O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
<i>Despiciendo</i>
Um adjetivo usado na negativa

Na expressão «almoços e jantares de valor não despiciendo», qual o significado do adjetivo despiciendo? O assunto dá matéria ao apontamento da professora Carla Marques.

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 3 de dezembro de 2023) 

A problemática da linguagem neutra e inclusiva
Língua portuguesa, género e identidade

«Quando se fala de linguagem inclusiva, são muitas as questões levantadas. Afinal, qual será a sua origem? Que tipo de propostas são apresentadas? E, no caso das línguas de género marcado, quais as implicações que um sistema de linguagem neutro tem nas palavras e na economia do discurso?»

Neste texto a consultora do ciberdúvidas, Inês Gama, discute questões relativas à linguagem neutra e inclusiva. 

A expressão «andar à guna»
Qual o seu significado?

Apontamento da consultora Inês Gama sobre o significado da expressão «andar à guna», incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 26 de novembro de 2023.

A expressão «vai na fé!...»
Ou «confio que está tudo bem»

«"Vai na fé" parece ser uma expressão popular e que [...] pode também servir como forma de encorajamento» – refere o consultor Paulo J. S. Barata num apontamento dedicado a uma expressão que se tornou moda em Portugal, entre a população juvenil.

O enigma do <i>ghosting</i> nas relações modernas
Qual a origem desta expressão?

É fácil ouvirmos os millennials ou Geração Z, entre eles, principalmente, relatarem que alguém lhes «deu ghost/ghosting». Esta expressão aparenta estar relacionada com as relações modernas, vinculadas, em grande medida, às interações digitais. Mas do que se trata, e qual a origem, afinal, desta expressão? A esta pergunta dará resposta a consultora Sara Mourato, num artigo acerca da recente expressão «dar ghost/ghosting». 

<i>Pisteiro</i>, <i>pistoleiro</i> e <i>cinotécnico</i>
Um equívoco e alguma terminologia

Um equívoco próximo do que ocorre entre palavras parónimas dá azo a um breve comentário a duas expressões usadas nas intervenções policiais: «cão pisteiro» e «binómio cinotécnico». Um apontamento do consultor Carlos Rocha.

Vocabulário da crise política
Palavras que andam desordenadas em Portugal

 «Isto da crise [política em Portugal] deixa-me confuso porque nos mexeram no vocabulário. Já não basta estarmos com o ânimo em bicos dos pés, aflitos com a jornada daqui até 10 de Março, ficámos também com as palavras desordenadas.» Assim se refere ironicamente o escritor Afonso Reis Cabral à crise política que se instalou em Portugal desde 7 de novembro de 2023. 

Crónica  do escritor português Afonso Reis Cabral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal de Notícias de 22 de novembro de 2023. Texto escrito segundo  a norma ortográfica de 1945.

«Felizmente que ele chegou»
O complemento do advérbio

Partindo da frase «Felizmente que ele chegou», a professora Carla Marques analisa a natureza do constituinte que acompanha o advérbio felizmente e da palavra que o introduz.

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 19 de novembro de 2023)

O tratamento honorífico no foro jurídico
Uma praxe plurissecular

«O que deve, legalmente, marcar as relações entre advogados e juízes – lembra neste texto o causídico luso-angolano Miguel Faria de Bastos  é a ideia de heterarquia e, portanto, de respeito mútuo no relacionamento, dentro das regras processuais, funcionais e deontológicas pertinentes.»

«Heterarquia»: a nova palavra da moda na transição da imprensa para a era digital
Alternativa ao sistema hierárquico dos "media" convencionais
heterarquia designa «uma forma de trabalho coletivo onde não há um superior e nem uma agenda ou método imposto de cima para baixo, por meio de chefias hierarquizadas», como acontece nas novas modalidades de produção de notícias com a participação de leitores, ouvintes e espectadores. O  oposto . precisamente, do sistema hierarquimente centralizado e vertical característico das redações jornalísticas convencionais.
 

Artigo do jornalista brasileiro Carlos Castilho, transcrito, com a devida vénia do Observatório da Imprensa, com a data de 24 de agosto de 2008.