«Os professores e professoras têm noção clara de que os alunos recorrem a chatbots como o ChatGPT para realizar atividades de escrita. Sabem também que a IA está a evoluir a uma rapidez incrível, pelo que é cada vez mais difícil comprovar que um texto foi escrito com a ajuda desta ferramenta ou mesmo integralmente feito por ela. Este facto tem claras implicações no desenvolvimento (ou na estagnação) das competências que se crê serem fundamentais para os alunos, pelo que não é viável continuar a planificar atividades letivas como se a IA não existisse.»
Reflexão da professora e linguista Carla Marques, que é também consultora permanente do Ciberdúvidas, sobre como integrar no ensino básico e secundário do impacto a Inteligência Artificial está a ter nas tarefas escolares. Texto publicado como editorial do n.º 22 (2025) do Boletim dos Sócios da Associação de Professores de Português e aqui divulgado com a devida vénia.