O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa O nosso idioma
Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
<i>Frente a frente</i>: ortografia, morfologia<br> e um pouco de história recente

Em Portugal, com as eleições legislativas no horizonte (em 4 de outubro de 2015), é manifesta a hesitação dos media na grafia de frente a frente, quando pretendem fazer referência aos debates televisivos a dois da campanha eleitoral. Convém, portanto, referir que, no quadro do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO), a locução escreve-se sem hífen. Mais controverso é o respetivo plural.

«Eles não

Confusões nas formas conjugadas do verbo ter nesta crónica do autor sobre os usos do português em Angola, publicada no semanário luandense "Nova Gazeta". Nela se aborda ainda a evolução semântica da palavra cadeira.

Concordância

Eu sou um pronome
Um pronome pessoal
Sou a primeira pessoa
Do sujeito singular
(...)

«Põe-me

A confusão no emprego da expressão «estar/andar/pôr ao corrente de» com o substantivo (e adjetivo) «ocorrente» é o tema central desta crónica do autor sobre os usos do português em Angola, publicada no semanário luandense Nova Gazeta, do dia 20 de agosto de 2015.

80 erros gramaticais... indesculpáveis

Infográfico transcrito, com a devida vénia, da página "Lendo.org", da autoria do professor brasileiro André Gazola.

«A casa

O (mau) uso dos pronomes relativos 'no qual', 'na qual', 'em que' e 'onde' é o tema desta crónica do autor, publicada no semanário angolano "Nova Gazeta",  de 13/08/2015.

«A manifestação dos

O caso da detenção, em Luanda, de 15 jovens ativistas políticos pelas autoridades angolanas em 20 de junho p.p. trouxe para as páginas dos jornais locais uma nova palavra, que é como eles são chamados. Mais propriamente trata-se uma redução vocabular. O problema é o acento gráfico, como anota o autor em mais uma crónica à volta dos usos do português em Angola, publicada no semanário Nova Gazeta, de 6/08/2015.

As línguas em números

«(...) O português “só de Portugal” é na realidade uma língua pouco importante, a nível europeu e mundial, mas em conjunto com o português dos outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) seria uma das línguas mais importantes do mundo. (...)»

[artigo de João Cidreiro Lopes, Público de 2/08/2015]

«Um

A propósito de palavras que acabam em -s no singular (como lápis e pires), o professor e jornalista angolano Edno Pimentel alerta para os cuidados a ter com as regras que definem a relação entre o singular e o plural de substantivos e adjetivos. Crónica publicada no jornal luandense Nova Gazeta em 30/07/2015, à volta dos usos do português em Angola.

<i>Cluster</i>, um anglicismo intraduzível?

Como termo de certas áreas especializadas, o anglicismo cluster não é nenhuma novidade: aparece há alguns anos em português, tal como sucede noutras línguas românicas (por exemplo, espanhol ou francês). Disto mesmo dão prova os dicionários monolingues em linha, que já registam a palavra, definindo-a genericamente como «aglomerado de coisas semelhantes» (ver cluster no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa ). Estas fontes incluem ainda os usos de cluster nos âmbitos cientifico e técnico: em linguística, «grupo de duas ou mais consoantes seguidas»; em informática, «unidade de armazenamento num disco» (ibidem; ver também o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, disponível na Infopédia). Igualmente na informática, cluster pode também intrometer-se no discurso em português, com outra  aceção possível em inglês: «conglomerado de computadores» (Dicionário Inglês-Português da Porto Editora, na Infopédia).