«A linguagem figurada pode (...) ser muito perigosa. É preciso pensar duas vezes antes de fazer comentários irónicos ou mesmo apenas jocosos, por escrito (...).» Advertência que faz parte de um conjunto de considerações da linguista Margarita Correia sobre a linguagem figurada e, em concreto, sobre a ironia, que requer condições especiais para ser entendida – em crónica publicada no Diário de Notícias em 11 de janeiro de 2021.
«A polidez linguística é, sobretudo, um fator cultural, especialmente se pensamos na língua e nas interações entre as pessoas como práticas sociais situadas, marcadas pela história, pela cultura e pela ideologia.» É esta a base do apontamento que a professora universitária brasileira Edleise Mendes dedica à questão da boa-educação linguística, na crónica que se segue, emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 30 de agosto 2020.
Retomando um livro comemorativo do 25 de Abril de 1974, que publicou com o título Lembro-me que – cuja sintaxe recebeu reparos injustificados –, o jornalista Ferreira Fernandes, inspirando-se no escritor francês Georges Perec (1936-1982), chega «a esta crónica, nostálgica de gestos desaparecidos e hoje quase impensáveis de serem praticados», associando várias memórias pessoais e profissionais, que vão da Angola colonial a uma duvidosa vitória luso-angolana num campeonato europeu de futebol. Texto transcrito, com a devida vénia, da edição de 29 de agosto de 2020 do jornal Público.
Refletindo sobre os usos da linguagem para expressão da discriminação ou do ódio, Carla Marques aborda a questão do uso da linguagem nos estádios de futebol e as expressões de conotação racial usadas em diferentes contextos.
O disfemismo é colocado com muita frequência ao serviço do insulto. Inúmeros recursos linguísticos são mobilizados para este processo, entre os quais se encontra a metáfora. Mas, insultar alguém com um nome de animal pode dizer muito de quem o faz, como se explica neste apontamento da autora.
«Especialistas em marketing perceberam bem cedo o poder das histórias no sucesso das vendas. Perceberam que podem vender um produto ou serviço sem sequer falar do mesmo. Como? Contando histórias.» Texto da autoria da professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares, que o leu na emissão de 3/02/2019 do programa de rádio Páginas de Português, na rubrica "Cronigramas".
A harmonia em casa ou no trabalho pode e deve encontrar-se na capacidade de comunicar palavras de sentido positivo, com intenção construtiva. É a recomendação da professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares no texto a seguir transcrito, originalmente publicado na edição digital da revista Visão, em 22/01/2019.
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