O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O que é um glossário
E o que o distingue de dicionários e vocabulários

O que distingue um glossário de um dicionário e de um vocabulário? A linguista Margarita Correia esclarece as diferenças existentes entre este três tipos de recurso lexicográfico.

Registo áudio da participação da autora no programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 21 de fevereiro de 2021.

O direito à eutanásia
Da eutanásia grega ao conceito atual

Uma reflexão sobre a palavra e o significado de eutanásia é o tema da crónica do professora Carla Marques.

 

Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 28 de fevereiro, na Antena 2

Da tradução automática gratuita
Sobre a credulidade em torno do Google Translator

«O Google Translator está longe de substituir a tradução humana, e muito menos a interpretação, simultânea ou consecutiva» – observa a linguista portuguesa Margarita Correia, sublinhando que o sucesso da tradução automática de base estatística não dispensa a interpretação humana.

Crónica publicada no Diário de Notícias em 21 de fevereiro de 2021.

Os impasses da etimologia: o caso de <i>fidalgo</i>
A urgência de um novo dicionário etimológico para o português

«Um dos grandes entraves à pesquisa etimológica de cunho científico é a larga tradição que temos no exercício de uma etimologia “achista”, feita por gramáticos e dicionaristas que pouco ou nada sabem da verdadeira ciência etimológica.» Esta tese é sustentada pelo linguista  brasileiro Aldo Bizzochi, ilustrada através do exemplo da palavra fidalgo.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 23 de fevereiro de 2021.

Conta-me uma «narrativa»
Um modismo que ganhou asas

A conversão da palavra narrativa em modismo, num alargamento quase impensável da significação original da palavra, motiva este apontamento da professora Carla Marques

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.

 

Preconceito linguístico e intolerância
Uma sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras" (Braga)

O preconceito linguístico como forma de preconceito social foi o tema deste debate que contou com a presença dos linguistas Marcos Bagno (Universidade de Brasília), Fernando Venâncio (professor aposentado da Universidade de Amesterdão) e José Moreira da Silva (Universidade do Minho).

Sessão da tertúlia "O Desassossego das Palavras", promovida pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (Braga) em 19 de fevereiro de 2021.

 

 

 

Política e linguagem
A impossibilidade da palavra neutra

«Não há palavras neutras, dizia Roland Barthes. Nas notícias, nos discursos – em lado nenhum. E isto é uma evidência que infelizmente tem de se repetir para que as pessoas não a esqueçam.»  O escritor Gonçalo M. Tavares dá exemplos de como as escolhas das palavras estão, muitas vezes, intrinsecamente ligadas a questões políticas.

Crónica publicada na Revista E do semanário Expresso no dia 5 de fevereiro de 2021.




Os direitos das palavras: <i>fascista</i>
Abusos de um expediente retórico

«Os actuais populismos são fenómenos radicalmente distintos do fascismo. O fascismo era uma ideologia estruturada. Os populismos são mais um estilo do que uma ideologia.» A destrinça é de Jorge Almeida Fernandes, redator principal do jornal Público, acerca da banalização e risco de esvaziamento do termo fascista quando usado fora de contexto.

Artigo incluído na edição do Público de 17 de novembro de 2018.

Importações verbais
E palavras merecedoras de mais uso

«[H]á palavras portuguesas que mereciam ser mais usadas: por exemplo, chorume

Miguel Esteves Cardoso enumera palavras que deviam ser mais usadas, nomeadamente preventivo em vez de orçamentotexosca ou cherume. 

Crónica publicada no jornal Público no dia 17 de fevereiro de 2021.Manteve-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo autor.