A incorreta dicção do nome da multinacional sueca do mobiliário e da decoração voltou a ouvir-se no audiovisual português, nos registos noticiosa sobre uma campanha publicitária… ela mesmo polémica. Nela incluída a errada grafia 75.800 euros.
A incorreta dicção do nome da multinacional sueca do mobiliário e da decoração voltou a ouvir-se no audiovisual português, nos registos noticiosa sobre uma campanha publicitária… ela mesmo polémica. Nela incluída a errada grafia 75.800 euros.
Não são muitas as palavras de duas sílabas que terminam em -us e se escrevem sem qualquer acento gráfico, como acontece com Jesus, que tem acento tónico na última sílaba, constituindo, portanto, uma palavra aguda (isto é, oxítona). Mas a raridade destes casos não é desculpa para fazer de obus uma palavra grave. Um apontamento de um nosso consulente, o professor João Nogueira Costa.
A incorreta pronúncia do apelido atleta portuguesa Dulce Félix voltou a ouvir-se, apropósito da sua vitória na pova dos 10 000 metros dos Campeonatos Europeus de Atletismo, em Helsínquia
Nada a fazer: o modismo do "Rónaldo", com o o artificialmente aberto, pegou de estaca no audiovisual português.
Ainda agora [em Portugal] se apontou o mau exemplo das páginas em branco, propositadamente em branco e assim assinaladas, nos boletins dos exames nacionais. Houve quem fizesse as contas e chegasse às mais de duzentas mil folhas desperdiçadas. Obcecados por números e oscilações bolsistas, os críticos não perceberam o “momento Mallarmé” que era oferecido aos alunos.
Numa entrevista à jornalista Fátima Campos Ferreira, a propósito do seu novo programa, Portugal e o Futuro, composto por um especial informação sobre o estado do país e por um ciclo de entrevistas aos chamados senadores da República, que passa na RTP 1, após o Telejornal, o Diário de Notícias escrevia, na sua edição de 11 de Abril: «A operação informativa Portugal e o Futuro vai oscultar a sociedade e servir de moderadora»!
/Alcaida/, /Alcaida/, /Alcaida/, repetiu o primeiro-ministro português, José Manuel Durão Barroso, as vezes que aludiu à Al-Qaeda – melhor, à al-Qaeda – no último debate mensal que protagonizou na Assembleia da República, em Lisboa [quinta-feira, 25/03/2004], à volta do Iraque e da forma de fazer frente ao terrorismo islâmico. Do outro lado ...
A cobertura das televisões portuguesas da catástrofe que devastou as zonas costeiras de pelo menos dez países da Ásia do Sul e do Sudeste, depois do sismo marítimo ao largo da ilha de Samatra, no penúltimo domingo deste para sempre de tão má memória 2004, trouxe, de novo, a enxurrada dos despautérios destas ocasiões. E lá se voltou a tropeçar na tragédia e na calamidade "humanitária", mais o "terramôto" e "marmôto", os "cadávres" para aqui e os "cadávres" para ali...
A mania de se pronunciar à inglesa tudo e nada já levou a absurdos como o "mídia", o “/aiten/” (item, do latim ‘item’) ou o Al-Qaeda. A última, num anúncio que corre actualmente na rádio em Portugal, é dizerem “/saiber(café)/”, em vez do comezinho cibercafé. Como cibernética; ou ciberespaço; ou, já agora, Ciberdúvidas...
Pelo amor de Deus, porque temos de ouvir professores (mestres e doutores, inclusive) pronunciando a palavra pneu como se houvesse um e entre o p e o n (assim: "peneu")?
E fazem-no de peito cheio!!!
Porque não falam "pesicólogo", "pesiquiatra", "peneumologista", "pesicopedagoga", etc?
Cf. A pronúncia de obcecado e pneu (em Portugal e no Brasil) + Pronúncia: pneu + Pneu: uma sílaba
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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