Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Os descaminhos do Instituto Camões
A falta de cooperação com a Guiné-Bissau

«Sendo Camões um nome maior da literatura e da cultura portuguesas, merece que a instituição, que do seu nome faz bandeira, o honre e aja em conformidade. Não tem sido assim.»

Artigo de opinião da professora Arlinda Mártires incluído no jornal Público em 15 de agosto de 2024 e aqui trasncrito com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

As questões linguísticas <br>nos programas eleitorais dos partidos (2)
As propostas do PAN, do PS e da AD

Num segundo artigo sobre a língua portuguesa nos programas eleitorais dos partidos concorrentes às legislativas de 10 de março em Portugal, a professora universitária e linguista Margarita Correia debruça-se sobre o que lhe dedicam o PAN, o Partido Socialista e a Aliança Democrática. Dessas propostas, deixa sete perguntas e um pedido.

Crónica transcrita, com a devida vénia, do Diário de Notícias de 4 de março de 2024.

Um futuro para a língua portuguesa
O Brasil e a afirmação global do português

«Há décadas que se diz que o Brasil é um parceiro fundamental para a afirmação do português como língua global (e, como parte desse objetivo, língua internacional). Temos uma boa oportunidade para trabalhar em conjunto e fazer dos nossos países atores com voz e direito a expressar na própria língua os seus sonhos e dificuldades.» Artigo de opinião da professora Ana Paula Laborinho publicado no Diário de Notícias no dia 27 de setembro de 2023.

Planificação linguística <br> – o que é, onde existe e onde não
A diferença (abismal) da Finlândia e de Espanha com os países da CPLP

«A planificação linguística foi concebida, desde os primórdios, como atividade, prática, exercício, em complementaridade à política linguística, que se desenvolveu em paralelo e foca o estudo dos conceitos, atitudes, crenças e ideologias relacionadas com a(s) língua(s)» –  escreve * a linguista e professora univrsitária Margarita Correia sobre o que é a planificação linguística e a falta dela no conjunto dos países lusófonos de língua portuguesa.

* in  Diário de Notícias de 8 de maio de 2023.

Camões I.P., Instituto da Língua?

«Dado o desaparecimento em combate da ação do  [Instituto] Camões em relação à língua, por contraste com o seu grande dinamismo na cooperação, conclui-se que as ONG não tinham razão em temer o futuro. A quem trabalha com a língua portuguesa, resta desejar melhores dias para a sua gestão, que tão maltratada anda.»

Artigo da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P, publicado no dia 20 de março de 2023 no Diário de Notícias

Pluricentrismo linguístico e formação docente
O Curso de Português Pluricêntrico (Instituto Internacional da Língua Portuguesa)

«Ensinar e aprender português, seja na perspectiva de língua materna ou para falantes de outras línguas, requer uma preparação do professor para lidar com os desafios impostos pela própria diversidade de uso da língua, nos espaços onde é idioma oficial e, também, fora dele.»

Considerações da linguista brasileira Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) sobre uma experiência de formação docente feita na perspetiva pluricêntrica da língua. Crónica incluída no programa Páginas de Português na Antena 2, em 30 de outubro de 2022.

«Será em África que teremos mais falantes de português»

«A língua portuguesa é a quarta mais falada no mundo, e se «a língua é poder» não lhe basta ser, é preciso ser reconhecida como tal» – diz a presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Ana Paula Laborinho, em entrevista ao semanário Expresso, de 1/10/2016.

O potencial da língua que maltratamos

«Uma conferência sobre os 30 anos de Português na União Europeia [realizada em Lisboa em 26/09/2016, no Museu do Oriente], não mereceu atenção da imprensa diária, que por acaso precisa dessa matéria-prima para trabalhar. Mas isto é apenas o corolário da falta de estratégia a que nos últimos 40 anos os sucessivos governos têm votado o português. (...)», escreve o jornalista Nicolau Santos, neste artigo publicado no semanário Expresso de  1/10/2016, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.

«Floresça e viva a portuguesa língua»

No contexto das comemorações do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, o atual ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, realça a crescente afirmação global da língua portuguesa, sublinhando: «O que é promover a língua portuguesa? É promover a sua afirmação como língua internacional, de comunicação e de negócios. É promover o seu ensino, em todos os níveis. É promover o seu uso, quotidiano e cultural. É promover a criação que se exprime em português. E é promover o diálogo e a cooperação entre todos os seus falantes, e as comunidades, nações e países que eles formam.» Artigo publicado no Jornal de Notícias de 5/05/2016.

Portugal na CPLP: um entre iguais

«A língua que nos une e queremos valorizar é uma língua policêntrica e pluricontinental; integra múltiplas variedades, todas de igual valor», acentua, neste artigo publicado no semanário Expresso do dia 25 de março de 2016, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, destacando, em concreto, «o reforço do Instituto Internacional da Língua Portuguesa e a ênfase na produção de conteúdos digitais» em português. Uma tomada de posição na sequência da oposição de Angola, em particular, a Portugal assumir o secretariado executivo da CPLP, como estava previsto para este novo mandato de quatro anos, e que vai ser assumido, primeiro, por São Tomé e Príncipe.