Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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País alienígena = País estrangeiro?
A propósito do «caso das gémeas»

A intervenção de um advogado envolvido no caso das gémeas, que tem feito correr tinta mediática em Portugal, foi o contexto de um uso de alienígena pouco habitual na comunicação social portuguesa. O comentário de Paulo J. S. Barata.

Apresigos, alheiras e janas encantadas
Regionalismos gastronómicos e da mitologia

«Pesquisando a origem da palavra sopé, por causa do Marão e da aldeia onde nasci – rememora neste texto* o escritor e jornalista Carlos Coutinho –, fui dar aos terrenos da sopa e, em natural escorregadela, aos do apresigo, ou presigo, palavra de origem controversa que, hoje em dia, já quase ninguém usa, mesmo na minha região, e que significa comida acompanhável com pão, geralmente numa iguaria à base de carne de porco ou porca».

 

* Publicado no mural do Facebook do autor, com a data de 18/09/2024. Título da responsabilidade do Ciberdúvidas.

Uma profissão no feminino
O caso da versão feminina da palavra maestro

Deve optar-se por maestra ou maestrina? Neste pequeno apontamento, a consultora Inês Gama faz uma pequena reflexão sobre esta questão.

O que é um <i>calepino</i>?
Os diversos sinónimos de dicionário

A consultora Sara Mourato explora, neste texto, a variedade de denominações e significados associados ao dicionário, desde termos  como calepino até sinónimos como desmancha-dúvidas, pai dos burros e tesouro.

<i>Assadas</i> ou <i>grelhadas</i>?
Uma questão de sardinhas

Numa ementa lê-se «sardinhas grelhadas», o que suscita interrogações e dúvidas, porque a expressão corrente é «sardinhas assadas». Este é o mote do apontamento do consultor Carlos Rocha sobre as relações entre verbos grelhar e assar no tocante a preparar sardinhas, carapaus ou bacalhau.

50 palavras nos 50 anos do 25 de Abril em Portugal
Modismos e, também, usos escusadamente erróneos

Descolonização, militância, reforma agrária, retornado ou saneamentos foram, entre tantas outras, as novas palavras e expressões mais marcantes da primeira década da restauração da democracia em Portugal e decorrentes de toda uma realidade sociopolítica diametralmente oposta ao que se vivera até então. 50 anos transcorridos, o que vai prevalecendo atualmente no espaço político-mediático nacional são mais os modismos e... alguns (escusados) tropeções gramaticais.

O jornalista José Mário Costa, cofundador do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, faz um balanço dos usos lexicais que refletiram modas e momentos críticos do meio século de democracia em Portugal.

 

A Lista Vermelha das palavras <br>em vias de extinção
A gravidade de uma situação

«Há palavras que se encontram numa situação crítica. Algumas só sobrevivem graças a provérbios ou expressões idiomáticas, que funcionam como última reserva, santuário, onde essas palavras ainda encontram espaço para respirar.» 

O diagnóstico é do tradutor Gonçalo Puga neste artigo incluído no jornal Público em 27 de janeiro de 2015 e aqui transcrito com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida pelo autor.

Morfologia, etimologia e semântica de <i>sondagem</i>
A propósito das eleições legislativas em Portugal

A propósito das sondagens pré-eleitorais em Portugal que têm ocupado uma posição central nas discussões públicas antes das eleições legislativas de 10 de março p.f. a consultora Sara Mourato dá conta da origem e do significado do substantivo feminino sondagem

Palavra da semana: <i>macaco</i>
«Macacos velhos» e «sorte macaca» em Portugal

«A evolução fez-nos perder as vantagens de ser macaco, por muito que determinadas expressões populares como “sorte macaca” ou “morte macaca” nos queiram convencer do contrário» – comenta o escritor português Bruno Vieira Almeida à volta do uso idiomático de macaco, no contexto da detenção, em 31 de janeiro de 2024, de Fernando Madureira, por alcunha "(o) Macaco" e líder dos Super Dragões, claque do Futebol Clube do Porto (ler pormenores no Correio da Manhã).

Crónica  aqui transcrita com a devida vénia do semanário Expresso em 2 de fevereiro de 2024.

Crédito da imagem: Ben Stansall / AFP - Getty Images (Today, 19/08/2011).

<i>Epistemicídio</i> = «genocídio cultural»
O apagamento das culturas autóctones

«De forma estrita e literal, epistemicídio refere-se à "morte do conhecimento"» – refere o consultor Paulo J. S. Barata sobre o uso de epistemicídio por uma política portuguesa.