O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Quem são e o que fazem os linguistas?
A ciência que se ocupa da linguagem

 «Os linguistas adotam uma perspetiva científica sobre a língua, observam-na como objeto de estudo e não emitem juízos de valor sobre ela. Cada “amostra linguística” é tratada como uma amostra de tecido celular observada ao microscópio» 

Artigo  de Margarita Correia, in Diário de Notícias do dia 16 de junho de 2020, a seguir transcrito, com a devida vénia.

 

Marcas de racismo em palavras e expressões do português
Exemplos que configuram linguisticamente o medo do Outro

«Como as palavras e cada língua configuram o modo como vemos o mundo, não é de admirar que encontremos gravados no acervo lexical de qualquer língua, incluindo o português» – observa a linguista Margarita Correia a propósito de várias expressões de cariz racista, fixadas  na língua portuguesa desde tempos remotos. Esta e outras considerações constituem o apontamento a seguir transcrito, emitido no programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2 em 14 de junho de 2020.

Quanto é um bilião em Portugal?
O bilião inglês vs. o bilião português

O professor universitário e tradutor Marco Neves reflete sobre os problemas da tradução da palavra bilião do inglês para o português, uma vez que os conceitos são diferentes nas duas línguas. 

<i>Respirar</i> e  <i>joelho</i>
As duas palavras marcantes na morte do afro-americano George Floyd

As palavras respirar joelho abordadas neste apontamento de Carla Marques  difundida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 14 de junho de 2020  –  a propósito da  morte brutal  do afro-americano George Floyd por um polícia, nos EUA.

Como se fosse um filme
As metáforas da pandemia (IV)

No último texto sobre a presença da metáfora nas referências à realidade da pandemia do covid-19Carla Marques trata o desenvolvimento do campo conceptual de cinema que permite perspetivar o vírus como «um monstro» e os seres humanos como figuras de cinema: astronautas, extraterrestres ou detetives. Sempre vistos como os bons da fita que lutam contra o mal ou como os heróis sem capa, mas com máscara. 

<i>Off the record</i>
... e as suas alternativas em português

A  alternativa em português ao anglicismo off the record, expressão conhecida da gíria jornalística. 

E por falar em racismo...

A história de um mestrado em veterináría numa universidade pública portuguesa cuja dissertação nunca foi admitida a provas porque a candidata, brasileira, não usou  norma ortográfica de 1945 nem a sintaxe própria do português do Brasil – neste artigo da professora  Margarita Correia publicado originalmente no Diário de Notícias do dia 9 de julho de 2020 e a seguir transcrito, com a devida vénia.

«Tem avondo»
O seu (verdadeiro) significado

O regionalismo corrente  no Sotavento algarvio  e no Baixo Alentejo com o sentido  «já chega» abordado nesta crónica  do autor publicada no jornal Público no dia 3 de junho de 2020 (escrita segundo a norma ortográfica de 1945).

Evanildo Bechara
Académico brasileiro grande promotor da lusofonia e do Acordo Ortográfico de 1990

O gramático brasileiro Evanildo Bechara é um dos expoentes da linguística atual. Neste artigo o professor e pedagogo brasileiro José Paz Rodrigues reúne uma detalhada biografia do professor, gramático, investigador e autor, que inclui diversos vídeos seus e uma bibliografia fundamental. 

Dos caminhos da pandemia às doenças da sociedade
As metáforas da covid-19 (III)

As metáforas da covid-19 concebem também esta realidade como uma «corrida contra o vírus», feita de várias provas: «não é um sprint, é uma maratona», mas, por vezes, é preciso «fazer um sprint», é uma «prova de esforço» que, em certas ocasiões, exige «reduzir a velocidade». Metáforas que se espraiam também no campo conceptual das patologias, vendo estes tempos  também como uma doença feita de anemia, neurose, febre, embolia, contágio e até morte. Está é uma nova abordagem às metáforas da covid-19, pela professora Carla Marques.