O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
A origem da palavra <i>criança</i>
Do português ao castelhano e ao catalão

Criança, niño e niña, nen e nena  é como se diz em português, em castelhano e em catalão – escreve o o professor universitário e tradutor Marco Neves neste artigo publicado originalmente  no portal SAPO 24 e no blogue do autor  Certas Palavras no dia 1 de junho de 2020.

A poética pandémica
Palavras e escritores na pandemia

Um texto sobre as palavras – o vocabulário «que se inventou e colocou a uso» e aquele que «anda à procura do futuro» – e sobre os escritores, presos no único tema possível neste momento. Um alerta sobre os perigos: «o mais grave do futuro será colaborarmos ingenuamente com quem dissemina já discursos de intolerância e ódio para ratificar a intolerância e o ódio». Uma reflexão do escritor Valter Hugo Mãe.

Estamos uberizados!
As palavras a espelhar a realidade ... antes e pós-covid-19

Os termos uberização e uberizar entraram no léxico português e começam a alargar os seus significados, correspondendo a uma forma de dizer realidades sociológicas novas que se estão a desenvolver, inclusive no contexto da pandemia de covid-19.

Viagem à volta da palavra <i>mãe</i> por 15 línguas
Da mater latina até à matʹ russa e à mai cabo-verdiana

 A pretexto do Dia da Mãe (das Mães, no Brasil), o tradutor e professor universitário Marco Neves leva-nos às origens da palavra mais doce que aprendemos a dizer desde que nascemos para a vida – e como ela se diz pelo mundo fora.

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 no dia 3/o5/2020, transcrito, com a devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras. A imagem que serve de ilustração é  do original: um mapa criado por Ilídio J. B. Vasco para o mais recente livro de Marco Neves,  Almanaque da Língua Portuguesa. 

 

Quando não há palavras para tudo...
Exemplos de catacrese

«Pernas da mesa» é como se diz das peças que apoiam uma mesa, num processo metafórico a que se dá o nome de catacrese. Este e outros casos são o tema do apontamento a seguir transcrito, do professor João Nogueira da Costa, que o publicou em 14 de outubro de 2018 na página que mantém no Facebook.

A pandemia e o festival de inanidades
Os miasmas de antanho travestidos de novas palavras

Texto do autor lido no  programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2, no domingo, 19/04/2020,  com a participação da professora  Carla Marques, sobre a elaboração de um  glossário de termos associados à pandemia do  novo coronavírus e à correspondente crise sanitária que assola o mundo.

A história da palavra <i>vírus</i>
Do tempo dos romanos até aos nossos dias

Vírus, a palavra mais usada nos últimos  tempos  no espaço  mediático, desde o aparecimento e propagação já à escala planetária do  COVID 19, chegou-nos do latim, mas foi pela descoberta de um cientista holandês, no final do século XIX, que muitas  «doenças eram transmitidas por qualquer coisa ainda mais pequena que as bactérias» – conta neste texto* o professor universitário, tradutor e escritor Marco Neves.

* Com o título original Qual é a origem da palavra «vírus»?, texto transcrito,  com devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras, no dia 8 de março de 2020 – escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

A discriminação racial nos dicionários de língua
Os preconceitos no léxico português

«A língua portuguesa, como as demais línguas – escreve neste trabalho* a linguista portuguesa Margarita Correia   , está eivada de unidades lexicais ou expressões que denotam muitos dos preconceitos que marcaram a sociedade portuguesa e as sociedades lusófonas ao longo dos tempos. Esses preconceitos podem visar grupos raciais e/ou étnicos (exs.: negros, judeus, ciganos), nacionalidades específicas (exs.: chineses, indianos), grupos religiosos (exs.: judeus, muçulmanos), mas também grupos profissionais e etários, entre outros. Claro que os preconceitos podem também ser de natureza sexual.»

Artigo publicado na revista brasileira  Alfa – Revista de Linguística, v. 50, n.º 2, 2006. Segue a norma ortográfica de 1945.

Três pequenas notas sobre <i>charro</i>, <i>insumo</i> e <i>sótão</i>
Casos de etimologia caprichosa

Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard  propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).

<i>Declaração</i>
A evolução semântica de uma palavra nos media de Portugal

Apontamento sobre o uso excessivo da palavra declaração no discurso jornalístico em Portugal. Texto assinado pelo jornalista português Luís M. Faria e publicado na Revista do semanário Expresso em 12 de outubro de 2019.