O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
«Não tenho bilhete de

Diz-se que são parónimas as palavras que têm pronúncia semelhante, como é o caso de identidade e entidade, cuja confusão pode dar origem a erros embaraçosos como «bilhete de "entidade"», expressão erroneamente empregada em lugar de «bilhete de identidade». Tendo como pano de fundo a realidade social e linguística de Angola, Edno Pimentel salienta esta confusão, muito comum na língua portuguesa, numa crónica publicada pelo semanário luandense Nova Gazeta em 29/10/2015.

A matriz negra da língua portuguesa no Brasil

A proximidade entre o português arcaico e as línguas bantas resultou no português que hoje se fala no Brasil, diz nesta entrevista à edição de 1/05/2015 da Revista de História da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro, Brasil) com a etnolinguista e professora da Universidade brasileira do Estado da Bahia, Yeda Pessoa de Castro. Com o título original "A língua portuguesa que falamos é culturalmente negra" e a condução do historiador Marcelo Scarrone (autor da entrada que precede a entrevista, transcrevemo-la a seguir, na íntegra, com devida vénia.

 

«A Ary é o cantor mais bem pago em Angola»

Em referência a uma mulher, se dissermos ou escrevermos «ela é a melhor cantora do mundo», excluímos os homens que também cantam. Mas poderemos formular uma frase como «ela é o melhor cantor do mundo», querendo dizer que, entre mulheres e homens, ela é a melhor?  Eis o tema de uma crónica de Edno Pimentel, à volta de uma questão que, como no resto da lusofonia, também levanta problemas no português de Angola. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 22/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

 

 

Em busca de uma tradução para o inglês <i>membership</i>

Um dos nossos consultores – Luciano Eduardo de Oliveira – confrontou-se com o seguinte problema de tradução: «[Num texto alemão] que estou a traduzir aparece muito a palavra Mitgliedschaft, equivalente ao inglês membership e ao espanhol membrecía. Na maioria das vezes dou voltas à frase para evitar o problema, mas pergunto-me se não há mesmo um termo em português para isso. Pensei em filiação, mas às vezes essa palavra também não cabe.» Em busca de uma tradução adequada das palavras em causa, entre elas membership, outro consultor, Gonçalo Neves, elaborou o comentário que adiante se apresenta.

«No reino dos Silvas, Santos e Pereiras»

Trabalho publicado no semanário Expresso em 18/10/2015 com o título «No reino dos Silvas, Santos e Pereiras», pela jornalista Carolina Reis, a respeito dos 100 apelidos mais frequentes em Portugal (na imagem, a infografia que acompanha o texto, da autoria de Ana Serra).

A véspera

A linguista e professora universitária Margarita Correia rememora a sua infância e a experiência de passar do espanhol como língua primeira ao português, língua de herança e depois idioma em que se encontrou totalmente imersa no regresso a Portugal. Um texto publicado na página de Facebook da autora e aqui disponível por sua amável autorização.

«Nomes da nossa terra»
Burlescos e, muitos, nada decentes...

Em Portugal, como noutros países, os nomes de lugar – ou topónimos – apresentam formas e associações vocabulares inesperadas, muitas vezes à mercê de observações jocosas. Ao escritor português Miguel Esteves Cardoso também não escapou a hilaridade que, de forma mais ou menos direta, alguns casos da toponímia portuguesa podem suscitar. Sobre este tema, transcrevem-se algumas passagens do texto intitulado "Nomes da nossa terra", o qual faz parte de uma das obras humorísticas do autor, Os Meus Problemas, publicada em 1988. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

 

«Estudo

É arbitrário o género a atribuir a siglas e acrónimos? Não, não é, como explica Edno Pimentel em mais uma crónica à volta dos usos do português de Angola. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 8/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

«Não tenho nada

Escrevemos «não tem nada haver com isso», e, no computador, a expressão fica sublinhada, em sinal de erro. Porquê? É este o ponto de partida para mais uma crónica de Edno Pimentel, na perspetiva dos usos do português angolano. Texto publicado no semanário luandense Nova Gazeta no dia 1/10/2015, no qual se mantém a ortografia conforme a norma ainda aplicada em Angola, anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

O tique lusitano dos

Extrato do romance Homem de leis perdido nos trópicos procura senhora honesta, onde o autor discorre sobre essa «praga nacional multiusos», que serve tanto para enternecer como para amesquinhar. Manteve-se a grafia original, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.