Filólogo, professor catedrático, membro da Academia das Ciências de Lisboa
Faleceu em 7 de fevereiro de 2020 o filólogo João Malaca Casteleiro, cuja obra em vai muitíssimo além da sua participação por Portugal, na equipa que elaborou a nova reforma ortográfica da língua portuguesa, a começar pelo primeiro grande dicionário de português publicado em Portugal — o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa, infelizmente nunca atualizado, como ele tanto batalhou em vida — e a sua sequência, o Dicionário da Língua Portuguesa Medieval, ultimado ainda em vida, com a professora Lurdes Crispim.
Natural de Teixoso (Covilhã), licenciou-se em Filologia Românica, em 1961, e obteve o doutoramento pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1979, tornando-se seu professor catedrático nem 1981 e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Com a devida vénia, transcreve-se o obituário da autoria do jornalista Vítor Belanciano, no jornal Público.
Em memória do João Malaca Casteleiro, leia-se, na rubrica O Nosso Idioma, a evocação da linguista Margarita Correia.