João Melo - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
João Melo
João Melo
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João Melo (Luanda, 1955) é um escritor e jornalista angolano. Foi ministro da Comunicação Social até outubro de 2020 Licenciado em Comunicação Social e mestre em Comunicação e Cultura no Rio de Janeiro, trabalhou na Rádio Nacional de Angola, no Jornal de Angola e na Agência Angola Press. Para além de membro fundador da União dos Escritores Angolanos, foi também secretário-geral e presidente da Comissão Diretiva do mesmo. Das suas obras, destacam-se: Fabulema (1986), O caçador de nuvens (1993) e Cântico da terra e dos homens (2010). Mais aqui.

 
Textos publicados pelo autor
Sinais misteriosos, já se vê
O caso da fantasmagórica CPLP

«Presentemente, a "comunidade" de língua portuguesa não passa de um discurso da boca para fora. Problemas históricos e políticos mal resolvidos entre os diferentes estados dessa pretensa comunidade, ideologia e geopolítica, para citar apenas estes fatores, contribuem para isso.»

Artigo de opinião do escritor angolano João Melo, que critica a atual estagnação das relações culturais no interior da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Texto publicado no Diário de Notícias de 30 de janeiro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

Cultura, <i>media</i> e eurocentrismo no Brasil
Em defesa da literatura africana de língua portuguesa

«O sistema cultural e mediático oficial e/ou dominante do Brasil, “o segundo país negro do mundo” (depois da Nigéria), é aberta e assumidamente eurocêntrico, para não ser mais preciso e dizer “norte-americanocêntrico”» – aescreve o jornalista e escritor angolano João Melo em artigo  publicado no Jornal de Angola em 14 de dezembro de 2022.

 

 

O «<i>apartheid</i> politicamente correto»
O fator cor da pele nas traduções da poetisa negra Amanda Gorman

Um escritor negro terá de ser traduzido necessariamen por um negro? «Acreditar e/ou defender isso é uma perfeita estupidez», escreve o jornalista e escritor angolano João Melo *, a propósito da polémica  gerada nos Países Baixos em março de 2021 sobre a  tradução para o neerlandês da poesia da jovem autora norte-americana Amanda Gorman.

*Crónica originalmente publicada pela revista literária brasileira Rascunho e, depois, no jornal digital Mensagem de Lisboa, em 17 de novembro de 2021..

 

Literaturas de língua portuguesa: <br> as trocas que não existem
Intercâmbio perde vitalidade

«Talvez mais lamentável e contraditório, tratando-se de uma organização criada sob a bandeira da língua e da cultura, seja a ausência de um efetivo intercâmbio cultural entre os países membros da CPLP» – opina o escritor angolano João Melo, criticando a perda de vitalidade no intercâmbio entre escritores e circulação de livros na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo publicado no Diário de Notícias em 12 de outubro de 2021 (ver também, do mesmo autor, "Que lusofonia é essa?", em 1 de outubro de 2021).

A propósito da CPLP
Falta de visão e estratégia

«Como cidadão desta comunidade, seja lá o que isso for, defendo que a mesma deve ser uma comunidade "total", ou seja, ao mesmo tempo linguística, cultural, económica, diplomática, científica, tecnológica, em suma, multiforme» – afirma o escritor angolano João Melo, criticando o funcionamento da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo transcrito a seguir, com a devida vénia, publicado no Diário de Notícias de 5 de outubro de 2021.