O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
<i>Muleta</i>
Um termo do calão em português e espanhol

Apontamento do tradutor Vítor Lindegaard sobre a palavra muleta, um termo do calão. Do blogue Travessa do Fala-Só, em 10 de outubro de 2020.

 

 

Palavras no bisturi
A evolução linguística de termos médicos

«Pode dizer-se sem rir palavras como piloro, úvula, cóccix, genuvalgo, ovócitos, eritrócitos, hepatócitos e movimentos peristálticos?» Com esta provocação, o jornalista brasileiro Ruy Castro abre a sua crónica, onde aborda a evolução linguística de termos médicos como cotovelo, tíbia, pomo de adão ou trompas de falópioArtigo publicado em 12 de setembro no Diário de Notícias.

 

O inglês é mais apto do que o português em termos lexicais?
Uma comparação dos dois idiomas pelos dicionários

«[O] que torna o inglês tão capaz de denominar muitos e também novos conceitos não é qualquer característica intrínseca que o torne “melhor”, mas sim as condições históricas, sociais, económicas, culturais que rodearam o seu desenvolvimento» – sustenta a linguista w prfessora universitária portuguesa Margarita Correia no artigo que adiante se transcreve, com a devida vénia, da edição de 1 de setembro de 2020 do jornal Diário de Notícias.

As delícias das pequenas palavras portuguesas
De "bá" a "zá"

«Pensei [...] nas palavras pequenas, daquelas simples, só com uma consoante e a letra a…» Passando à ação, o tradutor e divulgador de temas linguísticos Marco Neves propõe um pequeno percurso comentado por monossílabos que começam pelas letras consoantes do alfabeto português. Texto publicado em 1 de julho de 2018 no blogue Certas Palavras e no livro Almanaque da Língua Portuguesa (Guerra & Paz, 2020). Mantém-se a ortografia de 1945, que é a seguida pelo autor.

<i>Erradicar</i> e <i>eliminar</i>
Usos em contexto de pandemia e outros

O verbo erradicar é, por vezes, usado em contextos  como do surto do covid-19 em que deveria surgir o verbo eliminar, como observa a professora Carla Marques neste apontamento sobre as diferenças de significado do verbos. 

Foco e fogo
Covid-19 vs. incêndios florestais

Os focos de contágio do surto padémico  e os fogos florestais que marcaram o início do verão em Portugal motivam uma viagem à origem comum das palavras e ao seu desdobramento de sentidos, no apontamento de Carla Marques  difundido no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 28 de junho de 2020.

Marcas de racismo em palavras e expressões do português
Exemplos que configuram linguisticamente o medo do Outro

«Como as palavras e cada língua configuram o modo como vemos o mundo, não é de admirar que encontremos gravados no acervo lexical de qualquer língua, incluindo o português» – observa a linguista Margarita Correia a propósito de várias expressões de cariz racista, fixadas  na língua portuguesa desde tempos remotos. Esta e outras considerações constituem o apontamento a seguir transcrito, emitido no programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2 em 14 de junho de 2020.

<i>Respirar</i> e  <i>joelho</i>
As duas palavras marcantes na morte do afro-americano George Floyd

As palavras respirar joelho abordadas neste apontamento de Carla Marques  difundida no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 14 de junho de 2020  –  a propósito da  morte brutal  do afro-americano George Floyd por um polícia, nos EUA.

A origem da palavra <i>criança</i>
Do português ao castelhano e ao catalão

Criança, niño e niña, nen e nena  é como se diz em português, em castelhano e em catalão – escreve o o professor universitário e tradutor Marco Neves neste artigo publicado originalmente  no portal SAPO 24 e no blogue do autor  Certas Palavras no dia 1 de junho de 2020.

A poética pandémica
Palavras e escritores na pandemia

Um texto sobre as palavras – o vocabulário «que se inventou e colocou a uso» e aquele que «anda à procura do futuro» – e sobre os escritores, presos no único tema possível neste momento. Um alerta sobre os perigos: «o mais grave do futuro será colaborarmos ingenuamente com quem dissemina já discursos de intolerância e ódio para ratificar a intolerância e o ódio». Uma reflexão do escritor Valter Hugo Mãe.