Num programa de rádio, levanta-se a questão: será que se pode falar de um grupo, quando se considera um conjunto de duas pessoas? Com base nas definições dos dicionários, Sara Mourato aborda este tópico.
Num programa de rádio, levanta-se a questão: será que se pode falar de um grupo, quando se considera um conjunto de duas pessoas? Com base nas definições dos dicionários, Sara Mourato aborda este tópico.
«Pense bem nas duas construções [...]: 1. "Tenho escrito muitos artigos"; 2. "Tenho escritos muitos artigos." São válidas ambas as frases?» Acerca do comportamento do particípio passado associado ao verbo ter, o escritor e revisor de textos Gabriel Lago reflete acerca da legitimidade de duas construções num texto publicado originalmente no Facebook Língua e Tradição no dia 5 de setembro de 2021.
«(...) [Há atletas] que correm alguma parte dos 200 m (...) mais depressa que os 100 m, porque o seu tempo nos 200 m é menos que o dobro do seu tempo nos 100 m (...) – observa o tradutor Vitor Lindgaard a propósito das provas de corrida de 100 m e 200 m, no atletismo.
Apontamento que o autor publicou no blogue Travessa do Fala-Só, em 16/01/2021.
A língua tem os seus próprios jogos, e expressões como «o céu sueco» ou «o galo ama o lago» divertem-nos, porque dão a possibilidade de também se lerem de trás para a frente. Trata-se dos palíndromos (do grego palíndromos, os, on «que corre em sentido inverso, que volta sobre seus passos», segundo o Dicionário Houaiss), de que o professor João Nogueira da Costa dá outros exemplos neste apontamento, onde igualmente se debruça sobre a relação deste tipo de sequências com a noção de «caranguejo». Texto originalmente publicado na página de Facebook do autor, em 15 de dezembro de 2019, e agora também aqui disponível.
Em português chama-se peru, de Peru, enquanto, em inglês se diz turkey, de Turkey (Turquia), e em francês, dinde de «d'Inde» («da Índia»). O engraçado é que esta ave não é originária de nenhum destes países, mas sim do México e do sul dos Estados Unidos. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa à volta do zoónimo* peru e das suas diferentes traduções em línguas da Europa e do Mediterrâneo (texto original publicado no Facebook em 9 de abril de 2018 e aqui transcrito com adaptações).
* Um zoónimo é a denominação que se dá a um animal.
O que queremos dizer, quando agradecemos, dizendo «obrigado»?
[Intervenção (em 2014) do professor universitário português e candidato à eleição do presidente da República Portuguesa (realização marcada em 24 de janeiro de 2016). de António Sampaio da Nóvoa, embaixador na UNESCO desde fevereiro de 2018, com papel decisivo na criação do Dia Internacional da Lingua Poruguesa, a 5 de maio*]
Machimbombo é uma palavra portuguesa que significa elevador mecânico, mas que caiu totalmente em desuso em Portugal – mas, como se refere nesta anterior resposta, de uso corrente em Angola e em Moçambique.
O que se transcreve em baixo é a história – e a morte – do antecessor do emblemático elétrico 28 de Lisboa, conforme notícia da revista Ilustração Portuguesa n.º 386, em 17 de julho de 1913. Chamava-se, então, "machimbombo da Estrela".
E, do que dela pelo menos parece legítimo concluir, é a comprovação de que a palavra machimbombo, provinda do inglês machine pump, já se usava em Portugal no início do século XX.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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