamento do particípio passado associado ao verbo ter, o escritor e revisor de textos Gabriel Lago reflete acerca da legitimidade de duas construções num texto publicado originalmente no Facebook Língua e Tradição no dia 5 de setembro de 2021.