A relação gráfica entre impasse e empasse e os significados distintos das palavras. Este é o tema da crónica professora Carla Marques, divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 26 de junho de 2022.
A relação gráfica entre impasse e empasse e os significados distintos das palavras. Este é o tema da crónica professora Carla Marques, divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 26 de junho de 2022.
«Os agradecimentos portugueses não têm fim – é uma prova da nossa cortesia. Dizem os povos mais brutos que somos uns fingidos e uns hipócritas. Ainda bem que somos. O que seria da boa educação sem o fingimento e a hipocrisia?» – reflete o escritor Miguel Esteves Cardoso em crónica saída no jornal Público em 22 de junho de 2022, na sequência de uma outra, de 20 de junho, à volta de maneiras de formular respostas a um agradecimento.
«As doenças têm um nome científico, criado pelos especialistas e muitas vezes acompanhado de uma forma abreviada, que se baseia geralmente na sua etiologia (causa); a par desse nome científico, as comunidades linguísticas criam quase sempre um ou mais nomes correntes, motivados pelos seus sintomas, sinais e outras características apreensíveis a olho nu [...].»
Crónica da linguista Margarita Correia publicada no Diário de Notícias em 20 de junho de 2022, na qual se explica a formação dos nomes científicos das doenças, se comenta o uso destes a par das denominações populares e se critica a preferência pelo termo inglês Monkeypox, a propósito dos surtos de varíola dos macacos em Portugal e noutros países.
«Chama-se ABCLGBTQIA+ e [...] propõe divulgar “a todes” o significado de 37 palavras ou expressões. Uma oportunidade para aprender o que quer dizer cisgénero, deadnaming, expressão de género, não binária, intersexo, questionamento identitário, pansexual, packing, misgendering, linguagem inclusiva, etc. [E] para aprendermos os conceitos básicos de um mundo que continua a ser novo. Não vale a pena não contar que sejam de aprendizagem instintiva. Não são.»
Artigo de opinião da advogada Carmo Afonso incluído no jornal Público em 20 de junho de 2022.
«O “ora essa” nem tem de ser pronunciado com o costumeiro ponto de exclamação. Há o “ora essa” com reticências, comido e descrente. E até há o “ora essa?” com ponto de interrogação, tipo “mas este gajo está a agradecer-me porquê?”.»
Crónica de Miguel Esteves Cardoso incluída no jornal Público em 20 de junho de 2022, com considerações sobre a importância dos usos populares, a propósito das formas de responder em português a um agradecimento.
«O mito do génio cria uma barreira de inatingibilidade. Ele está no cume, na sua redoma», afirma Vítor Belanciano, em crónica incluída no jornal Público em 19 de junho de 2022, refletindo sobre os maus usos do termo génio.
(O autor escreve segundo a a norma ortográfica de 1945)
São os mais recentes (e populares) neologismos do sempre tão criativo português falado em Angola: bambilar («bajular»), bambila («bajulação») e bambilador («bajulador»).
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