O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
O Obnóxio e o Abnóxio
Histórias com sentidos

«Obnóxio, adjetivo de sua natureza, passeava-se pela Alameda das Palavras em busca de um substantivo solitário a quem pudesse emprestar alguma cor, num dia em que se sentia “funesto” e “nefasto”» Uma ficção que busca os sentidos das palavras, por Carla Marques.

O vil metal
Uso e conotações da palavra dinheiro

Aludindo a temas financeiros, a língua portuguesa parece poupar-se ao uso da palavra dinheiro – sobretudo em comparação com o inglês. Esta é uma das conclusões a que chega a linguista Ana Sousa Martins em crónica que escreveu e leu no programa Páginas de Português em 14/04/2019.

<i>Vítima</i> não é só quem morre
Um uso nem sempre adequado

Num acidente, como o que aconteceu na ilha da Madeira com um autocarro com turistas alemães, entre  mortos e feridos, todos são vítimas. Um uso, porém, nem sempre acertadamente seguido nos registos  informativos, noutras circunstâncias.

<i>Endogamia</i> ou <i>nepotismo</i>?
Quando estão em causa ligações familiares na política

Os vocábulos endogamia e nepotismo têm sido usados em Portugal para descrever a atual polémica em torno das relações familiares entre membros do  Governo do primeiro-ministro António Costa. Qual será o termo mais adequado?

A palavra <i>posse</i>
Origem, significados e variantes noutras línguas

A origem e os significados da palavra posse,  do latim possidere –  usada para representar a chegada de alguém a postos tão importantes, como a Presidência, com o significado também de «sentar no poder» – neste texto da autora, transcrito, com a devida vénia, do jornal digital brasileiro Nexo, com a data de 30 de dezembro de 2018.

 

As palavras (e erros) do ano
A propósito das 10 palavras de 2018, em Portugal

Das 10 palavras de 2018, propostas à votação* pela Porto Editora e a Infopédia  assédioenfermeiroespeculaçãoextremismopaiolpopulismoprivacidadeprofessorsexismo e toupeira – é para  terceira que se inclina a preferência de António Bagão Felix, neste texto transcrito do jornal Público do dia 21 de dezembro de 2019. Ainda que  o seu  prognóstico vá «para a vencedora esteja numa das duas profissões seleccionadas — enfermeiro ou professor —, quem sabe se com o assédio, por via da votação, da toupeira

 

* Cf.  "Enfermeiro" eleita palavra do ano [de 2018]

Desconfiança
Uma palavra e seus derivados em foco via Brexit – e em Portugal

moção de desconfiança à primeira-ministra Theresa May e o que os dicionários registam, entre outros significados, «falta de esperança», «ciúme» e «temor de ser enganado» – neste artigo da jornalista Rita Pimenta, transcrito do suplemento P2 do jornal Público do dia 16/12/2018.

Combustível
A polissemia de uma palavra sob o foco mediático

 Os incidentes em França, nos protestos dos chamados "coletes amarelos", e o chumbo de um imposto adicional no parlamento português puseram em destaque o que os dicionários definem o «que arde» e  «que tem a propriedade de se consumir pela combustão».

[crónica da  jornalista Rita Pimenta, no  jornal "Público" do dia 2/12/2018.]

Mármore
A sua história linguística e geológica

António Galopim de Carvalho, professor universitário jubilado português e defensor do património relacionado com os dinossauros, apresenta um apontamento* em torno da palavra mármore, passando em revista a sua etimologia, a evolução das realidades por si designadas, aspetos geológicos relacionados com o calcário. Recorda, ainda, palavras da família de mármore

*texto publicado pelo autor na sua página pessoal do Facebook, a propósito do desabamento de uma pedreira de mármore em Borba, Alentejo.

 

Sobre a palavra <i>risco</i>
A pretexto de dois acontecimentos trágicos em Portugal

Além de «traço feito com material de escrita sobre uma superfície», o substantivo risco quer dizer «probabilidade ou ameaça de perigo» – lembra a jornalista Rita Pimenta, nesta crónica que se transcreve, com a devida vénia, do jornal Público de 25/11/2018. a propósito da derrocada de uma pedreira em Borba, no Alentejo, de que resultaram cinco mortes e, dias antes, da morte de uma família em Sabrosa, no Minho.