Dois equívocos num só erro é como se pode descrever o caso comentado pelo consultor Carlos Rocha, que recorda o cuidado a ter para não confundir o pronome se com a terminação verbal sse do imperfeito do conjuntivo.
Dois equívocos num só erro é como se pode descrever o caso comentado pelo consultor Carlos Rocha, que recorda o cuidado a ter para não confundir o pronome se com a terminação verbal sse do imperfeito do conjuntivo.
Os verbos derivados de ter não perdoam aos incautos que se fiam na regularidade da conjugação verbal. E, em Portugal, num comentário televisivo sobre Mário Centeno, ex-governador do Banco de Portugal, mais uma vez se confirmou que entreter é tão traiçoeiro como conter, deter, reter ou manter. O consultor Carlos Rocha dá conta deste caso.
As preposições sobre e sob tendem a confundir-se, quantas vezes a favor da primeira, no contexto errado. A troca é recorrente e detetou-se mais uma vez nas reportagens e comentários à volta dos doze dias de bombardeamentos entre Israel, o Irão e os EUA, como se assinala neste apontamento do consultor Carlos Rocha.
"Sózinho", "amenidades" (hoteleiras) e uma "cidade-berço" (para imigrantes) são três dos erros e equívocos que sempre ocorrem no incansável trabalho informativo da televisão. O consultor Carlos Rocha analisa cada um destes casos.
Em notícia de 20 de maio de 2025 no Jornal de Notícias, dá-se conta de uma decisão drástica da Câmara Municipal do Porto perante «uma tentativa de quartar o espaço e a liberdade de ação, em prejuízo direto do serviço público às populações». O consultor Carlos Rocha explica porque quartar é erro na sequência citada.
Sobre o jogo de futebol disputado em 07/04/2025 entre o Sporting e o Sporting de Braga, lê-se em certa página que foi a «campanha mais mal desaproveitada» pelo primeiro clube. O consultor Paulo J. S. Barata regista o tropeção com um breve comentário.
No que se disse sobre uma tempestade que se abateu em 20/03/2025 sobre a metade sul de Portugal continental, também se registou uma confusão entre figurativo e figurado. É este o tema do apontamento do consultor Paulo J. S. Barata.
«O preciosismo, que na Península Ibérica também tomou muitas vezes a designação de gongorismo, caracteriza-se pela afetação e requinte no falar e no escrever, à maneira do que era uso, em França, no século XVII» – recorda o consultor Paulo J. S. Barata, esclarecendo a confusão que um comentador político fez entre preciosismo e preciosidade num programa de televisão.
«Agora é a Comunicação Social, com a extraordinária influência que tem, que contribui para que a língua portuguesa seja mal utilizada, deturpada e até suprimida, sendo muitos dos vocábulos portugueses substituídos por palavras e expressões de outras línguas» – afirma a professora Maria Regina Rocha numa forte crítica ao uso excessivo da língua inglesa em títulos de programas televisivos, dos canais públicos aos privados.
Artigo de opinião incluído no jornal Público em 17 de fevereiro de 2025 e aqui disponibilizado com a devida atribuição.
Quando o português não parece suficiente, recorremos ao inglês para um appetizer ou talvez um pouco de awareness. Afinal, porque não usamos a nossa língua quando tal é possível?
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