Os termos uberização e uberizar entraram no léxico português e começam a alargar os seus significados, correspondendo a uma forma de dizer realidades sociológicas novas que se estão a desenvolver, inclusive no contexto da pandemia de covid-19.
Os termos uberização e uberizar entraram no léxico português e começam a alargar os seus significados, correspondendo a uma forma de dizer realidades sociológicas novas que se estão a desenvolver, inclusive no contexto da pandemia de covid-19.
A pretexto do Dia da Mãe (das Mães, no Brasil), o tradutor e professor universitário Marco Neves leva-nos às origens da palavra mais doce que aprendemos a dizer desde que nascemos para a vida – e como ela se diz pelo mundo fora.
Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 no dia 3/o5/2020, transcrito, com a devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras. A imagem que serve de ilustração é do original: um mapa criado por Ilídio J. B. Vasco para o mais recente livro de Marco Neves, Almanaque da Língua Portuguesa.
«Pernas da mesa» é como se diz das peças que apoiam uma mesa, num processo metafórico a que se dá o nome de catacrese. Este e outros casos são o tema do apontamento a seguir transcrito, do professor João Nogueira da Costa, que o publicou em 14 de outubro de 2018 na página que mantém no Facebook.
Texto do autor lido no programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2, no domingo, 19/04/2020, com a participação da professora Carla Marques, sobre a elaboração de um glossário de termos associados à pandemia do novo coronavírus e à correspondente crise sanitária que assola o mundo.
Vírus, a palavra mais usada nos últimos tempos no espaço mediático, desde o aparecimento e propagação já à escala planetária do COVID 19, chegou-nos do latim, mas foi pela descoberta de um cientista holandês, no final do século XIX, que muitas «doenças eram transmitidas por qualquer coisa ainda mais pequena que as bactérias» – conta neste texto* o professor universitário, tradutor e escritor Marco Neves.
* Com o título original Qual é a origem da palavra «vírus»?, texto transcrito, com devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras, no dia 8 de março de 2020 – escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
«A língua portuguesa, como as demais línguas – escreve neste trabalho* a linguista portuguesa Margarita Correia –, está eivada de unidades lexicais ou expressões que denotam muitos dos preconceitos que marcaram a sociedade portuguesa e as sociedades lusófonas ao longo dos tempos. Esses preconceitos podem visar grupos raciais e/ou étnicos (exs.: negros, judeus, ciganos), nacionalidades específicas (exs.: chineses, indianos), grupos religiosos (exs.: judeus, muçulmanos), mas também grupos profissionais e etários, entre outros. Claro que os preconceitos podem também ser de natureza sexual.»
* Artigo publicado na revista brasileira Alfa – Revista de Linguística, v. 50, n.º 2, 2006. Segue a norma ortográfica de 1945.
Cada palavra tem a sua própria história, entre as particularidades formais e semântico-referenciais das origens e o enquadramento mais ou menos regular na língua de que fazem parte. Em texto publicado em 27 de dezembro de 2019 no blogue Travessa do Fala-Só , o tradutor Vítor Lindegaard propõe três etimologias: a de charro, talvez um empréstimo proveniente da Índia; a de insumo, outro empréstimo de origem castelhana difundido por via brasileira; e a de sótão, cujo significado em português contraria o de palavras estrangeiras com a mesma etimologia (cognatos) – sótano (castelhano) e sottano (italiano).
Apontamento sobre o uso excessivo da palavra declaração no discurso jornalístico em Portugal. Texto assinado pelo jornalista português Luís M. Faria e publicado na Revista do semanário Expresso em 12 de outubro de 2019.
É sabido que a língua portuguesa é riquíssima e facilmente um termo é substituído por outro, por ser seu sinónimo. Nesta crónica publicada em 27 de julho de 2019, no Público, Miguel Esteves Cardoso faz uma análise do uso do verbo meter em substituição do verbo pôr, possibilidade que é questionável em certos contextos. Texto transcrito com a devida vénia do referido jornal (manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa).
A emoção do relato de uma final pode reduzir drasticamente o léxico do relator, como aconteceu no jogo em que Portugal se sagrou campeão mundial de hóquei em patins. Para que as palavras não voltem a faltar, aqui fica uma lista de adjetivos qualificativos de feitos desportivos.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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